Em uma casa abandonada onde Allison e Samantha se encontravam em um local distante da cidade elas se viam novamente frente a frente. Juntas caminharam até uma piscina desativada a qual usavam antigamente como rampa para manobras de skate e patins, e sentaram-se na beirada da mesma.
- Como tem tanta certeza que não beijei a Lis? - Questionou quebrando o silêncio.
- Você não ficou com a minha ex por respeito a mim, por que beijaria minha atual? Somos irmãs, lembra? Eu confio em você. - Respondeu a olhando. - Lis me disse o que houve no racha, eu disse pra ela não ir e ela foi mesmo assim. Eu quis matar aquele desgraçado quando soube o que fez com ela. - Allison a ouvia quieta. - Ela disse também que ele comentou sobre vocês, que a machucou sentimentalmente. Achou que eu ficaria com raiva em saber de tudo isso, até a conversa de vocês no carro. Mas eu disse que estava tudo bem, disse que a entendo. Foram longos anos e não vai se esvair pelo ar assim de uma hora pra outra. Eu só pedi que seja sincera comigo, que me diga se não quiser mais nada. Entendo ela porque eu sei como é você querer se livrar de um sentimento do passado, porque ele te machucou demais e ter recaídas, relembrar tudo e as vezes ficar confusa. Ainda mais quando se é recente. Pode se passar meses, anos... Mas terá momentos que virá a tona e irá parecer que foi ontem. - Ela respirou fundo. - Por que me pediu pra te dar um soco? Não faz sentido. Não pra mim.
- Preciso te contar uma coisa... - Disse desviando o olhar uns instantes, mas voltando a encará-la em seguida. - CJ tem me ligado, com frequência. Eu estava preocupada com o silêncio dele, depois de ele ter me espancado, era muito estranho estar em silêncio sabendo que ainda estou viva. Ele ameaçou toda a minha família caso eu não faça o que ele mandar. Disse que quer me ver sofrendo, a primeira ordem foi que eu terminasse com Isadora, sem mais nem menos. Pois ele sabe o quanto ela sempre significou pra mim. Depois de feito achei que ele viria me procurar, então ele pediu que eu viesse até você pra falar que terminei com a Isadora pra ficar com a Lis. Pra causar intriga entre a gente, pra você me odiar. Por isso pedi que me desse um soco, pra ele achar que eu disse algo a você. Ele estava lá Sam, há poucos metros. - Samantha digeria a informação pensativa.
- Acha que foi ele quem matou Stefan? - Questionou a olhando. E essa pergunta ecoou na cabeça de Allison.
- Não, até onde sei ele não sabia que Stefan tinha algum envolvimento comigo ou com Isadora. Pelo menos é o que eu acho. Até porque ele comentou sobre matar Alice, Beatriz, Isadora, meus pais, você, Lis... Citou até a Lindsay, mas não o Stefan.
- Quem mais sabe disso?
- Isadora... Eu contei a ela porque eu não queria machucá-la de forma alguma, então disse que tinha que terminar com ela para mantê-la em segurança junto com Lindsay, e voltaríamos a vida normal depois disso.
- E se ele está te seguindo, como veio me encontrar? Há alguma possibilidade dele estar aqui? - Indagou colocando sua mão sobre sua arma e olhando em volta.
- Não Sam, Alice foi até a minha casa sem ele saber, ela vestiu as minhas roupas e saiu como se fosse eu. Está na casa da minha mãe, tecnicamente ele está lá vigiando. - Logo seu celular tocou, Allison o pegou rapidamente pensando ser sua irmã, mas era o número que tem ligado pra ela, o qual CJ usava. - É ele.
- Coloca no viva voz. - Pediu Samantha. Allison atendeu e fez o que ela pediu.
- Pelo visto sua priminha ficou com raiva de você. - Comentou ele ao perceber que ela atendeu.
- Era o que queria não é? Por que não acaba com essa merda e me encontra de uma vez? - Propôs. Samantha ouvia em silêncio.
- Seria fácil demais. O que está fazendo na sua mãe? - Debateu ele. Allison pensou rápido.
- Estamos todos em choque com o que houve ao Stefan. - Mentiu.
- Stefan? Quem é Stefan? - Questionou fazendo Samantha olhá-la.
- O Xerife da cidade, não soube?
- Ah sim, o cara que foi encontrado morto. Conhecia? - Devolveu com outra pergunta. Samantha fez sinal para ela prosseguir com a conversa.
- Ele era o pai da Lindsay. - Revelou, CJ deu uma risada sarcástica.
- Pai da fedelha? Eu achava que tinha sido feita em laboratório como casais gays fazem. Então ele era bem próximo, uma pena né. Imagino como você está, até porque terminou seu relacionamento, a sua ex namoradinha deve estar odiando você agora. Porque você simplesmente não pode estar ao lado dela. - Debochou.
- Vai se ferrar CJ! - Exclamou.
- Aproveita que você está aí na casa da sua mãezinha e se despede, porque depois que eu me divertir muito com o seu sofrimento, eu vou acabar com você. - Murmurou em resposta. - O próximo passo é o seguinte, você vai dar em cima daquela vadia que foi atrás de mim no racha. Quero que brinque com os sentimentos dela, como você sempre fez. Soube que se arrepende muito disso hoje em dia, mas você vai fazer de novo. Dessa vez te dou três dias. - Finalizou desligando em seguida.
- Olha sinceramente sendo filho de mafioso e tendo a coragem que ele teve de matar o pai, eu esperava mais dele. Essas coisas que ele está me pedindo são idiotas. - Comentou olhando para Samantha.
- Não para ele, pois ele sabe que de alguma forma te machuca, te faz sofrer fazer tudo isso. Machucar as pessoas que você ama. Como ele mesmo disse, te matar seria fácil demais. Ele está tentando te torturar psicológicamente, pra depois ir direto ao ponto. - Disse a olhando. - Agora sabemos que realmente ele não sabia da ligação do Stefan com vocês. - Ela respirou fundo em seguida. - A “vadia” é a Lis não é? - Allison afirmou com um aceno positivo de cabeça. Samantha comprimiu os lábios nervosa. - Vamos pegar esse desgraçado Allison, mas precisamos de provas. Que ele está te ameaçando a todo instante. Preciso que confie em mim e me deixe grampear seu celular, quero ficar por dentro de todas as ligações que ele te fez. Me pego a pensar como tendo a fama que ele tem em Tóquio, a fama que o pai tinha, e ele seja tão idiota assim. Não faz juz ao nome do pai que carrega. É uma vergonha, Carl deve estar se revirando no caixão.
- Eu confio em você Sam. Por isso te contei tudo, até porque ele também ameaçou todo mundo caso alguém soubesse.
- Eles encerraram a investigação da morte do pai dele, porque acreditaram ser um acerto de contas de um rival. Jamais imaginariam que pudesse ser o próprio filho. Se tivesse ido a fundo e descobrissem, ele nem teria vindo pra Seattle, ainda estava preso.
- O pior é que realmente Isadora deve estar precisando de mim e eu não sei o que fazer.
- Você é esperta Alli, conseguiu despistar ele e vir me ver. Também vai conseguir dar um jeito de falar com Isadora. Só toma muito cuidado com seu celular, ele deve estar monitorando também. - Aconselhou a olhando. - Eu preciso ir, tenho muito trabalho a fazer. Não me ligue, e nem mande mensagens, ele acha que estamos brigadas. Eu vou saber como te procurar caso precise falar com você.
- Ok! - Concordou.
Allison conseguiu chegar em casa antes do horário combinado com Alice, logo em seguida sua irmã chegou e entrou na garagem subterrânea com sua Amarok. As cortinas da casa estavam todas fechadas para impedir alguma visibilidade para CJ, então podiam conversar a vontade. E para Alice ir embora como combinado, Chucky chegou com o carro de Allison e a mesma liberou a garagem para ele entrar, minutos depois ele saiu com o carro dele, Alice estava deitada no banco de trás. Chucky parou o carro na rampa da garagem e Allison aproximou-se.
- Obrigado mesmo por ter emprestado seu carro, o racha hoje foi sensacional, devia ter ido. - Comentou ele.
- Imagina, quando precisar empresto ele de novo, só não me peça nenhum dos outros. - Disse rindo. Chucky riu.
- Pode deixar... Até Allison! - Despediu-se ele indo embora. Allison acenou para ele em despedida e entrou. Tudo fazia parte do plano, Chucky não foi a racha nenhum, estava em casa esse tempo todo.
Allison estava sozinha, já havia se acostumado com a presença de Isadora e Lindsay pela casa, estava se sentindo só. Pois não tinha com quem conversar naquele momento, queria tanto poder conversar com Isadora, saber como ela está. Mas não queria colocar sua vida em risco. Mesmo com tudo combinado, aquilo estava a deixando triste.
° ° °
Na cidade Allison estava sentada em um banco do parque enquanto observava um carrossel girando, um número desconhecido havia lhe enviado uma mensagem pedindo que o encontrasse ali. Já havia se passado uns minutos do horário combinado, havia até pensado em desistir e ir embora, por pensar que pudesse ser uma brincadeira de mal gosto. Até que ela pôde sentir quando alguém sentou ao seu lado e ao virar-se para ver de quem se tratava, deparou-se com Stefan.
- Eu estou esperando alguém se não se importa. - Murmurou o olhando.
- Eu te enviei aquela mensagem Allison, só quero conversar. - Revelou a pegando de surpresa.
- Como conseguiu meu número? - Indagou arqueando uma sobrancelha.
- Tenho os meus contatos. Na verdade estava na sua ficha das vezes que foi parar no departamento. - Respondeu a olhando.
- Fui parar lá muito a contra gosto. - Debateu revirando os olhos. - O que quer? - Perguntou em seguida.
- Quero falar sobre Isadora. - Disse sem rodeios.
- E o que exatamente gostaria de falar sobre ela? - Perguntou confusa.
- Eu a amo muito Allison... - A princípio ela pensou em contestar e dizer que não estava a fim de ouví-lo. Mas apenas respirou fundo e achou que talvez fosse bom ouvir o que ele tinha a dizer. - Mas sei que ela ama muito você e ela sempre deixou isso claro. Eu preciso ouvir da sua boca, você também a ama tanto assim? - Questionou.
- Sim Stefan, por mais que a gente esteja separadas eu a amo, isso nunca foi segredo pra ninguém, sempre a amei desde o primeiro momento. - Respondeu com sua voz firme.
- Sei que ela foi muito imatura com você, ela me contou tudo o que houve entre vocês. Eu só quero que saiba que não sou como o pai dela, sei que ele odiava muito você e principalmente o fato de estarem juntas. - Iniciou ele. Allison franziu o cenho como quem tentasse entender onde ele queria chegar com isso. - Eu acho que a Isadora que conheci, não é a mesma que você conheceu. Ela está mais madura, e se arrepende muito do que fez, mesmo que tenha sido sob pressão, porque pessoas más poluiram a cabeça dela a colocando contra você. Se houver um pingo de chance de ainda ficarem juntas, eu só peço que a faça feliz como não pude fazer. A gente ainda vai se trombar muito caso isso venha acontecer, pois ela está esperando um filho meu, mas quero que saiba que não sou seu inimigo, não te vejo como uma, e também jamais farei com que meu filho te veja dessa forma. Quero pedir que cuide bem deles quando eu não estiver por perto. Não te conheço muito bem ainda, mas sei que vai fazer isso muito bem. - Ele deu um pequeno sorriso sem mostrar os dentes. - Ela é uma mulher incrível, não a deixe escapar. Então se houver de verdade um pouco que seja de chance de ainda querer ficar com ela, não perca tempo, aproveite cada minuto, com mais vontade do que eu nesse pouco tempo que estive com ela.
- Parece que todo mundo resolveu "torcer" para que a gente realmente fique juntas. - Comentou fazendo aspas com os dedos o olhando.
- Mais alguém te disse isso? - Perguntou a olhando.
- Sim. - Confirmou.
- Então o que está esperando? Vocês se amam, certo? Não há tempo a perder. - Debateu Stefan.
- Confesso que pensei que você seria um pau no cu. Mas a gente se engana as vezes, não é? - Ele deu um leve riso ao ouví-la. - Estou surpresa com tudo isso, e tenha certeza que se realmente for pra gente ficar juntas de novo, eu vou fazer valer cada segundo. Parabéns pelo bebê Stefan, e se o destino permitir que eu entre na vida deles, pode ter certeza que esse bebê será muito amado e muito bem vindo. - Finalizou.
- Fico feliz em saber disso, e mais tranquilo também. - Respondeu a olhando. Logo o rádio da polícia anunciou uma ocorrência próximo dali. - O dever me chama. Agora você tem o meu número, se precisar de alguma coisa, me ligue. - Completou levantando-se. Allison levantou-se também.
- É... Obrigada por vir me dizer cara a cara que apoia o nosso relacionamento, fico tranquila em saber que você não é aqueles ex namorados psicopatas e obsessivos. - Comentou o encarando.
- Estou longe de ser um deles, quem ama também deixa ir Allison. E se a felicidade dela está ao seu lado, fico feliz se ela estiver feliz. - Debateu ele sorrindo. - Até logo.
- Até! - Respondeu o olhando distanciar-se.
Allison abriu os olhos de repente e encarou o teto por alguns minutos, estava revivendo uma lembrança enquanto dormia, e ainda não acreditava que Stefan havia sido morto de forma cruel, ele não merecia isso. Mesmo sem conhecê-lo bem, ela sentia muito por isso, pois o pouco que conheceu viu o quão bom ele era. Bom amigo, bom pai, um bom homem. A frase que ele disse a ela não saia de sua cabeça.
“Quero pedir que cuide bem deles quando eu não estiver por perto.”
Nesse dia Stefan ainda não sabia que iria ser pai de uma menina, mas estava certo de que Allison era a pessoa certa para cuidar das duas.
Ela levantou-se de sua cama e foi até o banheiro, onde fez suas higiene matinal e logo voltou para o quarto. Ao abrir a cortina da parede envidraçada pôde ver que o céu estava estranho. Pensava em como isso sempre acontece quando alguém morre, o dia fica triste, o céu estranho, é como se o universo soubesse que alguém partiu e também ficasse triste com isso. Nada parece fazer sentido, e você vê como a vida é um sopro. Hoje estamos fazendo algo que gostamos, ou estamos com alguém que gostamos, levando nosso dia a dia, e amanhã ou em fração de segundos simplesmente não somos mais nada. Estamos todos de passagem apenas. E quando vemos aquela cena do caixão abaixando e logo em seguida sendo soterrado por terra, vemos que não somos absolutamente nada, o corpo físico não passa de uma carcaça que apodrecerá e tudo o que restará serão as lembranças que deixamos marcadas nos amigos e familiares ainda em vida.
Messenger...
“Allison Collins: Está aí?” Enviou ela de seu notebook, foi a maneira que encontrou de conversar com Isadora sem usar seu celular. Mas antes disso saiu de sua conta no celular para que as mensagens não chegassem no aparelho.
“Isadora Hastings: Alli? Você soube? Eu preciso tanto de você, queria tanto poder estar com você.” Respondeu minutos após.
“Allison Collins: Sim eu soube, acredite eu estou muito mal por não poder estar com você agora. Eu sinto muito meu amor, sinto muito mesmo.”
“Isadora Hastings: Ele não merecia isso... Eu nem sei o que pensar mais, tudo parece uma grande mentira e que a qualquer momento ele vai atravessar a porta para ver a Lind, tirar várias fotos com ela, dizer o quanto a ama, como sempre fazia.”
“Allison Collins: O FBI vai descobrir quem fez isso e a pessoa vai pagar caro por tudo. Droga, me sinto uma inútil por não poder fazer nada, por não poder sequer estar com você. Eu preciso acabar com tudo isso.”
“Isadora Hastings: Não o enfrente sozinha Alli, ele é perigoso, por favor. Não quero te perder também.”
“Allison Collins: Não vai. Eu te amo!”
“Isadora Hastings: Eu também te amo!”
Elas ficaram conversando por longos minutos e então se despediram. Isadora estava arrasada com a morte de Stefan, sentia-se sem chão. Por mais que não tenham dado certo, gostava de ter conhecido ele, gostava muito dele como amiga. E apesar de tudo eles mantinham a amizade. Eram grandes amigos, há quem não acredite em amizade entre um homem e uma mulher, há quem não acredite em amizade com ex. Mas eles acreditavam e sim, eram grandes amigos. No fundo ela sentia muito por não poder corresponde-lo da forma que ele gostaria, jamais quis machucá-lo, mas ela nunca desejou nenhum mal a ele. Torcia para que ele encontrasse alguém incrível, que pudesse corresponder aos seus sentimentos a altura. Que o tratasse como ele merecia. Mas infelizmente sua vida foi tirada de forma cruel, antes disso acontecer.
- CJ não vai me manipular, não mesmo. - Allison foi até seu closet e se trocou, logo pegou sua arma em um fundo falso do guarda roupa e a colocou na parte de trás de sua cintura por baixo da camiseta. Em seguida pegou uma blusa de moletom e vestiu.
Allison foi até a garagem após ativar o alarme da casa, e entrando em seu Mazda RX7 ela colocou a arma embaixo da sua coxa e deu partida saindo dali após abrir o portão. Ela seguiu para a casa de sua mãe, chegou em poucos segundos depois de pegar um atalho. Os seguranças logo identificaram o carro de Allison e a deixaram entrar, em seguida trancaram os portões. Ela deu a volta por um chafariz que havia no meio do jardim e parou o carro quase que em frente a porta. E descendo do mesmo pegou sua arma a guardando em seguida e foi atrás de seu pai, precisava falar com ele.
- Allison? Que surpresa te ver aqui. Sinceramente com tudo o que sua irmã contou eu imaginei que não viria tão cedo. - Comentou Henry a olhando enquanto tomava café. - Quer se juntar a nós?
- Bom dia maninha! - Cumprimentou Alice.
- Bom dia gente! - Respondeu ela já cumprimentando todos de uma vez.
- Bom dia meu amor! - Respondeu Clarisse.
- Pai será que a gente pode conversar? - Questionou o olhando. Henry que olhava os noticiários no celular a olhou sério,
- Vamos no escritório de sua mãe. - Sugeriu levantando-se e saindo andando. Allison o acompanhou logo em seguida. Eles entraram no escritório e fecharam a porta, Allison andava de um lado para o outro sem parar. - Vai abrir um buraco no chão desse jeito, o que foi?
- Eu preciso que consiga mais homens, reforce a segurança dessa casa, reforce a segurança da casa de Isadora...
- A casa de Isadora? Vocês não estavam juntas? - Interrompeu ele.
- É uma longa história. - Respondeu o olhando. - Por favor, coloque os melhores homens e mulheres que você tiver.
- O que está pegando? - Questionou cruzando os braços.
- Eu não posso dizer pra sua segurança.
- Ah para com isso Alli, o pai de CJ não me matou, sendo um grande mafioso, quem vai matar?
- CJ que matou o mafioso, sendo seu próprio pai.
- Então é isso, CJ é o problema. Esse desgraçado não cansa? Eu tinha que ir para Tóquio resolver uns assuntos da empresa, mas vou adiar mais um pouco. Não vou te deixar nessa situação aqui, estamos juntos nessa, você não está sozinha. Seja lá qual for o problema vamos resolver. - Disparou ele. Era tudo o que precisava, não se sentir sozinha, ter a certeza de que não está sozinha. E essa confirmação veio de Isadora, Samantha e seu pai. E mesmo que os demais não tenham dito, ela sabe que pode contar também se precisar de algo.
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Amor Sem Limites II
RomanceSinopse: Uma nova fase, um novo ciclo. Allison está disposta a construir uma família ao lado de sua amada. Porém ainda se sente incompleta devido a ausência de seu pai. Depois de saber tudo a respeito de seu pai biológico sua curiosidade e vontade d...