- ᴘʀɪsᴀ̃ᴏ ᴅᴏᴍɪᴄɪ́ʟɪᴀʀ...❣︎
...☼︎ 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑠𝒉𝑒𝑑°____✍︎
[+18] Any Gabrielly teve cinco anos de sucesso na vida do crime. Nasceu no Brasil e foi se mudando pra vários lugares, até chegar em Los Angeles, Califórnia, onde finalmente foi presa
Seu caso...
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A noite que eu passei naquela cela pode ser considerada uma das piores da minha vida. Acordei com uma puta dor nas costas, meu pescoço todo estralava, o que era estranhamente gostoso
Eu ainda estava com a roupa do dia anterior, e necessitava de um banho mas conhecendo aqueles filhos da mãe, não iriam nem aparecer se eu chamasse. Eram uns desnaturados! Quem disse que bandido não é gente?!
Fiquei andando de um lado pro outro, aquele lugar já estava me dando nos nervos, e olha que só havia se passado um dia
Estava sentada em minha cama, com um braço apoiado em meu joelho que estava levantado e o outro na cama, deixando meu corpo firme. Eu olhava pra parede pensando em várias coisas, até que ouvi uma voz vindo do lado de fora da cela.
— Any Gabrielly Rolim Soares? - a voz pronunciou, mas eu não olhei pra pessoa. Era um homem, certeza
— a própria - respondi mantendo meu olhar na mesma direção
— eu sou Noah Urrea, seu advogado
Olhei pro homem parado do outro lado das grades, que vestia um terno preto e segurava uma mala. Minha boca se abriu ao ver a aparência daquele Deus grego. Acho que nunca vira alguém com aquelas feições, até porque no meu país isso não era comum
— nossa senhora dos olhos verdes, que porra é essa? - falei inconformada com aqueles olhos — e que cabelos castanhos! cara, você é uma delícia! - exclamei com a testa franzida — se seu rosto é assim, imagino como deve ser o físico
— ok, já acabou? - nossa ignorante. E é porque eram elogios, imagina o que ele diria se fossem xingamentos — eu sou seu advogado e lhe peço que mantenhamos uma relação de respeito
— vou pensar - falei não dando muita importância ao que ele falara — então... quem te contratou?
— ninguém, eu me interessei pelo seu caso e peguei, agora nós precisamos conversar - ele fez um sinal pra alguém que eu não vi e um policial chegou pra abrir a cela
— ah você é aquele policial mal educado que me trouxe pra cá a força ontem, né?
Ele agarrou meus braços e os colocou pra trás
— ai caralho, eu sou uma dama e não uma das suas vadias que tu pega do jeito que te da na telha
— cala a boca Gabrielly
O policial me algemou e eu fui levada para a mesma sala onde eu conversei com aquele delegado chato, a sala de interrogatório. Sentamos nas cadeiras e o policial saiu, nos deixando a sós, apenas com uma lâmpada fraca sobre nós dois
— bom, sua ficha criminal não é nada pequena, vou ter muito trabalho com você
— por que se interessou pelo meu caso?
— é um caso difícil, um desafio, quero descobrir o que motivou uma mulher tão bonita a fazer todas essas coisas - ergui as sobrancelhas e sorri com o elogio — mas principalmente, quero vencer uma aposta