Capítulo 4

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Boa leitura, pragas.









Durante o jantar todos riam felizes, principalmente os noivos. Any ficou apreensiva por saber se Sabina havia visto o envelope de dinheiro dentro de sua mala, mas Sabina já havia separado sua roupa na noite anterior, então nem mexeu na mala. Ela estava trajando
um vestido de alças vermelho e conversava com alguns tios de Any, afinal Silvio fez questão de apresentar a 'nova nora'.

- Ela é rica? - Uma das primas de Any falou.

- Ela tem uma boa condição de vida. - Any estava de saco cheio de responder perguntas sobre Sabina.

- Você não sentiu nojo quando fez sexo oral nela pela primeira vez?

- Minha vida sexual não interessa a ninguém – Any cortou grossa.

- Mas como vocês se conheceram? Porque Sabina não parece o tipo de pessoa que frequenta os mesmo lugares que você.

Any apenas saiu de lá. Estava ficando com dores de cabeça de tantos elas
falarem o quanto as duas eram diferente e como era impossível Sabina ter prestado atenção nela apenas andando na rua. Ela sabia disso. Sabina era o tipo de mulher que não virava a cabeça para ninguém, mantinha o olhar firme a sua frente. Tomou uma dose de tequila.

- Começamos cedo – Shiv falou sorrindo.

- Odeio reuniões de família. – A latina falou.

- São um porre, ainda mais tendo cobras como primas.

- Me salva Shiv – Any falou chorosa.

- Por que não pede a Deusa dos olhos cor de mel pra levar pro quarto e te da orgasmos múltiplos.

- Porque minha conta bancaria ta zerada. – Shiv revirou os olhos.

- Sinceramente o tanto que ela te secou essa noite, acho que ela não cobraria para te comer.

- Que horror Shiv. Sabina só mantém contato visual para acharem que temos um relacionamento.

- Talvez sim, mas ela precisa manter contato visual com sua bunda? – Shivani sorriu maliciosa. – Ela deu uns tapas na sua bunda quando vocês ... – fez gestos com as mãos.

- Cala a boca – Any corou fortemente. Sim Sabina havia lhe dado tapas na bunda,
n

o entanto que ainda estava dolorida.

No outro canto da festa Diarra puxava Sabina pelo braço para conversar mais
discretamente.

- Trabalho? – perguntou sorrindo. Sabina assentiu também sorrindo. – Eu por um momento achei que você e Any pudessem...

- Diarra, não! – Sabina a cortou. – Esse assunto morre aqui, o que eu disse sobre discutirmos sobre meu segundo trabalho?

- É que fazia tempo que você não saia com ninguém, pensei que pudesse ser
realmente algo, ainda mais a forma que você olha pra ela.

- Não olho de forma nenhuma – Sabina negou. Nem morta admitiria em voz alta que olhava para Any com desejo. Não para suas amigas.

- Eu não tenho dedos para contar quantas vezes olhou para a bunda dela.

- Tirando  os homens casados que são tios e avós de Any, todos os homens da festa, exceto o noivo e seu marido, olharam para a bunda dela. – Sabina falou com um tom de irritação.

- E isso te irrita? – Diarra falou divertida.

- Isso deveria me irritar, por quê? – Sabina bebeu seu drink de uma vez.

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