Depois de eu ter aliviado toda aquela tensão que o Carlinhos havia me deixado, eu saí do quarto.
Descia as escadas quase caindo de tanto que minhas pernas estavam fracas.
Quando eu desci um degrau, eu dei de cara com o Carlinhos saindo do banheiro e ofegante.
— Vejo que você se divertiu aí dentro. — Eu sorri. — Pena que não fui convidada para sua festinha.
— Na próxima festa, você será a atração principal. — Ele segurou meu rosto com as mãos olhadas e me beijou.
— FREDERICK WEASLEY! EU VOU MATAR VOCÊ! — Uma voz de uma mulher desconhecida ecoou por toda a toca.
— Minhas tias. — Ele parou de me beijar. — Acho melhor você descer primeiro.
— Tudo bem eu só- — Eu fui interrompida por outro beijo.
— Não consigo me controlar. — Ele saiu de perto de mim. — Desce. Agora.
Eu desci e dei de cara com uma mulher segurando Fred pelos cabelos e uma outra as lágrimas que mal conseguia segurar o copo de água na mão.
— Me solta tia. — Fred falava entre os dentes. — Eu já entendi.
Ela quando me viu, largou ele e me olhou.
— E você, quem é?
— Ah, Freya Edwards. — Eu estendi minha mão. — Muito prazer.
— Não acha que essa saia está curta demais? — Ela ignorou a minha mão.
— Por que você não corta um pedaço da sua língua e custura ao redor da saia? Tenho certeza que sobraria metros para fofocar. — Carlinhos desceu as escadas.
— Você. — Ela apontou para ele. — Ainda tem esse jeito arrogante de sempre.
— Você está se metendo na vida de alguém que nem conhece. Arrogante é você.
— Pare de brigar com a sua tia! — Molly o puxou. — Venha comer um bolinho de cenoura. O seu prefiro não é meu bebê?
— Me diga. — Ela chegou mais perto de mim. — Sua mãe deixa você sair com esse trapo que vocês jovens chamam de roupa?
— Na verdade minha mãe está morta. — Eu respondi pacificamente. — Mas eu tenho certeza que ela falaria para você que a dona do meu corpo sou eu mesma. Com licença.
— Mal educada. — Ela murmurou e foi para cozinha.
— Sua tia me odeia. — Eu comecei a rir com Fred.
— Azar o dela. — Ele disse. — Eu a odeio com todas as minhas forças. Ela e a Angelina se dão bem.
— Já era de se imaginar. — Eu revirei meus olhos. — Por que ela estava segurando seu cabelo?
— Está doendo tanto. — Ele fez biquinho. — Me dá um beijo para sarar?
— Para de palhaçada. — Eu arrumei o cabelo dele.
— Eu mostrei um ratinho para ela. — Ele tirou do bolso um rato. — BOOM!
— Eu não tenho medo. — Eu peguei o rato. — Posso alimentar o Fergus com ele?
— O Fergus está aí? — Ele disse animado. — Será que podemos colocar no quarto das tias?
— Você é um encapetado não é? — Eu deixei o rato livre. — Ele está junto com as minhas coisas.
— Então se papai não chegar até de noite com o pessoal, pode apostar que ele teve um treco. — Ele segurou a minha mão. — Vem aqui na cozinha.
— Você deveria ter vergonha de usar essas coisas. — A tia deles ainda continuava a discutir com o Carlinhos.
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Com amor, Freya - Harry Potter
FanfictionEssa história se passa na minha DR, onde eu fui Freya Edwards Snape. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)