Capítulo 3: Dilema

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Não é possível que o mundo esteja testando meus limites, eu gostaria de fingir não ter ouvido esse grito nas proximidades da fazenda, Luana, Ramon e eu corremos para a varanda da casa e mal vimos a jovem correndo desesperada de hospedeiros que a perseguem, conforme a jovem se aproxima da casa mas nítido fica sua aparência, a garota tinha um semblante jovem como de uma colegial, ela nós vê e volta a gritar por ajuda, uma onda de luz explodiu levemente ao me lado Luana acaba de se teletrasportar junto a Ramon para frente da garota, a morena pega a garota pelos braços e a empurra para trás, Ramon ergue uma de suas mãos e uma única palavra sai de sua boca, seguida de um estalar de dedo.

- T-I-M-E (Tempo)

Naquele mesmo instante o tempo a nossa volta parou, o loiro vai até a garota e pergunta se estava tudo bem, a reação da mais nova era se pura surpresa, tudo que a jovem podia fazer era acenar positivamente com a cabeça afirmando estar bem, me juntei aos dois e vi que ela me parecia ser realmente bem nova.

- Ei garota não vai responder a pergunta? (Eu disse)

- Jack. (Luana me repreende)

- Me desculpe, eu... Eu estou bem. (Disse a garota) - Como vocês fizeram isso?

Não vi por que responder a pergunta dela, Luana toca os ombros da garota e diz ser uma longa história mas Ramon disse que não a tempo para responder, Luana volta a desaparecer perante aos meus olhos, ela retorna segundos depois com três armas em mãos, ela passa uma arma para cada um de nós exceto a jovem, Lua nos manda atirar na cabeça e no coração pois esses eram os pontos vitais dos seres humanos, aproveitamos a chance das criaturas estarem imóveis e fuzilamos todos eles, quando Ramon volta a soltar o tempo os hospedeiros caíram no chão sem vida, olhei para o loiro e vi suas pernas fraquejarem corri em sua direção e o segurei antes da queda.

- Obrigado Jackson. (Ramon disse)

- Não me agradeça, eu não fiz nada. (Limpei seu nariz que começa a escorrer sangue) - Vem vamos entrar. (Peguei Ramon no colo e o levei para dentro da casa, Luana e a garota foram logo atrás)

Deito Ramon na cama do quarto e peço para que ele descanse, sai do quarto e procuro por Luana, chegando na sala ouvi sua voz e da jovem desconhecida elas estavam conversando na sala enquanto Luana limpa os ferimentos da garota, me sentei na poltrona próximo a elas e fiquei observando calado enquanto as duas conversavam, Luana pergunta o nome da garota que não demora a responder.

- Me chamo Clara.

Luana finaliza os curativos e volta a interrogar a garota dessa vez as perguntas eram o que a garota fazia naquela área a essa hora da noite? E também a questiona por estar sozinha sabendo dos perigos que o mundo estava oferendo, Clara responde que já estava fugindo os hospedeiros por semanas desde que os pais dela morreram mas a garota reforçou que durante esse tempo não esteve sozinha ela disse ter encontrado muitas pessoas pelo caminho mas todos acabaram sendo mortos exceto o seu amigo, fiquei observando atentamente cada palavra que saia de sua boca, eu tive pena de encontrar mas uma pessoa que perdeu seus pais para esses monstros, a jovem de cabelos cacheados colocou suas mãos sobre as de Luana e implorou a morena para que nós a ajudasse a encontrar seu amigo.

- Amigo? (Perguntei)

Ela acena positiva com a cabeça e volta a dizer que os dois fugiram juntos a um curto período de tempo mas acabaram separando em Bangkok enquanto procuravam por comida, Luana conforta a jovem dessa vez colocando uma das mãos sobre as mãos da garota.

- Fica tranquila, vamos fazer o possível para encontrar seu amigo, enquanto isso pode ficar com a gente você vai ser super bem vinda. (Disse Luana)

Um sorriso apareceu no rosto de Clara que segurava para não chorar, ela se levanta e faz uma reverência para Luana logo após para mim.

Os Escolhidos (Livro 2: Apocalipse) Onde histórias criam vida. Descubra agora