CAPÍTULO 7

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Olá, pessoal! Como vocês estão? Tudo bem?

Que esse capítulo os encontre com saúde!

E aí, notei que vocês gostaram do capítulo anterior. Quer dizer que vocês são as Arlequinas do Serkan Bolat? Pois apertem os cintos! O feiticeiro volta com tudo nesse capítulo.

Sobre HanKer... Gente, será o que o destino quiser. Que eles sejam felizes, sejam juntos ou separados. Não mandem ódio para nenhum deles. Vamos deixá-los em paz.

De qualquer forma, EdSer será para sempre. Sempre teremos Sen Çal Kapimi.

Sem mais delongas... Boa leitura!

Eu sou a nêmesis de tudo o que é bom

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Eu sou a nêmesis de tudo o que é bom.

As palavras de Serkan Bolat continuaram ecoando na mente de Eda quando ela acordou em sua cama, no dia seguinte.

Eda não sabia bem como conseguiu tomar um banho antes de dormir, com a cabeça cheia das coisas que aconteceram na noite anterior. Quando chegou ao seu quarto, Balça já estava deitada, enrolada como um cannoli em seu edredom elétrico, uma máscara para olhos dizendo não perturbe. A garota roncava como uma pequena britadeira e, se Eda não estivesse mentalmente exausta por tudo o que havia acontecido - a briga mais cedo com Balça, experimentar maconha, o encontro fatídico com Serkan Bolat -, ela juraria que não poderia dormir com o som, sendo que sempre dormiu sozinha em seu pequeno quarto na casinha de pedra de sua tia em Mardin.

Eram onze e meia quando Eda finalmente deitou em sua queen size, uma pequena lanterna em suas mãos enquanto folheava outro volume surrado de A dama das camélias, que pertenceu a uma versão adolescente de sua mãe. Ela queria se esquecer das palavras de Serkan, se esconder em seu mundinho imperfeito de juras de amor, quando a sua vida parecia tão isenta desse amor tórrido que ela gostaria de ter.

Em algum momento entre meia noite e uma da manhã, Eda caiu em um sono inquieto, em que ela sonhou com a apresentação de Bela Adormecida, mas, ao invés de uma simplória fada da floresta, ela performava como Aurora. Em uma cama de folhas e flores, com a neve do início do inverno caindo em seu rosto, Eda permanecia de olhos fechados, um buquê de camélias brancas em suas mãos. O seu rosto, anormalmente pálido, demonstrava uma placidez onírica. Seus cabelos caíam, cacheados, sobre o seu peito. Um vestido de musselina branquíssimo cobria o seu corpo, uma coroa de margaridas repousava em sua têmpora.

Era o momento do despertar de Aurora e o seu príncipe estava prestes a beijá-la.

Do fundo do palco, surge um homem montado em um cavalo negro como ébano, uma capa forrada em zibelina cobrindo as suas feições. Eda sabe que é um sonho porque, nunca, em uma apresentação de balé, o diretor ousaria colocar um garanhão espanhol no palco. Mas, no seu sonho, o homem trota com o cavalo até a manjedoura onde Eda está deitada, apeando quando está a alguns passos da moça adormecida.

Conflito de Interesses [edser +18]Onde histórias criam vida. Descubra agora