Hum. Certo. O beijo

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Magnus sempre zombou de seus irmãos e de seus entes queridos pela maneira estúpida e ridícula com que se comportavam em relação a seus interesses amorosos

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Magnus sempre zombou de seus irmãos e de seus entes queridos pela maneira estúpida e ridícula com que se comportavam em relação a seus interesses amorosos. 

A zombaria era bem-humorada e amorosa, é claro, mas ele não podia negar que se sentia um pouco superior ao ver seus irmãos sendo idiotas apaixonados. 

Isso nunca aconteceria com ele, Magnus pensou com segurança. Mesmo que ele não fosse assexual, ele nunca se comportaria como um idiota total. Ou assim ele pensava.

Mas na manhã seguinte em que ele chupou Alexander, quando Alexander entrou na sala de jogos de Lucien para se despedir de seu filho antes do trabalho, Magnus teve o prazer duvidoso de experimentar o que ele havia zombado de seus irmãos. 

Ele se sentiu enrubescer, sem nenhuma razão. Ele não sabia para onde olhar, seu olhar se movendo erraticamente das mãos de Alexander para sua camisa azul que fazia a cor de seus olhos se destacar.

Desviando o olhar, Magnus os fixou no corte impecável do terno cinza-escuro de Alexander, estudando a maneira como ele abraçava os seus ombros largos e...

Uau.

Se sentindo mortificado e totalmente confuso – que diabos, ele não se comportou como um idiota na noite passada quando realmente aconteceu – Magnus mudou seu olhar para a coisa mais segura na sala: Lucien.

O menino estava evitando o olhar de seu pai, mas pelo menos não estava chorando ou tentando se contorcer para fora de seus braços. 

Isso tinha que ser encorajador, certo?

Magnus franziu a testa, se sentindo totalmente subqualificado para este trabalho mais uma vez. 

Ele ainda achava que seria melhor para Alexander encontrar uma babá que realmente conhecesse uma ou duas coisas sobre psicologia infantil e cuidados infantis em geral.

Alexander roçou os lábios na testa de Lucien e encontrou o olhar de Magnus sobre a cabeça de menino. 

— Bom Dia.

Magnus apenas acenou com a cabeça, sua língua grossa e desconfortável em sua boca. 

Deus, o que havia de errado com ele? Então ele chupou o pau do cara. Grande negócio. Por que ele estava sendo tão ridículo sobre isso agora?

— Bom dia. – ele conseguiu dizer finalmente, sua voz soando gutural e estranha até mesmo para seus próprios ouvidos.

Céus, o azul daqueles olhos nem parecia real.

Percebendo que eles estavam apenas olhando um para o outro por muito tempo (ou era apenas ele?), Magnus baixou o olhar rapidamente para as mãos fortes e elegantes de Alexander. 

Depois de Você (Malec)Onde histórias criam vida. Descubra agora