Dois | Os Fins Justificam os Meios.

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 "Nos vídeos e fotos que eu consegui,você aparece sendo drogado por Ruby enquanto está distraído me assistindo dançaf

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"Nos vídeos e fotos que eu consegui,você aparece sendo drogado por Ruby enquanto está distraído me assistindo dançaf. Ela estava trabalhando como garota do hotel Glow. Após ser drogado, as moças, incluindo Ruby falam com você e o atiçam me agredir. Você me bateu muito, parecendo um animal irracional. O hotel foi evacuado e o Rod entrou chutando o meu corpo verificando se eu havia morrido. A doutora Maluma entra, salva a minha vida e dá uma surra em Rod. Você desaparece após me agredir e por outra câmera de segurança, aparece ajoelhado aos pés de uma mulher ruiva. Você a abraça e ela te leva embora".

O que Renata disse, vem a confirmar todas as minhas suspeitas, no entanto, a parte que ela ressalta que eu a agredi ferozmente, atordoa-me. Eu não tenho lembranças deste fato. Minhas lembranças terminam com Renata dançando sobre o piano. Mas em pesadelos, eu me vi a empurrando e o seu corpo ensanguentado, porém, nunca imaginei que fossem lembranças reais.

Peço perdão a Renata e digo-lhe que só sairei de Sydney com ela ao meu lado, como eu pretendia fazer na noite em que por uma jogada planejada por Theodore e Ariele, fui desviado do meu caminho - o aeroporto - e induzido a passar antes no hotel Glow.

- Eu não vou com você, mas não é por causa da agressão a mim... Pois vi as gravações e não posso te culpar. Você foi drogado e incentivado a me agredir, mas eu posso ter poder sobre minhas próprias escolhas e a minha decisão é ficar onde estou. Eu decido para onde vou, com quem quero ir, quando irei e não será com você... - Ela responde minha afirmação de que a levarei comigo.

Não irei debater com ela este assunto, mas já decidi, eu não saio de Sydney sem Renata.

- Já está decidido! - Afirmo.

- Eu não vou...

Ela não está entendendo, não cometerei o mesmo erro duas vezes. Renata vai comigo nem que seja amarrada.

- Você não entende... - Lamento pela sua negação diante da minha decisão. - Renata, eu amo você e...

- Pois engula seu amor e morra de indigestão.

Ela me irrita com sua teimosia. Renata não ouve o que eu digo, então, eu paro de ouvi-la. Deixo-a falando com as paredes.

- Você me chamou de pobre, interesseira e oportunista. - Renata me acusa. Aos gritos - Pobre eu sou, isso é correto. Oportunista até tentei ser, mas o meu orgulho e caráter não me permitiram... Então essa afirmação é incorreta. E interesseira, se eu fosse já estaria no quarto casamento e com três filhos de lado recebendo pensão todo mês.

Retorno a sua presença e devo responder-lhe que o ser humano é interesseiro.

- Isto não é ofensa! Eu cresci rodeado de interesseiros. Eu sou interesseiro. - Exponho a ela o meu modo de pensar e ela se assusta com a minha sinceridade. - Eu me interessei por você, então, sou um interesseiro? Isso não me ofende e não deveria te ofender.

Segundas Intenções » AARON - Série Irmãos Cartier « (Vol. 1, 2 E 3) Onde histórias criam vida. Descubra agora