. ° ⬭𝆬 💬 𓃉 ˖ ࣪ ִֶָ Assim que você chega na sua nova casa, é recebida por um moreno bastante curioso.
.˚｡⋆. [𝐋𝐢𝐧𝐡𝐚 𝐎𝐧𝐞-𝐒𝐡𝐨𝐭𝐬 𝐝𝐞 𝐓𝐀𝐋𝐄𝐒 𝐎𝐅 𝐋♡︎𝐕𝐄] .˚｡⋆.
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𝐕𝐈𝐙𝐈𝐍𝐇𝐀 𝐍𝐎𝐕𝐀
──── Querida, pode pegar as outras caixas que estão lá fora, por favor?
──── Claro, mamãe!
( Nome ) corria em seus sapatos rosas até fora de sua nova casa, seu novo lar. Um apartamento bastante confortável, com uma vizinhança carismática. Após frustrantes tentativas de começar uma boa vida no exterior, sua família viu que era melhor voltar para sua cidade natal, o que não pareceu tão ruim para ( Nome ). Era uma criança bastante inteligente e entendia sua situação atual e dês que sua mãe apresentou o livro "Poliana",( Nome ) adotou para sua vida a lição principal do livro: Ver o lado bom de tudo, jogando o Jogo do Contente.
Não parecia tão difícil para ela jogar, tinha muitos lados bons de começar uma nova vida aqui, poderia conhecer seus parentes, conhecer o lugar que seus pais nasceram e, principalmente, formar novos amigos e explorar novos horizontes. Parecia ótimo para uma pequena menina tão otimista.
E enquanto ( Nome ) pegava uma das caixas de papelão, ela reparou em uma figura de um menino moreno, com cabelos até o pescoço, parecia ter a sua idade. O garoto estava agachado escondido no corrimão da escada de baixo que leva até o último andar, onde estavam. ( Nome ) colocou a caixa novamente no chão, deixando-a cair fazendo um pequeno barulho que fez o menino se esconder, com os braços cruzados a menina foi até onde o menino tentava se esconder.
──── O que está fazendo aí?
──── Não tem ninguém aqui! ──── ( Nome ) revirou os olhos soltando uma pequena risada da resposta idiota do sujeito.
──── Ora, vamos! Eu sei que está aí, eu já te vi. ──── O garoto soltou um suspiro frustrado, se levantando e subindo os últimos degraus para ficar frente a menina. ──── O que estava fazendo me espiando?
──── Eu não estava espionando você! ──── Disse exaltado, se defendendo.
──── É claro que estava, não me chame de cega! ──── Retrucou a menina colocando suas mãos na cintura.
──── Só... tava curioso, só isso. ──── Fala com os braços cruzados e com um rosto emburrado.
──── Ah, então você é um fofoqueiro curioso! ──── Diz sorrindo. ──── Como é a vida de fofoqueiro? ──── Pergunta sarcástica.
──── Eu não sou fofoqueiro! Mamãe diz que sou prevenido. ──── Disse orgulhoso no final.
──── Prevenido? Essa é nova pra mim.
──── Isso mesmo! Por exemplo: a Senhorita Koha, a vizinha do lado. Ela é bem estranha e tem veneno espalhado por todos os cantos da casa dela, até na varanda! Se eu não soubesse disso, nem meus gatos, nem os da senhorita History, estariam seguros agora.
──── Humm... ──── ( Nome ) tinha seu dedo indicador e polegar no queixo, prestando bastante atenção nas palavras do moreno. ──── Isso não muda o fato que você é um fofoqueiro.
──── Ei! Eu não sou fofoqueiro!
──── Pensando bem... essa seria uma ótima forma de jogar o Jogo do Contente! ──── A menina mantinha os dedos em seu queixo, ficando mais empolgada com a situação. O moreno, no entendo, tinha uma expressão confusa.
──── Jogo do que?
──── O Jogo do Contente! Nunca ouviu falar? ──── O garoto negou com a cabeça. ──── Basicamente, você só precisa ver o lado bom em uma situação. A sua por exemplo, tem um lado bom em ser fofoqueiro. ──── ( Nome ) tinha os braços para trás, em uma posição fofa enquanto balançava seu corpo explicando.
──── Ah, entendi... mas eu não sou fofoqueiro!
──── Ok, ok. ──── Revirou os olhos ──── Posso saber o nome do vizinho jornalista? ──── Ou vizinho fofoqueiro. Pensou a menina, segurando o riso.
──── Sou Keisuke, Keisuke Baji. ──── Se apresenta orgulhoso. ──── E você?
──── Legal. Eu moro aqui do lado, ──── Apontou para porta marrom de Número 224. ──── Talvez minha mãe apareça por lá para dar as boas vindas e levar uns biscoitos.
──── Gentileza dela! ──── ( Nome ) sorriu se curvando. ──── Obrigada.
──── Não há de quê. ──── Keisuke colocou a mão na nuca desviando o olhar envergonhado, ( Nome ), que já tinha se levantado, sorriu com a timidez do menino.
──── Keisuke! ──── Uma voz feminino aveludada ecoou pelo corredor chamando pelo nome do menino.
──── Falando nela...
──── Acho bom você ir. ──── Baji anuiu ──── Foi bom te conhecer, vizinho fofoqueiro. ──── Disse estendendo a mão.
──── Também foi bom te conhecer, menina estranha. ──── Apertou a mão que lhe foi estendida. Dando um sorriso, Keisuke correu para sua casa, enquanto ( Nome ) tinha uma carranca no rosto pelo "estranha".
──── Hum! Abusado. ──── Ela deu meia volta pegando as caixas e entrando de volta para sua casa.
( Nome ) ficou feliz por ter feito um amigo e ficou mais feliz por saber que a mãe de seu novo amigo daria biscoitos para sua família como forma de boas vindas. Além dela ter ficado satisfeita que seu jogo favorito foi usado mais uma vez de forma proveitosa.
