Um estudante confuso sobre sua sexualidade.
Um implacável CEO de uma grande empresa.
Eles não têm nada em comum. A atração entre eles não faz absolutamente nenhum sentido.
Quando Magnus Bane decidiu passar o verão na América para fugir de sua famí...
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Magnus estava entrando em um táxi quando seu telefone vibrou em sua mão. Ele olhou para ele sem realmente ver antes que seu olhar finalmente focasse.
Ele estremeceu quando viu de quem era a mensagem: Simon.
Droga. Raphael provavelmente tinha contado a ele o que tinha visto algumas horas atrás. Se preparando, Magnus clicou na mensagem, a abrindo.
"Oi! Você ainda está acordado? Posso te ligar?"
Magnus suspirou, olhando pela janela escura enquanto o carro começava a se mover.
Tentar se explicar a Simon era a coisa menos atraente em que conseguia pensar no momento, mas provavelmente devia uma explicação aos Santiago.
Ele digitou.
"Sim. Posso passar na sua casa? Eu queria falar com você."
A resposta veio quase imediatamente.
"Claro. Estarei esperando."
"Eu estarei aí em breve."
Magnus suspirou novamente. Se virando para o motorista, ele disse a ele o endereço dos Santiagos. Ele agora estava feliz por não ter aceitado a oferta de Alexander de pegar seu motorista emprestado.
Alexander.
Magnus se recostou no assento e olhou pela janela novamente. Ele... Ele não sabia o que estava sentindo no momento.
Uma sensação estranha e torturante parecia ter se enroscado em seu estômago, uma emoção que ele não conseguia nomear. Ele não sabia o que era. Ele se sentia... triste?
Havia tristeza, definitivamente... principalmente porque ele se arrependia de não dar um beijo de adeus em Lucien e explicar a ele por que estava indo embora... mas não era só isso.
Havia outro sentimento que ele não conseguia identificar, que fazia seu interior se contrair.
— Não seja idiota. – ele murmurou baixinho.
Alexander tinha deixado claro que já o havia superado, e que essa... coisa deveria acabar agora.
Magnus concordava com ele. Ele concordava. Ele disse a Alexander que estava se demitindo exatamente por esse motivo.
Ele precisava ir antes que pudesse esquecer que realmente não pertencia àquela casa, antes que pudesse investir demais em Lucien e vice-versa. Antes que ele pudesse esquecer como era viver sem os olhos de Alexander nele.
Magnus fez uma careta e se mexeu no assento, lamentando imediatamente quando um leve desconforto percorreu sua bunda.
Ele se sentia um pouco dolorido e geralmente nojento. Ele saiu tão rápido que nem mesmo tomou banho depois do sexo. Ele só podia torcer para não cheirar a sexo.
