- ᴘʀɪsᴀ̃ᴏ ᴅᴏᴍɪᴄɪ́ʟɪᴀʀ...❣︎
...☼︎ 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑠𝒉𝑒𝑑°____✍︎
[+18] Any Gabrielly teve cinco anos de sucesso na vida do crime. Nasceu no Brasil e foi se mudando pra vários lugares, até chegar em Los Angeles, Califórnia, onde finalmente foi presa
Seu caso...
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A ida de Any não fez bem nem pra Sabina e nem pra mim. Ambos sentíamos falta dela, mesmo sabendo que ela tinha sido a responsável pela perda da nossa amada Sina
Na hora que eu descobri, minha raiva me impediu de pensar direito, de controlar minhas palavras, minhas atitudes... Eu queria que de algum jeito, ela pagasse pelo que fez, mas quando conseguir que ela pagasse, me arrependi na mesma hora, e eu odiava isso pois era como se eu estivesse traindo Sina, querendo mais que tudo estar com uma pessoa que a matou
Era horrível pensar que eu estava passando por aquilo de novo. Será que todas as vezes que eu encontrasse alguém que me fizesse feliz eu teria que sentir falta dessa pessoa?
A preocupação com Any partia meu coração todos os dias. Eu daria tudo para saber onde ela estava, O que estava fazendo, se estava bem... E se ela estivesse machucada? Sofrendo? E se tivesse se envolvido com alguém que a estava fazendo mal? Pensar nessas coisas sempre arrancava lágrimas de mim, e eu não duvidava que Sabina também derramasse lágrimas com a ausência e falta de notícias de Any
- Noah - ela adentrou meu escritório com uma expressão séria - Vou direto ao ponto: vou contratar uma empregada
- Não já estava acostumada a fazer as coisas de casa?
- Sim, mas agora que eu tô estudando fica complicado dar conta de uma casa desse tamanho sozinha
- Então faça o que achar melhor só por favor, não contrate qualquer pessoa
- Tudo bem, vou anunciar em um site que preciso de uma empregada, a partir daí vamos ver o que acontece
Sabina saiu da minha sala e minutos depois, eu também saí. Fui até a cozinha beber um pouco de água, mas enquanto estava lá, tive a impressão de ouvir um barulho vindo da janela. Quando olhei vi um vulto de alguns cachos negros se mexendo e saindo da minha visão
Sim, eu pensei nela, pensei brevemente que poderia ser ela, mas ao mesmo tempo que meu coração queria acreditar que era a razão falava que não era, pois as chances eram mínimas
Fui até a porta da sala e a abri, na esperança de descobrir quem era a tal pessoa que estava na janela, mas ao abrir apenas avistei um carro bem moderno deixando a calçada onde ficava minha casa. O vidro era muito escuro por isso não pude identificar quem era
- O que tá fazendo aí fora? - perguntou Sabina
- Nada, só vim confirmar uma coisa
- Confirmou?
- Mais ou menos
- Certo. Tenho que fazer um trabalho na Mcgill, volto em apenas algumas horinhas
- Tá bom, cuidado
- E a noite vou dar uma saída com umas amigas da faculdade, espero que não se importe
