Capítulo 41: Eu morri e estou no céu?

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⌛ Quarta-Feira⌛

Acordei bem cedo e meu cérebro não parava. Estava com medo de que tudo desse errado.

Vesti uma roupa confortável que me ajudaria no processo de fuga. A idéia de ver Ethan novamente era o que mais me motivava.

Giselle adentrou o quarto se assustando já me vendo de pé.

- A que horas? - Sussurrei.

- Daqui a pouco. - Disse no mesmo tom. Ela me mostrou uma arma e eu sorri.

Tinha bastante confiança, já que Ethan me treinou bem. Escondi a mesma em minha roupa e me avaliei por alguns segundos no espelho. Abaixei a manga de minha blusa vendo algumas marcas roxas. Aquele cretino.

- Você vai comigo. - Afirmei e ela assentiu, então saímos do quarto.

Me sentei a mesa junto a Jason como sempre e tentei manter o máximo de normalidade que consegui. Estava de shorts o que o mesmo notou assim que adentrei o cômodo.

- Bom dia! - Falou forçando o sorriso meio insatisfeito com minhas roupas, mas não questinou. Durante esses dias eu me comportei incrívelmente bem.

- Bom dia! - Respondi o mais natural possível. Ele deu um gole em seu café e eu peguei uma maçã. Não estava com muita fome.

- Amanhã coloque um vestido. - Me controlei para não revirar os olhos.

- Tá bem. - Idiota.

De repente Jason caiu sobre a mesa o que me assustou. Fiquei por alguns segundos assimilando, até que Giselle abriu um sorriso para mim. Foi aí que tudo fez sentido.

- Você é a maior. - Falei a Giselle que sorriu.

- Estão aqui. - Afirmou e eu assenti me levantando. - Eles vão ir para o pequeno depósito perto de onde fica a ponte. Precisamos tomar cuidado. - Analisei pela janela com cuidado, imaginando nossa rota. Da casa não dava pra ver a tal ponte.

- Os seguranças estão aqui? - Ela assentiu e eu fiz uma careta. Fazer o quê? Seria fácil de mais se não estivessem.

Pensei por alguns segundos e avistei um esfregão com cabo de madeira encostado em um canto. Aquilo iria servir. Fui até o mesmo e o quebrei com máximo de cuidado possível.

Apontei para um canto e Giselle foi até lá. Quebrei um copo com tudo no chão e me encostei ao lado da porta. Os seguranças entraram rapidamente e eu lhes acertei com o cabo do esfregão com certa facilidade. Aqueles brutamontes não estavam com nada. Sorri satisfeita ao vê-los desmaiados ao chão.

Giselle me olhou chocada.

- Não sabia que lutava.

- Sei uns truques. Agora vamos! - Saimos com cuidado e ficamos olhando enquanto dois seguranças e um outro homem descarregavam o barco. Peguei a arma em meu bolso e armei a mesma, se precisasse a usaria. - Ágora! - Corremos até o barco. - Você sabe ligar isso? - Ela assentiu e começou a tenta ligar.

Meu sangue gelou quando notei que haviam nos notados. Os três vieram correndo em nossa direção.

- Vai logoo. - Disse Giselle consigo mesma e o barco ligou.

- Isso! - Falei e saímos. - Conseguimos.

- Volta aqui. - Um dos homens gritou e eles começaram a atirar no barco. Nos abaixamos e eu rezei para que não acertassem no barco.

Notei uma lancha parar na ilha e minha preocupação almentou. Só podia ser uma pessoa.

- Ai não. Deve ser Spencer. Precisamos chegar a Santa Mônica logo. - Falei e ela assentiu. Giselle parecia estranha, como se houvesse algo errado.

Como se eu mandasse no CORAÇÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora