26 - ᴘᴏʀ ᴜᴍ ғɪᴏ

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Soltei o revólver no chão e observei a camisa dele formar uma grande mancha de sangue

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Soltei o revólver no chão e observei a camisa dele formar uma grande mancha de sangue. Minhas pernas bambearam e eu ainda não acreditava no que tinha feito

— Noah...

Ele quase caiu no chão mas eu o segurei e o deitei em minha cama. Seu rosto começou a suar frio, e várias expressões de dor iam se formando em seu rosto junto com gemidos baixos

Meu desespero quase não me deixou pensar direito. Eu teria que ligar para algum médico, mas o único celular da casa eu havia jogado pela janela

— Espera um pouco, eu vou pegar o fixo

Corri até o escritório dele e tentei usar o telefone de lá, mas devido a chuva tão pesada o sinal havia sido cortado. Noah não estava em condições de andar, portanto eu não fazia a mínima ideia do que fazer

Voltei para o quarto e o encontrei em minha cama, do mesmo jeito de como eu o deixei. Ele se contorcia para vários lados e quase gritava

— Noah, o que eu faço?

"Como se ele fosse conseguir pensar em alguma coisa. Pensa, Any, pensa!"

— Já sei, aguenta firme que eu volto daqui a pouco

Então andei até a porta

—  Não... Não me deixa aqui sozinho

— Eu preciso, não tem mais nada que eu possa fazer. Eu volto rápido

E saí correndo de novo

Nem me importei de sair na chuva, fui até a garagem e tirei o carro dele dali o mais rápido que pude. Dirigi para não muito longe, Até chegar na casa de uma pessoa que poderia me ajudar na certa

Bati na porta repetidas vezes até que a pessoa abriu

— Any, o que faz aqui nesse temporal?!

— Joalin, eu preciso de você agora!

Joalin também fazia parte da gangue, não era dos que roubavam para ficar ricos - como Dylan e eu - mas assim como Sofya, ela era dos que roubavam o suficiente para se sustentar. Ela não tinha nenhuma formação, mas tinha muita influência com a medicina, e era sempre ela que curava nossos amigos quando precisavam

— Claro, o que aconteceu?

— Pega as suas coisas de hospital e vem comigo, rápido!

Ela obedeceu na mesma hora, e entrou no carro comigo. Eu a levei até em casa e no caminho contei o que tinha acontecido

Entramos e fomos rapidamente até meu quarto e lá estava ele ainda pior do que quando eu o deixei

— Shhh, calma, eu tô aqui

Acariciei seus cabelos, tentando confortá-lo

— Arruma os travesseiros dele, Any

Fiz o que Joalin falou, e deixei sua cabeça mais baixa

ⁿᵒᵃⁿʸ | 𝗽𝗿𝗶𝘀𝗮̃𝗼 𝗱𝗼𝗺𝗶𝗰𝗶𝗹𝗶𝗮𝗿 ✔︎Onde histórias criam vida. Descubra agora