Eu não sei exatamente que horas eram, mas eu sabia de três coisas.Número 1 : eu estava de ressaca, sentia como se estivessem pisoteando minha cabeça.
Número 2 : eu estava no quarto de Louis, na cama dele, enrolado em alguns lençóis com cheiros dele.
Número 3 : Um corpo pequeno e delicioso me mantia quentinho e confortável.
Louis estava agarrado comido, seus braços em volta da minha cintura, e suas pernas entrelaçadas juntamente das minhas.
E aquilo parecia tão certo, tão bom, eu poderia morar naquele abraço. A casa estava silenciosa, sentir o perfume de Louis e estar envolto dele me trazia uma paz inexplicável. Eu me sentia em paz, eu sentia como se fosse merecedor dessa paz, sentia até ser capaz de amar e deixar ser amado.
Amar Louis parecia tão fácil, amar todos os seus detalhes, seu cuidado comigo, sua personalidade tranquila, seu jeito de ver a vida simples, eu queria tanto deixar ele cuidar de mim. E cuidar dele quando fosse preciso. Mas eu não queria ser um fardo, minha cabeça andava tão cheia.
Era um combate constante entre prós e contras que eu não conseguia chegar a uma conclusão.
"Afinal, você ama ele ou não?" - Meu subconsciente questionou.
E meu coração gritava um coro de "Sim! Sim! Sim!"
Mas minha mente gritava e me acusava de que talvez eu nunca deixasse ele me amar.
Eu não me recordava de muita coisa de ontem pra ser sincero, lembro vagamente que Liam me botou em um táxi, e eu vim p casa. Acho que mordi o taxista??? De qualquer forma, eu não veria esse taxista novamente e isso que me deixava tranquilo.
Lembro que Louis me deu banho, e depois provavelmente eu dormi. Louis e seus cuidados, como não me envolver?
Pensando nisso decidi fazer algo em troca. Seria um pequeno agrado para ele, já que ele cuidou ontem de mim acho que seria o mínino.
Fazendo muito esforço para não acordá-lo, me levantei da cama. Cada tentativa minha de me levantar, Louis parecia sentir já que acabava me apertando mais contra si. Realmente foi uma luta, ele parecia não querer me soltar e eu também não queria ir. Mas era preciso. Eu precisava agradecer, de certa forma.
Cautelosamente fui para a cozinha, eu não sabia fazer muita coisa, mas poderia tentar. E eu esperava do fundo do meu coração que não queimasse nada.
Procurei os ingredientes o que demorou alguns minutinhos e coloquei sobre a mesa. Rapidamente fiz quatro mistos quentes, pra minha sorte na geladeira tinha suco caso contrário Louis teria água sabor laranja. Peguei umas uvas, e lembrei que em um armário tinha um pote com Nutella.
Enquanto eu estava na árdua missão de encontrar o pote, aparentemente fiquei muito concentrado. Já que não notei quando Louis acordou e veio até a cozinha.
Só vi quando dois braços surgiram entre minha barriga e um beijo foi deixado nas minhas costas. Uma coisa maravilhosa pra mim, mas péssima coisa pra Louis. Já que eu me assustei e acabei dando uma cotovelada em seu rosto.
- Aí! Meu rosto! - Louis grunhiu com a mão na bochecha.
- Meu Deus! Você me assustou. Me desculpe. - Falei me aproximando do seu rosto pra ver mais de perto aonde eu tinha acertado.
- Achei que tivesse me escutado, eu chamei pelo seu nome lá do meu quarto. Achei que tinha ido embora, quando desci e vi você aqui agi por impulso. Desculpa te assustar.
- Tá tudo bem, não precisa se desculpar. Me deixa ver. - Falei tirando sua mão da bochecha e olhando de mais perto. - É bom botar gelo né?
- Tem uma bolsa térmica na geladeira, vou botar. - Ele falou já indo em direção da geladeira, mas o puxei pelo braço e o fiz sentar em um banco da mesa.

VOCÊ ESTÁ LENDO
I can't break [l.s]
Fanfiction" Quando tudo se encaminha para dar errado, nós tendemos a desacreditar que tudo possa melhorar. Mas, as vezes, a luz do fim do túnel surge quando menos esperamos. - Quando Harry perde o emprego e precisa se reinventar para ganhar dinheiro e continu...