Eu me desesperei vendo aquilo. Era horrível o jeito que estavam tratando o George.
Eles estavam rindo enquanto uns faziam cortes no seu corpo e outros cortavam todo o seu cabelo.
— NÃO! PAREM COM ISSO! — Eu tentei correr, mas fui puxada. — NÃO, POR FAVOR!
— Fique quieta. — Snape apertou o meu braço.
— NÃO DEIXE ELES FAZEREM ISSO! — Eu o olhei. — POR FAVOR! POR FAVOR, EU TÔ IMPLORANDO!
— Mas qual é a graça? — Bellatrix começou a gargalhar, e pisou no George. — Eu estou ansiosa para matá-lo.
— Sua--- — Eu empurrei o Snape e corri para dar um soco nela.
Ela caiu no chão e eu comecei a soca-la sem parar. Sentir um feitiço me invadir por inteiro, e eu caí do outro lado.
— Quem você pensa que é, sua vadiazinha mestiça? — Ela subiu sobre mim, e tirou uma faca do bolso.
Eu tentei a empurrar, e ela enfiou a faca no meu braço me fazendo gritar.
— PARA COM ISSO! — Draco a empurrou.
— Não ouse me desafiar garotinho. — Ela se levantou e apontou a faca no pescoço dele.
— Que noite maravilhosa. — Uma voz falou.
Houve uns murmúrios e todos correram para a mesa. Eu olhei o George um pouco mais ao lado de mim, e corri até lá.
— George! — Eu virei o seu rosto para mim. — George!
— Oi, formiga. — Ele sorriu com um pouco de dificuldade. — Estava com saudades.
— Vamos embora. — Eu procurei a minha varinha. — Eu vou aparatar e levar você- Droga! Onde está?
— Esta procurando por isso, senhorita? — A mesma voz disse. Eu virei e pude ver Voldemort sorrindo e segurando a minha varinha.
Eu me levantei me tremendo de medo. Eu não queria que nenhum mal acontecesse mais com o George.
— Por favor... — Eu sussurrei. — Não o mate.
— Algum motivo específico para que eu não faça isso? — Ele olhou para o lado, e dois homens seguraram o George e o levaram para outro lugar.
— NÃO, POR FA-
— Tudo bem. — Voldemort tampou a minha boca com a mão e sussurrou. — Eu não vou matá-lo.
— Eu faço o que você quiser. Por favor. — Eu disse as lágrimas quando ele tirou a mão de mim. — Por favor.
— Claro, tudo bem. Você é uma seguidora minha agora. — Ele segurou o meu braço, e levantou a manga do meu casaco. — Resolveremos isso depois.
Ele pegou a varinha dele e a pressionou sobre a região do meu braço. Um dor estridente invadiu minha pele como um óleo extremamente quente e borbulhante estivesse caindo e adentrasse a minha carne. Eu tentava conter os gritos mas parecia que era pior.
Quando ele me soltou, antes de eu cair no chão, Snape me segurou, e me afastou dali.
— Por favor, pai. — Eu o olhei. — Eu já fiz o que você pediu. Por favor, deixe-me levá-lo.
Ele não me respondeu, e apoiou a minha cabeça no seu ombro. Eu o odiava mais que tudo por aquilo, mas eu não tinha forças suficientes para o soltar. Aquilo doía tanto.
— Temos um membro novo no nosso grupo. — Voldemort continuou. — A Freya Edwards Snape. Como um voto de passagem vamos começar o ritual.
— Ritual? — Eu olhei para o Snape. — Do que ele está falando?
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Com amor, Freya - Harry Potter
FanficEssa história se passa na minha DR, onde eu fui Freya Edwards Snape. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)