Livro 01 - CONCLUÍDO.
Livro 02 - CONCLUÍDO.
Livro 03 - CONCLÚIDO.
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✔HISTÓRIA FICTÍCIA DE MI...
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Estou estranha. Iggor diz que sou filha dele com a famosa mexicana. Diferentes pessoas citaram-na em algum momento. Ela foi importante!
Ou somente alguém que "causou" muito e por isso jamais saiu da boca deste povo. A primeira vez que ouvi falar dela, foi há muitos anos atrás, pela boca de Gabriele Maria, vulgo Luna, quando perguntei-lhe se o proprietário da casa em que morávamos de aluguel lá em Sidney, vulgo Iggor, era solteiro e, a coisinha respondeu-me: Iggor é viúvo de uma mexicana. Lembro-me de termos estendido o assunto e Gabi apesar de estar escondendo sua identidade, não mudou os nomes e as situações, disse-me que falecida esposa de Iggor chamava-se April e havia sido assassinada no ambiente de trabalho.
Eu sou filha deles?
Ah, isso não entra na minha cabeça. É uma sensação estranha. Eles não me apresentaram provas enquanto contavam a história com tanta convicção.
— Pensando na sua mãe? — Iggor me aborda enquanto vasculho a casa, cômodo a cômodo atrás de Aaron.
— Melina disse que Aaron estava aqui nesta casa, mas não o encontro. Estou cansada agora. Exausta na verdade. Não o encontrei. Ai que canseira — reviro os olhos após dar-lhe uma resposta bem diferente da pergunta que me fez.
— Se tiver mais dúvidas, este é o momento de perguntar. — Ele insiste.
Eu puxo uma cortina e vejo uma bolsa de mão feminina de marca. O que mais me chama atenção nela, é uma mancha no couro da alça.
— Óh! — Aponto para o objeto.
Iggor se abaixa e pega a bolsa, abre e encontra dentro dinheiro e vários passaportes diferentes com a foto do mesmo homem.
— Fica atrás de mim — ele manda saindo.
Eu o sigo. Ele liga pra alguém e encontra Melina saindo de um dos banheiros. Ela verifica a bolsa e suspira.
Vejo meu celular na mão dela
— Encontrou meu celular? — Pergunto-lhe.
— Este? — Ela o gira no ar e joga dentro da bolsa suspeita. — Peguei. Encontrou Aaron?
— Não! — Respondo. — Porque pegou meu celular? Ei, esta bolsa estava escondida atrás de uma cortina no ultimo quarto do lado de lá — aponto.
— Sabe... Eu mudei de pensamento. Quer ouvir o que penso agora, depois de pegar nesta bolsa que estava no quarto do lado de lá, que é o quarto da Luninha?
— Você é a rainha do jogo de damas certo? Porque não mete o louco então e sai dando cabeçada nas outras peças, "queen of miséria"— Ironizo.
Ela entende e racha de rir.
— Eu sou uma peça fora do jogo — me responde ela. — Sou a peça que falta.
