Sorrir, sorrir e sorrir.

311 40 28
                                    

Penúltimo ❤️

Magnus abriu os olhos com força, o coração batendo forte, um grito congelado na sua garganta

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Magnus abriu os olhos com força, o coração batendo forte, um grito congelado na sua garganta. O barulho dos pneus, a batida... tudo parecia tão real que ele demorou muito para se acalmar.

Quando ele finalmente o fez, ele saiu da cama e caminhou em direção ao banheiro mais próximo.  

Eram apenas seis da manhã, mas ele sabia por experiência própria que não havia como voltar a dormir. Além disso, quatro horas de sono ainda eram melhores do que na maioria das noites. Pelo menos ele não tinha aulas naquele dia.

Terminado o banho, Magnus escovou os dentes, evitando seu reflexo no espelho. 

Ele sabia que parecia uma bagunça. As olheiras pareciam ter se tornado uma característica permanente em seu rosto, e seus olhos provavelmente estavam injetados e inchados. Ragnor iria franzir a testa e olhar para ele com tristeza, e Magnus teria que fingir que não percebia nada e sorrir, sorrir e sorrir.

Só de pensar nisso já o deixava exausto.  

Considerando que era o aniversário de Ragnor e todo o clã Bane chegaria mais tarde naquele dia, a perspectiva o encheu de pavor e exaustão mental.  

Haveria perguntas, olhares de pena e olhares preocupados trocados atrás de suas costas.

Todos eles sabiam.

Ele nunca disse nada a eles, mas de alguma forma, eles sabiam. Ragnor provavelmente descobriu tudo sobre Alexander. Teria sido mortificante se Magnus tivesse a capacidade de sentir qualquer coisa, menos entorpecimento.

Ele deu um suspiro, pensando nas inúmeras tentativas de seus irmãos de convencê-lo a ter uma conversa franca.  

Ragnor era o mais agressivo, é claro, mas os outros não eram muito melhores. Zach era quase tão ruim quanto Ragnor, mas parou de insistir no assunto depois que Magnus disse que não queria falar sobre isso.  

Catarina era a pior, no entanto. Ela lhe dava abraços em todas as oportunidades, mas não foi nem a pior parte. 

A pior parte foi quando os sobrinhos estavam lá. Cada vez que Magnus olhava para eles, ele não conseguia deixar de pensar em outro garotinho que provavelmente estava sozinho e assustado em um lugar desconhecido.  

Magnus só podia esperar que a perda de seu pai e dele não tivesse apagado todo o progresso que Lucien tinha feito durante o verão.

Afastando o pensamento, Magnus se vestiu e desceu as escadas.  

A casa estava silenciosa. Ragnor e Catarina provavelmente ainda estavam dormindo. Os outros ainda não haviam chegado.

Magnus não se preocupou com o café da manhã. Ele não estava com fome.

Vestindo a jaqueta, ele saiu de casa.

O vento frio de novembro o fez estremecer. Ele enfiou as mãos nos bolsos, tentando se aquecer, mas sem sucesso. Ele sempre estava com frio esses dias.

Depois de Você (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora