1.0 - Pequena surpresa e questionamentos

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Bruce suspirou pesadamente sentindo os olhos pesar. Estava cansado e morrendo de sono mas ele não se daria ao luxo de dormir, pelo menos não naquela noite. Seria a 3º ou 4º noite que não dormia? Ele não saberia dizer.

A máscara do uniforme de morcego estava em cima da bancada ao lado do grande computador e na tela imagens de um homem com o rosto deformado queimado de ácido tomavam conta dela. O coringa tinha escapado do Asilo Arkham e essa informação fazia Bruce querer se socar.

Se Jason descobrisse dessa fuga... não gostava nem de pensar.

Ele suspirou profundamente de novo e continuou a analisar as câmeras de segurança e o depoimento dos funcionários do hospital pra ver se conseguia identificar alguma pista sobre o paradeiro do psicopata.

— Patrão Bruce – Alfred o chamou enquanto caminhava até o homem. — Peço perdão por interromper sua investigação, mas o senhor tem uma visita.

— Não estou esperando ninguém, Alfred. – Respondeu sem tirar os olhos da tela.

— Oh, certo! Vou dizer pra sua filha que você não estava esperando por ela.

— Ok... espera filha? – Desgrudou os olhos do computador encarando o mordomo.

— Receio que seja melhor o senhor subir.

Bruce e Alfred subiram as escadas depois do Wayne trocar o uniforme do Batman por uma calça cinza de moletom e uma blusa preta

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Bruce e Alfred subiram as escadas depois do Wayne trocar o uniforme do Batman por uma calça cinza de moletom e uma blusa preta. Ambos pararam na ponta da sala de estar observando uma garotinha que olhava tudo admirada segurando um gato de pelúcia nos braços.

Ela passeava pela sala olhando tudo e passava uma das mãos pelos enfeites com delicadeza para não derrubar. Quando seus olhos, que Bruce notou serem verdes, avistaram ele, brilharam e a garota correu até ele abraçando suas pernas.

— Pai! – Exclamou alegremente a aumentou o aperto nas pernas do homem.

Bruce não retribuiu o abraço ficando paralisado.

— Eu não quero soar indelicado mas qual o seu nome?

A menina se separou do abraço encarando ele. Ela lembrava muito Selina. O mesmo tom de pele, o mesmo formato do rosto e o mesmo sorriso.

— Eu sou Helena Kyle, sua filha.

Helena estendeu a mão pra ele como se estivesse fechando um negócio. Bruce teria rido um pouco se não tivesse ficado tão chocado com a notícia. Ele apertou a mão dela e ela abriu mais o sorriso. Eles soltaram as mãos.

— Estou tão feliz que eu acertei seu endereço, de verdade! Eu peguei ele na internet e essas coisas na internet não são confiáveis né? mas ainda bem que era. Finalmente conheci o senhor! E o senhor é muito rico, nossa.

— Helena, Helena — Bruce a interrompeu percebendo que a menina ia começar a tagarelar. – Como você sabia que eu morava aqui?

O Wayne assistiu ela revirar os olhos e balançar a cabeça negativamente.

𝐓𝐑𝐄𝐈𝐍𝐀𝐍𝐃𝐎 𝐎 𝐁𝐀𝐓𝐏𝐀𝐈 | BatCatOnde histórias criam vida. Descubra agora