CAPÍTULO 8

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Olá! Bem vindas de volta! Preparadas para fortes emoções?

Algumas questões começam a ser exploradas nesse capitulo, portanto, prestem atenção.

E, ah, vocês gostam de algum personagem secundário dessa história ou estão aqui puramente por EdSer? Estou pensando em escrever alguns capítulos bônus sobre esses personagens, mas tudo depende de vocês. Digam aí sobre quem vocês gostariam de conhecer mais.

Gente, lembrando que CONFLITO DE INTERESSES tem uma PLAYLIST e um TRAILER. Vou deixar os links no meu perfil. Me sigam!

Boa leitura! <3

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CAPÍTULO 8

O garoto ruivo de 17 anos chutava as pequenas pedrinhas de calcário que rodeavam a sua casa de praia em Cartagena, na Espanha.

Sua anne havia insistido que eles viajassem naquele verão para que ele praticasse na escola de balé em que ela também havia estudado há muito tempo, quando era apenas uma garotinha cheia de sonhos e apenas meio cínica, diferente do seu estado atual, que seria totalmente cínica.

O cinismo da sua anne os havia conduzido em uma viagem de avião de seis horas, em que seu irmão, Alex, continuou a chutar a sua poltrona na primeira classe, como se ele fosse o adolescente e não o garoto ruivo, que permanecia sentado em seu lugar como se preso por fios invisíveis que o impossibilitavam de fugir do seu destino.

A verdade é que o garoto ruivo não queria ser um maldito bailarino.

Ele queria ser um astrônomo, um estudioso das estrelas.

O seu pai, Alptekin, o havia presenteado com um telescópio Greika Barsta TELE70070, o melhor telescópio para uso doméstico, segundo a pesquisa profunda que a sua secretária havia entregue em sua mesa, em seu aniversário. Ele estava completamente apaixonado pelas estrelas, que o fascinavam com o seu brilho mortiço, no auge do seu esplendor em sua morte.

Porém, dentre todas as estrelas, ele amava muito mais Sirius, que brilhava solitária e grandiosa no centro do céu.

Se ele pudesse ter um cachorro, se chamaria Sirius.

Porém, diferente do que o garoto ruivo queria, ele nunca seria um astrônomo. Ele tinha que seguir com a tradição familiar rigorosa, pois, em sua família, deveria ter pelo menos um bailarino para dar prosseguimento ao seu sobrenome enquanto uma potência no balé mundial.

Foi assim com a sua tataravó, com sua bisavó, com a sua nane querida e, finalmente, com a sua anne. E Alex, o desgraçado, era tão desengonçado quanto um bebê cervo, todo pernas e olhos. Sua anne não havia dado a luz a uma menina para dar continuidade à tradição, deixando-o a cargo do garoto ruivo.

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