Capítulo 41

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Todas as vezes sem exceção quando meus lábios apenas encostam o do Gabo, é como se fosse a primeira vez, o frio na barriga, a vontade de chorar e rir ao mesmo tempo, esse turbilhão de emoções me faz ter a certeza de que sim eu preciso dele para so...

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Todas as vezes sem exceção quando meus lábios apenas encostam o do Gabo, é como se fosse a primeira vez, o frio na barriga, a vontade de chorar e rir ao mesmo tempo, esse turbilhão de emoções me faz ter a certeza de que sim eu preciso dele para sobreviver tanto quanto o ar.

Nos afastamos um pouco apenas para respirar, com as testas grudadas uma na outra, buscando o fôlego sem que os sorrisos saiam dos rostos.

- Eu quero você mais do que qualquer coisa que existe em todos os mundos possíveis, eu te amo tanto que dói, bem aqui. - Ele aponta para o próprio peito.

- Às vezes somos tão imaturos, mas é o amor jovem, é para ser assim, para sentir mais, sentir medo, fogo, necessidade porque para nós é como se amanhã não existisse e talvez não exista mesmo, ainda mais que estamos prestes a entrar em uma batalha. - Rio soprado recebendo uma careta dele. - Mas errando que aprendemos cada vez mais e é por isso que eu te peço desculpas por as vezes não enxergar o seu lado. - Meus dedos tocam a sua face enquanto ele tenta não fechar os olhos para mantê-los imersos no meu.

- Eu também tenho que me desculpar, eu não deveria ficar com ciúmes de tudo e todos, não é saudável ainda mais que passaremos o resto da vida juntos. - Eu assinto tomando sua boca com a minha.

Gabo me guia de volta para cama ficando por cima de mim, sinto suas mãos passearem pelo meu corpo enquanto nossos lábios não se desgrudam um segundo, ele começa a desabotoar minha camisa se afastando um pouco ofegante para prestar atenção no que está fazendo.

- Essa camisa é minha? - Ele pergunta fitando o meu rosto com uma sobrancelha erguida.

- Estamos no mesmo quarto em que você ficou se não percebeu. - O vejo assentir enquanto termina o que estava fazendo.

Depois que ele me despiu primeiro na parte de cima eu faço o mesmo com ele só que com menos calma, então um pouco quentes demais nos vemos nus.

- Você é linda. - A voz cada vez mais rouca de Gabo me faz estremecer enquanto seu toque fica mais pesado, literalmente apertando cada pele exposta da meu corpo.

Nossas respirações descompensadas têm uma quebra drásticas quando nos unimos pelo íntimo, me sentir preenchida com ele enquanto nossos corpos se movimentam para tornar o momento mais inesquecível e consequentemente barulhento, é simplesmente inexplicável.

Cada vez que eu e o Gabo nos conectamos desta forma e como se não existisse mais problemas, só nós dois fazendo e vivendo o amor que fomos criados, predestinados, para isso, e é nesses momentos de puro extacsi que eu apenas agradeço.

- Linda... - Gabo sussurra entre meus lábios. - Eu te amo. - Nossas bocas só se separam para que eu receba um elogio dele.

Suas mãos não deixam de deslizar em cada lugar de pele possível enquanto as minhas arranham suas costas descontando toda as sensações que o meu corpo está sentindo.

- Te amo para sempre e mais um dia- Dizemos em uníssono como se fosse combinado, mas é o que realmente sentimos.

Venho pensando tanto sobre sentimentos que cheguei à conclusão de que eles sãos os que nos move.

***

Eu e Gabo não somos acordados por ninguém, chego a estranhar quando abro os olhos e vejo pela pequena janela do quarto que o sol já se encontra alto no céu.

Tiro a coberta que nos cobria vendo os nossos corpos nus, o que me deixa rubra ao lembrar da noite passada.

- Blue. - Gabo me chama com uma voz rouca de sono me puxando para perto de si. - Vamos dormir um pouco mais, hum? - Ele beija entre meus cabelos, enquanto relaxo em seu abraço.

- Não acha estranho não nos chamarem para o... o funeral? - Viro para fitá-lo.

- Você queria ir? - Ele pergunta, mas eu nego com a cabeça.

- Não me dou bem com essas coisas, talvez soe meio incessível, mas não me sinto bem em ver alguém morto e me despedir de um corpo sabendo que não vou ter resposta, talvez seja por isso que não me sinto mau de não ter me despedido do meu pai, mas me sinto horrível por ter sofrido pela morte da minha mãe sendo que ao menos era ela ali, só era uma Banshee cansada de me criar. - Gabo leva suas mãos ao meu rosto enxugando com a palma as lágrimas que ao menos percebi ter deixado cair.

- Eu tô aqui, agora somos nós dois contra mundo. - Ele sorrir mínimo beijando a ponta do meu nariz.

- Estou feliz por isso. - Digo dessa vez beijando profundamente.

Nos levantamos da cama alguns minutos depois de jogar conversas fora e até mesmo contar um para o outro que aconteceu esses dias distantes.

Depois de um banho demorado e juntos, vestimos as roupas mais confortável que achamos, não só pelo conforto, mas porque o Gabo insistiu por estar sentindo algo estranho, eu como nunca duvido dele faço o que o mesmo pede sem hesitar, mas um pouco preocupada com o que pode acontecer.

Saímos do quarto, mas não avistamos ninguém, então começamos a andar para a ala principal e um barulho sequer foi escultado.

- Será que todos foram ao funeral do meu irmão? - Gabo pergunta quando enfim chegamos ao nosso destino o hall de entrada.

- Não sei, está tudo muito estranho, primeiro esse seu pressentimento, agora esse silêncio ensurdecedor e ninguém a vista isso não está me caindo bem. - Digo começando a andar pelo castelo com ele logo atrás. -   Droga. - Minha voz sai alta depois que não encontramos uma alma viva.

- Para onde acha que eles foram? - O meu soulmate pergunta segurando a minha mão um pouco mais apertada do que o normal.

- Não sei, mas isso tem cara de ser coisa da minha mãe, o castelo estelar não é tão longe daqui, ela fez daquele lugar seu próprio show de horrores sumir com todo mundo provavelmente não seria nada. - É o que respondo me sentindo iriada por me sentir mãos atadas.

Quando Gabo está prestes a falar algo, eu quase vou ao chão com o susto que tivemos um vulto extremamente horripilante nos faz colar um no outro.

Antes que nós dois saíssemos do lugar, somos derrubados bruscamente contra o piso duro, a dor que sinto no corpo só não é comparada ao susto, medo, que senti.

- Mas o que... - Antes que Gabo termine de falar o que nos atingiu finalmente aparece nos dando tempo apenas de ficarmos de pé e segurar a mão um do outro, não vamos ficar longe um do outro novamente nem que pra isso Romeu e Julieta seja reescrito agora.

- É bom vê-la novamente minha pequena... - Um arrepio se estala em minha espinha com a voz do ser que não consigo identificar pela feição, mas por sua forma de falar.

 - Um arrepio se estala em minha espinha com a voz do ser que não consigo identificar pela feição, mas por sua forma de falar

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Pássaros negros - O Primeiro Reino vol.2 🌟Onde histórias criam vida. Descubra agora