Capítulo 2: Confissão

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Luana nos teletransportou para uma fazenda que ficava a alguns Km de Bangkok a morena junto a Ramon se apressaram para levar Kecy para um dos quartos a japa estava inconsciente e perdendo muito sangue mas antes de entrarem no quarto Luana me mandou tomar um banho e relaxar pois mais tarde iríamos ter uma longa conversa, eu mas do que ninguém preciso ter essa conversa, meu corpo esta pesado, minha mente cansada, estou faminto e preciso de um banho, então respeitei o pedido de Luana e fui direto para o chuveiro, ao entrar no banheiro tirei minha roupa e joguei no cesto, liguei o registro e deixei a água penetrar em meu corpo, peguei a bucha e deslizei a mesma pelo meu corpo suavemente, a sensação que eu estou tendo nesse momento é de pura paz, ok Kecy poderia morrer a qualquer momento no quarto ao lado mas tirando esse fator o resto estava indo perfeitamente bem, após terminar o banho desliguei o registro e saindo do box do chuveiro, percebi que não havia nenhuma toalha.


-

Que ótimo.


Abri a porta do banheiro e olhei a minha volta, não havia ninguém por perto, peguei minha camisa no cesto e cobri meu membro, corri escada a cima olhando para trás, senti meu corpo colidir com algo ou alguém que estava a minha frente, deixei a camisa cair e ouvi um leve gemido, olhei para frente e vi Ramon alisando seu ombro direito, acho que acabei machucando ele acidentalmente o loiro me encarava com um sorriso gentil que logo se foi quando ele deslizou seu olhar para baixo da minha virilha, seu rosto ficou tão vermelho quanto um pimentão.

- Me desculpe eu te machuquei? (Perguntei a Ramon enquanto pegava a minha camisa no chão)

- Ta.... Ta tudo bem Jackson, o banheiro não tem toalhas desculpe por não ter avisado antes.

Voltei a me cobrir e percebi como ele ficava fofo com vergonha, sorri com aquela situação e passei uma das minhas mãos na sua cabeça.

- Como você tá? Fiquei preocupado e procurando por vocês durante esse ano que se passou. (Eu disse)

- Eu estou bem, obrigado!

O tom de pele do loiro volta ao normal.

- No começo estávamos assustados e acabamos pensando que o pior pudesse ter acontecido com todos da escola, mas nunca deixamos de procurar por vocês. (Ramon diz sem me olhar)

- Deixa eu me trocar e vamos conversar com calma, Kecy tá bem?

Ramon finamente me olhou e mordeu o lábio suavemente

- Eu queria dizer quem sim, mas eu e Luana não somos médicos, e não conhecemos ninguém que possa ajudar, limpamos as feridas dela e paramos o sangramento, mas o estado dela não é bom, vou tentar ajudar ela com o meu potencial, diminuindo o tempo ao redor dela assim podemos pensar em algo melhor.

- Seu poder não tem um alto custo quando você o usa? Digo você nem aguenta manter o tempo parado por longa duração imagina fazer isso repetidas vezes ao dia. (Disse meio incomodado)

- Não se preocupe peladão eu vou ficar bem, vou preparar algo para você comer, vai se vestir e encontrar a Luana ela ta inquieta querendo falar com você.

O mais velho desce as escadas e vai em direção a cozinha, fui até o quarto me vestir, ao entrar no quarto me dei conta que o lugar por mais que fosse localizado em um espaço rural eram bem bonito e arrumado, e isso me deixa ainda mais curioso de como esse lugar não foi destruído durante esse tempo, fui até o guarda-roupa e vi que as peças lá dentro não eram nem um pouco do meu estilo mais também não iria reclamar pois estava andando com a mesma roupa por dias na cidade, vesti uma camiseta xadrez preta com um calça jeans e fui ao encontro de Luana.

Os Escolhidos (Livro 2: Apocalipse) Onde histórias criam vida. Descubra agora