Capítulo 11

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~ Bruce Wayne ~

Quando olhei para frente, ela tinha soltado a toalha, e estava lutando para colocar o sutiã, eu fiquei um tempo fora de órbita vendo aquela cena, sendo despertado por ela resmungando, me aproximo, peço licença, arrumo a peça em seu corpo e fecho atrás, ela estava vermelhinha de vergonha, peguei a calcinha dela, minha vontade era nem de vestir nela, se ela não tivesse tão machucada, eu já estaria louco fazendo besteira, me abaixei, passei a pequena lingerie por suas pernas, subi a peça até suas coxas, apoiei o corpo dela no meu a suspendendo, mandei ela segurar firme em meu pescoço, ela rapidamente obedeceu, coloquei minhas mãos naquela pequena peça e puxei para cima, ajeitando em seu corpo, minha mão passou na bunda dela, ajeitando a calcinha, claro que aproveitei, aquilo não era uma bunda, era um monumento.

Peguei o vestido, passei as mangas pelos braços dela e abotoei até em baixo, coloquei uma rasteira em seu pé, em um pé só porque o que tava quebrado a sandália nem entrou, pedi que ficasse quieta na cama enquanto eu tomava um banho rápido e trocava de roupa, foi o banho mais rápido da história de Bruce Wayne, peguei as chaves do carro, os documentos dela, peguei ela no colo e corri para o carro, eu fazia tudo na velocidade da luz, tava me sentindo o Flash, apesar de preferir o Batman, coloquei ela no carro, coloquei o cinto de segurança, dei a volta, entrei no carro e dei partida. O primeiro hospital que passei estava lotado e sem ortopedista, corri para outro, Angra um lugar tão lindo e péssimo em hospitais, achei um ortopedista em uma clinica particular, pelo estado que o pé de Diana estava ela foi atendida como emergência, entrei na sala do médico, expliquei o que havia acontecido com ela, eu ainda estava com ela nos meus braços, a sensação que eu tinha era que se eu a soltasse ela se machucaria. 

Mas tive que colocá-la na maca, o médico examinou o pé dela, fez um RX e contatou a lesão, ela havia mesmo fraturado o pé, logo ela foi levada para a sala onde engessariam o pé dela. 

- Dr. Tem algum médico aqui que possa ver esses cortes dela? Ver se precisa de pontos.. 

- Tem sim, vou pedir a enfermeira para dar uma olhada na sua namorada. 

Eu teria que desmenti ele? Teria. 

Eu desmenti? Não. 

A sensação de ouvir alguém falar que ela era minha, era boa. 

Diana acabou levando 4 pontos em um corte na coxa e engessou o pé esquerdo, paguei a conta do hospital, claro que eu não permitiria que ela gastasse, afinal, eu que inventei de levar ela na cachoeira, coloquei ela no carro, depois voltamos para a casa de praia, tirei ela do carro ainda em meus braços, ela estava proibida de pisar no chão por 24h, subi com ela direto para o meu quarto. 

- Hei, tá errando o quarto - ela fala ao perceber

- Não estou. Você vai ficar no meu quarto, pelo menos essa noite, preciso ficar de olho em você, tem os remédios para você tomar e você não pode se levantar, se precisar de algo, eu não vou conseguir te ouvir me chamando, então, você dorme comigo. 

- Mandão

- Teimosa. - falo - agora deita e dorme, você tá medicada 

Coloco um travesseiro em baixo do pé engessado para que ficasse alto, ela me agradece sonolenta pelo remédio que ela tomou na clinica e logo apagou, desliguei a luz do quarto, fui até a cozinha, peguei uma garrafa de agua, os remédios que estavam no carro, tranquei a casa, voltei para o quarto, troquei de roupa e me deitei. No meio da noite acordei ela, para que tomasse o remédio, ela tomou dormindo e resmungando, fiquei de barriga para cima, pensando em tudo o que essa mulher estava causando em mim, tudo que eu estava fazendo por ela, eu estava igual um cachorro no cio atrás dela, até que sinto os braços dela rodeando minha cintura, ela dormia serenamente e eu não sou louco de tirar ela de cima do meu peito, o cheiro dela era delicioso, acabei dormindo sentindo o cheiro do seu cabelo. 

No dia seguinte, quando acordei ela estava virada para o lado contrário da cama, levantei de mansinho e saí do quarto, estava preparando um café da manhã reforçado para ela, os remédios que passaram eram fortes, ela precisa se alimentar antes de tomar, quando estava quase saindo da cozinha meu celular toca, era a minha irmã.

- Oi Shay.. 

- Ué, acordado a essa hora? Pensei que ia te acordar com o barulho irritante do seu telefone. 

- Pois é, levantei cedo hoje. 

- Tá tudo bem ai? Você e a Diana estão bem? Eu não volto hoje, tive um imprevisto. 

- Tranquilo, acho que nem precisa você voltar, amanhã estou descendo a serra com Diana. 

- Tá tudo bem ai com vocês?

- Comigo sim, mas Diana ontem sofreu um acidente..

- Como assim? Ela tá bem? - pergunta preocupada

- Tá sim, ela se machucou um pouco, alguns arranhões, mas teve um corte profundo na coxa, levou 4 pontos e fraturou o pé. 

- Meu Deus Bruce, vocês estavam transando em cima de uma arvore, fazendo malabarismo? Onde vocês estavam?

- Para de bobagens, a gente resolveu fazer trilha, mas na volta estava escuro e ela prendeu o pé na fenda de uma rocha e caiu. Mas não se preocupe, já levei ela no médico, tá medicada, gesso no pé, logo logo ela está nova em folha. 

- Isso mesmo, cuida da minha cunhada. 

- Por falar em cunhada, depois quero conversar com você, agora vou lá levar o café da manhã dela e dar o remédio. beijos mana

- Beijos irmão, cuida bem dela, avisa amanhã, quando estiver vindo. 

Desligamos a chamada, subo com a bandeja, acordo a dorminhoca para comer, ela se surpreende com o café da manhã, me agradece pelo cuidado com ela, toma o remédio e deita novamente. Aviso que amanhã voltariamos para casa, mas que enquanto ela estivesse com o pé daquele jeito ela ficaria em minha casa, com Alfred por perto para cuidar dela, mesmo ela resmungando e reclamando, depois de muita insistência, ela cedeu. 

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