- ᴘʀɪsᴀ̃ᴏ ᴅᴏᴍɪᴄɪ́ʟɪᴀʀ...❣︎
...☼︎ 𝑓𝑖𝑛𝑖𝑠𝒉𝑒𝑑°____✍︎
[+18] Any Gabrielly teve cinco anos de sucesso na vida do crime. Nasceu no Brasil e foi se mudando pra vários lugares, até chegar em Los Angeles, Califórnia, onde finalmente foi presa
Seu caso...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quando Noah saiu de casa dizendo que provavelmente já haviam encontrado o cupado pela morte da Sina, foi quando o meu nervosismo se iniciou. Pensei no que aconteceria se tivessem chegado em mim, e no que ele faria quando descobrisse. Saber pela minha boca já seria muito ruim imagina saber pela boca de outra pessoa
Não fiquei tranquila até ouvi a porta da frente ser batida com força, e naquele momento eu soube que era hora de eu lidar com as consequências dos meus atos
Caminhei pelo corredor até parar no meio da escada e encontrá-lo encostado na porta com os olhos vermelhos, indicando que havia chorado. Não consegui falar nada, pois o nó que se formou em minha garganta não permitiu, e mesmo que tivesse permitido, eu não saberia o que dizer a não ser:
- Noah, eu... - nem consegui pensar em como terminar a frase
Ele se desencostou da porta e foi para o centro da sala onde podia ter uma visão mais ampla de mim
- Você a matou - ele sussurrou de uma forma que eu pude ouvir - Foi o que o detetive disse, mas... Não pode ser verdade, pode? Porque eu confio cegamente em você, e se tivesse matado ela você me diria, então me fala que isso é um engano. É só disso que eu preciso, que você diga, porque eu vou acreditar no que disser
Diante daquelas palavras, eu não consegui dizer nada, nem fazer nada além de simplesmente deixarem minhas lágrimas caírem
- Me responde, Any Gabrielly, acaba com esse silêncio torturante, me fala que você não a matou
- Eu a matei, Noah. Ordenei que dois homens a estuprassem e no final atirei nela
Ele passou a mão no rosto e pegou o vaso sobre a mesinha de centro, para atirá-lo na parede, depois balançou a cabeça rapidamente
Desci o resto das escadas, e mesmo com medo me aproximei dele por trás e toquei em seu ombro de leve, tentando fazer com que se virasse e olhasse para mim
- Não encosta em mim com essas mãos que mataram a Sina
- Pode acreditar, esse fato dói tanto em mim quanto em você
- Acreditar? Eu acreditei em você e o que eu ganhei com isso?!
Naquela hora, Sabina desceu correndo as escadas
- Gente, que gritaria é essa aqui?
E a parte dois do meu coração partido começaria nesse exato momento
- Sabe a sua amiga? Sua melhor amiga que você tanto ama? Ela matou a Sina, Sabina!