𝘌𝘱𝘪́𝘭𝘰𝘨𝘰.

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09h00min.
22/07/2033 – Quarta-feira.

Abri meus olhos devagar e olhei para o lado, vendo Joalin ali. Ela estava deitada, com os olhos fechados.

Sorri admirando minha esposa. Levei minha mão até seu rosto e fiz um carinho de leve, para não acordá-la.

Joalin e eu estamos casadas há 10 anos. Dia 09 de outubro, no meu aniversário, ela me fez uma surpresa linda e me pediu em casamento. Nos casamos sete meses depois, na praia. Foi uma cerimônia linda, nossos amigos e familiares estavam presentes. Sua mãe até brincou dizendo que nosso destino foi feito por causa de uma simples sessão de fotos, tirando risadas de nós. Joalin acredita e me fez acreditar que, se não tivéssemos nos encontrado naquele dia, iríamos nos encontrar em outro momento, pois o nosso destino está escrito e que fomos feitas uma para a outra.

Depois que nos casamos ela escreveu um livro sobre a nossa história, o livro tem duas partes: a visão dela e a minha. E confesso que ficou lindo, eu chorei bastante lendo.

Nosso relacionamento é perfeito, a relação na qual eu sempre sonhei. Joalin é o grande amor da minha vida, a mulher da minha vida, a garota dos meus sonhos. Eu tive a sorte de encontrá-la e poder amá-la.

— Bom dia, vida — murmurou com a voz rouca e pude vê-la sorrir.

— Bom dia. — Lhe beijei. — Te acordei com os carinhos?

— Não. Adoro seus carinhos. — Ri baixo.

Ela abriu os olhos e eu vi aquela imensidão azul me encarando. Eles estavam clarinhos, como todas as manhãs.

— Sonhei com você.

— É? — Assentiu. — Então me conta. — Acariciei seus cabelos quando ela deitou em meu peito.

— A gente estava viajando, estávamos em Paris, em Lua de Mel. Foi lindo, amor. Tudo tão tranquilo, romântico e fofo.

— Podíamos reproduzir. — Sua risada fez meu coração vibrar.

— Acho justo. Vou providenciar. — Senti um beijo em meu pescoço. — Dormiu bem?

Nós pegamos o hábito de sempre perguntar, e isso era incrível. Começamos o dia em conversas que demonstravam interesse.

— Dormi sim. Imagino que você também, até sonhou comigo — falei com humor e ela riu concordando.

— Verdade.

Não tive tempo de dizer nada, pois a porta se abrindo rapidamente me tomou a atenção. Logo um serzinho pulou em cima da cama e, praticamente, em cima de Joalin.

— BOM DIA, O SOL JÁ NASCEU LÁ NA FAZENDINHA — cantarolava —, ACORDA O BEZERRO E A VAQUINHA.

— Pelo amor de Deus, Theo, é manhã ainda! — Joalin reclamou e eu ri do bico que meu filho fez.

— Tadinho, amor. — Ri beijando a bochecha dele. — Bom dia, filho.

— Desculpa, mamãe — pediu brincando com os dedos.

— Oh meu amor, desculpa eu! — Ela puxou o garotinho. — Não quis ser grossa com o meu bebê.

— Eu não sou bebê!

— É sim!

— Já tenho 3 anos. — Fez com os dedos.

— Ah, uau, adulto — debochou e eu ri.

— Mama, eu tô com fome — Theo falou vindo até mim.

— Vamos descer para tomar o café, mas antes, escovar os dentes! — Ele assentiu e pulou da cama.

Reencontrei o Amor - JoanyOnde histórias criam vida. Descubra agora