15 - ɪᴍᴘᴇʀᴀᴛɪᴠɪᴅᴀᴅᴇ

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— Any! Any!

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— Any! Any!

Me assustei com a voz de Sabina que adentrava meu quarto correndo e sorrindo, parecendo uma criança de oito anos. Sinceramente, às vezes eu custava a acreditar que ela já era uma mulher de vinte anos

— Que merda! Deixa de ser alarmosa

— Desculpa. Então, eu preciso de você

— E quando não precisa?

— Lembra que semana passada você levou a gente pra Stereo Nightclub

Assenti com a cabeça

— Pois bem, o Alex me convidou pra ir de novo, só que o Noah não vai deixar, eu tenho certeza

— Ele não tá mais liberal?

— Tá, mas não a ponto de me deixar ir pra uma casa noturna com meu namorado

— Namorado? - sorri maliciosa

— Bom, ficante na verdade, eu não sei o que somos um pro outro. Enfim, me ajuda?

Ela uniu as mãos embaixo do queixo e fez biquinho

— Dá última vez quase que nós nos demos muito mal, por pouco Noah não te viu chegar de madrugada

— Por favor, Any. Pensa pelo lado bom, se eu sair, vocês podem transar a vontade

— Como se já não tivéssemos transado com você em casa

— Nem me fale, eu só tava tentando esquecer. Por favor, por favor, por favor, por...

— Chega! Que seja, eu te ajudo, só para de me pertubar

— Ah obrigada! Você é a melhor!

Sabina se jogou em cima de mim em um abraço, o que me fez rir

[...]

— Como eu estou

— Eu que te produzi, óbvio que tá linda

Ela sorri animada. Seu celular vibrou dentro da bolsa, era uma mensagem de Alex avisando que já estava esperando

— Vamos - chamei

Chegamos na escada e de longe vimos Noah sentado no sofá mexendo no computador. Sabina me olhou perguntando com os olhos o que faríamos

— Deixa comigo - susurrei

Desci as escadas normalmente, como se nada estivesse acontecendo e o abracei por trás, deixando nossas bochechas coladas

— E aí, gatão

— Eu tô ocupado, Any

— Até pra mim? - perguntei enquanto fazia um sinal para que Sabina descesse

ⁿᵒᵃⁿʸ | 𝗽𝗿𝗶𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝗺𝗶𝗰𝗶𝗹𝗶𝗮𝗿 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora