O intruso

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Nota: Possíveis erros serão corrigidos. Este capítulo contém 1720 palavras.



            Ele está de ressaca, ele odeia estar assim, mas o que esperava? Ninguém mandou beber como um louco na noite passada e pior ... Erwin Smith nem ao menos se lembra bem o que fez após o décimo copo de vodca.

Ou era outra coisa?

Ele nem sabe, Hange foi quem lhe entregou aqueles malditos copos, um atrás do outro e por fim, puff! Um borrão!

Ele esfrega os olhos tentando espantar o sono absurdo que sente. Assim que abre os mesmos, logo ele fecha.

-"Nunca mais ... Nunca mais vou beber tanto assim." - Erwin pensa e se levanta.

Ele vai ao banheiro e toma um banho, ele toma os comprimidos padrão para manhãs como essa-que ele já tinha separados no armário da pia.-, penteia o cabelo e sai do banheiro, somente com uma toalha na cintura.

Ele vai até a cômoda do quarto, sem sequer olhar para trás, sem se dar conta de que está sendo observado. Ele pega sua roupa íntima, e roupa do trabalho, mas as analisa bem antes de vesti-las. Erwin estava tão no automático que quando se virou para a cama não notou que ela tinha sido arrumada e não, não tinha sido por ele.

-Cara ... Você é muito lerdo, estou te olhando desde que acordou.

Erwin se assusta e deixa as peças de roupas que segurava voarem. Ele age rápido e pega a arma que mantém escondido em sua gaveta.
Ele se vira e aponta para ... para seja la quem ousou invadir seu quarto.

A pessoa está sentado na cadeira giratória da escrivaninha, com as pernas e braços cruzados, não moveu um só músculo do rosto, mesmo tendo uma arma apontada para si.

Ele sorri de lado, olha Erwin dos pés a cabeça, como se o avaliasse.-Até que não é tão ruim, velhote. Uma pena que e-

Qualquer fala que viria a seguir é interrompida por um tiro certeiro na perna do intruso. Ele arregala os olhos quando o mesmo não demonstra a mínima reação de dor, somente olha pra perna confuso.

-Oh ... Nossa, está doendo!- O deboche transborda em sua voz, ele estica a perna e revira os olhos. Realmente, armas humanas não podiam feri-lo.-Porra, rasgou minha calça favorita, sabia que não devia fazer nada especial. Vocês humanos são sempre ta-

Outro tiro e dessa vez, o invasor revira os olhos irritado, ele se levanta, atravessando o quarto enorme e bem arejado pelas janelas enormes que adornam as paredes, anda até Erwin que agora parecia mais irritado ainda.
O outro homem é baixo, cerca de trinta centímetros menor que ele, ou quase isso, veste roupas pretas, um sobretudo de mesma cor longo- quase até os pés-,os cabelos em um corte bonito e bem alinhado, os olhos então ... Erwin se viu preso naquele azul escuro; quase cinza, antes de ouvir o barulho de um metal se curvando e ver sua arma ser retorcida como massa de modelar.

-Atira agora, humano idiota.

Ele diz e encara Erwin com um olhar desafiador, os braços cruzados e um curvar mínimo nos lábios, um sorriso?

-Quem é você? -Erwin pergunta ríspido, abaixando a arma que agora já não tinha serventia. Essa era sua arma preferida.

-Levi.

Somente, ele fala seu nome e volta a se sentar onde estava, obviamente sem o mínimo interesse de saber o de Erwin, pois ja tinha conhecimento de tudo relacionado aquele homem.

-Como entrou aqui?

-Me teleportei do Olimpo pra ca pelo espaço tempo, usando um relógio mágico.

Ele coloca uma mão em cada encosto de braço da cadeira e começa a bater os dedos ali. Ele é curto e grosso nas respostas, não ha porquê mentir, Levi odeia mentir.

Perdidos  No Tempo -EruriOnde histórias criam vida. Descubra agora