- ᴘʀɪsᴀ̃ᴏ ᴅᴏᴍɪᴄɪ́ʟɪᴀʀ...❣︎
...☼︎ 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑠𝒉𝑒𝑑°____✍︎
[+18] Any Gabrielly teve cinco anos de sucesso na vida do crime. Nasceu no Brasil e foi se mudando pra vários lugares, até chegar em Los Angeles, Califórnia, onde finalmente foi presa
Seu caso...
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Quando amanheceu, eu sabia que teria que olhar na cara de Noah, até porque ele precisaria de mim, eu só não sabia como faria isso. O que eu diria para ele? Como explicaria eu ter lhe dado um tiro?
Noah ainda estava dormindo quando eu acordei, e, sabendo eu que ele não estava em condições de fazer muita coisa, comecei a pensar em como faria um café da manhã.
Era nessas horas que Sabina fazia mais falta.
Resolvi que torradas seria uma boa ideia, e estava indo tudo bem, até eu ver Noah caminhando pela cozinha com dificuldades.
— Por Deus, Noah! Como você é irresponsável!
Fui até ele, apressada.
— Mas...
— Vamos pro sofá agora!
— Any, não precisa desse exagero.
Consegui fazê-lo se deitar no sofá.
— Exagero? Você levou um tiro a menos de doze horas!
— Mas a ferida já tá fechada.
— Não significa que você pode ficar descendo e subindo essas escadas o tempo todo. E se os pontos abrirem?
— Para de pensar o pior.
— Olha, eu só...
E a torradeira fez barulho.
— Torradas?
— Se tiver insatisfeito pode fazer seu próprio café da manhã.
— Posso mesmo?
— Não.
Fui à cozinha e coloquei as torradas no prato, junto com o café na xícara e level para ele no sofá.
— Da última vez que você tomou conta de alguma comida, minha irmã foi parar no hospital, não sei se me sinto seguro comendo isso.
— Ah mas você vai, porque por mais que você queira bancar o idiota nós dois sabemos que não é, e você sabe que se não comer vai ficar com fome.
— E se eu preferir ficar com fome?
— Você também sabe que eu não vou permitir, nem que eu enfie essas torradas pelo seu fundo, então para de dar chilique e engole essa porra.
— Acordou mal humorada hoje? - ele perguntou e deu a primeira mordida na torrada.
— Eu sei lá.
— Sabe que precisamos conversar, não sabe?
— Precisamos nada.
— Claro que precisamos
— Eu vou... arrumar o que eu baguncel na cozinha. Bom proveito.
É óbvio que eu adiaria aquela conversa até onde conseguisse. Eu sabia que estava errada, mas eu nunca admitiria isso para ele, e se fossemos conversar sobre, era algo que eu teria que fazer uma hora ou outra.