Nota: Possíveis erros serão corrigidos. Este capítulo contém 3140 palavras.
Era o décimo copo, Hange já estava mais do que bêbada, ela mexe nos óculos inquieta e, reclama o tempo todo de como estava carente.
Erwin ja tinha a afastado de sua boca umas doze vezes.—Hange, você não é lésbica? Me solta! —Ele afasta a amiga com cuidado.
Ela é assumidamente lésbica desde os quinze anos, estava em um almoço em família, domingo de Natal quando decidiu contar tudo, claro que estava meio bêbada, por sorte sua família sempre foi muito liberal.
Ela subiu na escada da casa, la no topo, chamou a atenção de todos e disse da forma mais elegante possível.—Agora que todos estão prestando atenção, tenho algo importante a dizer. —Ela espera que todos estejam calados. —Eu gosto de mulher, sou lésbica. Ou seja, —Ela olha para a direita, especialmente para uma mulher de uns quarenta anos, olhos arregalados, chocada.— Tia Melinda, não tem namoradinhos, tem namoradinhas.
O pai e a mãe dela já suspeitavam então, nem foi surpresa, eles estavam se divertindo com a reação de cada um dos parentes presentes.
—Prima Luísa, eu não vou ser a primeira a engravidar, porquê buceta com buceta não gera bebês, você e seu namoradinho idiota perderam a aposta. —Hange diz olhando para a garota que estava em uma poltrona sentada no colo do namorado, Brad é um idiota de marca maior.
Erwin estava chocado, não pela informação mas, pelo modo como esta estava sendo lançada, não era o modo mais apropriado de se assumir.
—Ou seja, podem me chamar do que ja chamavam as escondidas. Pois é isso mesmo, eu gosto, adoro, amo chupar uma buc-
A fala é interrompida por Erwin a puxando pelo braço, se ela continuasse seria um desatre total. Os pais da garota o agradeceriam mais tarde.
—Sou, mas você é tão bonito. Estamos os dois na carência, aliás ...— Ela ajeita os óculos, já era uma mania.
Eles realmente estavam na seca, Erwin não transava ha meses, Hange igualmente.—Tem um cara bem bonito te olhando, o do cabelão, olhos de esmeralda.Erwin enche seu copo novamente e, se vira para olhar na direção onde a amiga estava olhando.
Um rapaz de cabelos longos o olhava, os olhos eram verdes e bonitos, alto e Erwin já tinha ouvido alguém o chamando de Eren, mas não tinha certeza. Erwin volta para sua bebida.—Você sabe que eu sou hetero, não sabe? —Ele sussurra.
—O que custa experimentar? Ele É lindo, parece um deus grego, até eu que não gosto da fruta gostei.—A mulher responde no mesmo tom.
Erwin balança a cabeça em negação, nunca sentiu a mínima atração por nenhum homem, gostava de mulheres e só. Mesmo Hange sempre lhe dizendo que seria legal tentar—E ele dizendo pra ela fazer o mesmo.—, não é que ele não ache homens bonitos, ele até acha, mas só isso. Nunca é um "eu beijaria ele", sempre é "Bonito, queria ser como ele."
Um tempinho depois os dois ja estavam mais do que embriagados, ele e Hange estavam tão bêbados que mal paravam de sorrir e falar besteiras.
O auge— e o que fez os deuses intervirem — foi quando ambos ficaram de joelhos no meio da chuva e começaram a pedir aos deuses, Deus ou seja lá quem, para que os ajudassem a achar suas almas gêmeas.—Ei, vocês dois já estão pra la de Bagdá.— A voz rouca do rapaz de mais cedo atrai a atenção dos dois.—Vou levar os dois para suas casas.
E foi isso que Eren fez, Hange e Erwin não se lembravam ao menos de ter dado seus endereços para ele. Mas em alguns minutos estavam à salvo e em casa.
Mal sabiam eles que ja estavam na presença dos deuses ha tempos.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Perdidos No Tempo -Eruri
RomanceErwin encontra um ""convidado" inesperado em seu quarto, em uma manhã aleatória. O ''convidado'' se diz ser um dos cupidos, alega que Erwin o chamou e ele está ali para ajuda-lo a encontrar sua alma gêmea. O problema é ... a alma gêmea dele se per...