04 | Really? Your body says the otherwise!

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Londres, Inglaterra
08:40am

Noah's pov

Após tomar um café reforçado, tomo banho e coloco uma calça jeans, uma blusa social — com 2 botões desabotoados — e um tênis. Todas as peças pretas.

Coloco meu crachá de delegado no pescoço e passo meu perfume. Penteio o cabelo e saio de casa, ligando o carro e dando partida.

Logo chego no escritório da advogadazinha e subo o elevador, chegando até a secretaria e pedindo entrada — que quando autorizada, agradeço e vou até a sala.

Bato na porta e espero alguns segundos, até que a Deinert abre a porta, e eu a olho de cima a baixo, sem medir esforços para disfarçar muito minha atitude.

Ela usa uma calça branca, uma blusa "regata" verde pastel que está por dentro da calça e um salto alto verde no mesmo tom da blusa.

—Ah, você. Entra — ela diz com um ar de decepção, e eu passo por ela, sentindo seu perfume doce e forte.

—Não se preocupe, eu também não queria estar aqui, advogada — admito para a Deinert. — Onde está o Mike? — questiono

—Atrasado!

—Não mais! — ele responde entrando na sala.

—Já ouviu falar de bater na porta? — Sina debocha e eu rio.

—Foi mal, Sina — ele responde.

—Vamos ao trabalho! Algum de vocês tratou de ao menos estudar a apostila? — ela pergunta.

—Eu não trabalho em serviço, advogada! — coloco minha apostila em cima da mesa com algumas marcações, apesar de serem poucas.

—Hm, ok. E você, Mike?

—E-eu esqueci — o FBI coça a nuca.

—Ah...ok, mas eu já pensei em praticamente tudo. Espero que na próxima você tenha o mínimo de responsabilidade — Sina diz, se sentando. — Então, como vocês sabem, temos poucas informações. Entre elas: o endereço, proprietário e lucro. Mas, o que mais me chamou atenção, foi o lucro de somente um final de semana, que rende 30 mil reais, o qual é um valor extremamente estranho, convenhamos — a loura explica, apontando para o meu papel e o dela.

—Ok, Deinert, mas como vamos fazer isso? — questiono sorrindo ladinho.

—Vamos a festa! — ela gesticula animada com sua ideia.

—Ah, você só deve estar brincando, advogada! — rio.

—Não estou não! E isso — ela tira meu crachá do pescoço —, vai ficar aqui por enquanto!

—Ei! — exclamo. — Que caralho você está fazendo, Deinert?

—Te deixando apto ao disfarce, delegadozinho! Apesar que, convenhamos, isso daqui não deveria estar no seu pescoço hoje nem nunca! — ela gargalha e eu travo a mandíbula, respirando fundo. — Passem nessa alfaiataria e tratem de comprar uma roupa para a ocasião. Amanhã, encontro vocês aqui ás dez horas, sem atrasos! — ela entrega para mim e Mike o endereço da alfaiataria. Eu me levanto, indo até a porta, mas ouvindo um sussurro. Olho para trás e vejo Sina falando "Nada de atrasos amanhã, gatinho". Sinto uma sensação de repulsa e raiva, logo saio o mais rápido possível daquela tortura.

[...]

Sina's pov

Sinto satisfação pela sensação que causei em Noah, sorrindo assim que me encontro sozinha.

Mando um email para o representante do prefeito informando o que vamos fazer amanhã, e logo fecho o computador, checando o horário e percebendo que preciso ir. Aviso a minha secretária que não volto mais hoje e desço o elevador, indo até meu carro e dando partida.

Após uma longa viajem, chego ao meu destino dos sonhos. Entro na loja de vestidos e cumprimento a atendente. Deixo minha bolsa em um banco e começo a olhar os vestidos. Pego um curto azul marinho simples, outro preto e brilhoso e um vermelho longo.

Provo o primeiro e acho que acabou ficando simples e curto até demais. Tiro. Provo o preto brilhoso e é bem bonito, mas eu ja usei diversos parecidos, então, não. Sem esperança, visto o último, tentando acreditar que possa dar certo. Quando coloco, meus olhos brilham. Ele é um vermelho levemente fechado, com alças finas e decote V — que destaca meus seios —, longo até um pouco acima dos pés, colado e com uma fenda enorme no lado direito que termina um pouco abaixo da virilha. Seu tecido é de seda de boa qualidade e me faz querer passar a mão por ele só para sentir a deliciosa sensação dessa peça. Por mim, eu ficaria me admirando por horas com essa peça.

Peço um salto preto somente para testar e quando encaixo, sinto que o mundo parou por um momento somente para me admirar. Desfilo pela loja rindo e logo vou até o caixa pagar, ouvindo diversos elogios das vendedoras.

Saio do local com a grande peça dentro de uma proteção preta específica e entro no carro, colocando o vestido confortavelmente no banco traseiro. Ligo o carro, passando pela cidade de Londres e a admirando. Percebo que a loja que passo é a loja que indiquei a Urrea e Mike. Decido entrar lá e ver se algum deles está presente.

Saio do carro, entro na loja e o sino escandaloso denuncia minha chegada. Quando passo meus olhos por toda a alfaiataria, vejo Noah com um terno, uma blusa de seda social, uma calça jeans e um gravata, e como de costume, todas pretas; não que eu preste atenção em como ele se veste.

Vejo ele se confundir todo com a gravata e rio ladinho por essa situação, debochando.

—Olá, boa tarde! — cumprimento os vendedores. Me aproximo de Noah. — Ah, Urrea, até isso você não sabe fazer? — rio, puxando o moreno pela gravata e ajeitando-a.

—Uh, quer descobrir o que eu faço de melhor, Loirinha? Porque você acha que tantas mulheres me desejam? — ele questiona, sussurrando em meu pescoço.

—Não, obrigada! Eu realmente não gosto de você! Eu te odeio! Ainda não se tocou disso? — esclareço, nervosa e sendo sincera. Cerro os punhos, me controlando.

—É mesmo? Seu corpo diz o contrário — e ri, saindo. Mas antes, volta e se aproxima tanto de mim que me sinto assustada.

A proximidade é tanta que eu consigo sentir seu perfume inalar minhas narinas e sua respiração em mim. Estremeço e tranco a mandíbula. Afinal, ele tira uma mecha caída de meu rosto e sai, como se nada tivesse acontecido. Solto o ar que nem sabia que estava preso, me sentindo aliviada, sem ao menos saber porque senti tanta tensão com essa proximidade.

—Vê se amanhã não me aparece com a gravata torta, delegado — zombo dele.

—Não se preocupe, caso precise, você a arruma novamente, hm? — Reviro os olhos, saindo daquela loja e entrando em meu carro.

      
                                    📌📌📌

Sumi? Sumi! mas voltei babys
Esse capítulo está uma MERDA, desculpe
Noart esta dando tantos mimos que eu ate esqyeci que ja passei fome um dia
ME AVISEM ERROS! NAO REVISADO
bjo GOSTOSOSSSS

The Cell Beat | Noart Onde histórias criam vida. Descubra agora