Um estudante confuso sobre sua sexualidade.
Um implacável CEO de uma grande empresa.
Eles não têm nada em comum. A atração entre eles não faz absolutamente nenhum sentido.
Quando Magnus Bane decidiu passar o verão na América para fugir de sua famí...
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Os primeiros três dias de Magnus como estagiário amador de espionagem foram interessantes, embora monótonos.
Raphael estava certo ao dizer que ninguém olhou para ele duas vezes.
Ele era apenas mais um estagiário, embora o único designado para o andar administrativo do prédio, onde ficava o escritório do CEO.
Não que Magnus já tivesse visto o homem.
Lightwood estava aparentemente fechando um negócio muito importante em Los Angeles e não voltaria por mais alguns dias.
Apesar de sua ausência, Magnus já havia aprendido bastante sobre o cara. Ele nem precisava perguntar por aí: todos pareciam muito ansiosos para fofocar sobre o novo CEO.
Não doeu que o homem fosse bonito e obscenamente rico, então, naturalmente, ele era o principal tópico de discussão durante as pausas para o café de Magnus.
Alexander Lightwood tinha 33 anos. Ele se divorciou recentemente e tinha a custódia de seu único filho.
As pessoas pareciam ter duas opiniões sobre isso: alguns achavam que era cruel da parte de Lightwood tirar a criança de sua mãe, e outros achavam que era admirável que ele estivesse disposto a criar a criança sozinho.
Magnus meio que duvidava que o cara fosse criar o filho sozinho: ele provavelmente tinha uma legião de babás cuidando de seu filho, sem mencionar que provavelmente havia centenas de mulheres mais do que ansiosas para se tornar a próxima Sra. Lightwood e alegrar o homem após seu divórcio.
Para ser honesto, Magnus teve problemas para conectar o homem de olhos frios e impecavelmente vestido que vira na festa de Santiago, com a imagem de um pai solteiro de uma criança, mas decidiu não julgar o livro pela capa.
Quem sabe, talvez Lightwood fosse um grande molenga sob seu exterior gelado?
Certo, tudo indicava que Lightwood não era um grande molenga.
— Ele é incrivelmente exigente. – Lydia, sua secretária, disse a Magnus durante uma xícara de café.
Ela era uma mulher de cinquenta e poucos anos de aparência normal, quebrando todos os estereótipos que Magnus tinha anteriormente sobre secretárias de bilionários.
— Mas ele também é bastante justo. – acrescentou ela. – Para ser honesto, Santiago Sênior era muito pior. – Ela encolheu os ombros. – Mas, novamente, eu não tenho que trabalhar perto do Sr. Lightwood, porque ele tem um assistente pessoal, e o pobre coitado é quem suporta o peso da raiva do chefe se as coisas derem errado, não eu. – Lydia olhou para ele com interesse. – Chega de trabalho. Conte-me mais sobre você. Certamente um jovem tão bonito como você tem um outro significativo?
