Eu revirei meus olhos e saí de lá. Eu estava irada por ele ter me rejeitado.
— Você. — Um dos garotos eu estavam no dormitório do Tom me parou na escadaria. — O Riddle quer ver você.
— Qual dos dois? — Eu falei.
Ele apenas me ignorou e foi embora. Eu fui até o dormitório do Tom, e ele ainda lia um livro.
— Me chamou? — Eu falei.
— Não. — Ele resmungou.
— Então foi o Mattheo? — Eu deitei no seu lado. — Não estou muito afim de falar com ele.
Tom me ignorou e continuou lendo o livro. Estava sem título, o que pareceu muito estranho.
— O que está lendo? — Eu falei.
— Não interessa. — Ele disse impaciente.
— Vamos fazer alguma coisa. — Eu coloquei a minha mão por dentro da sua camisa.
— Pensei que me quisesse longe. Você não é a queridinha do papai que quase foi uma das minhas vítimas? — Ele me olhou.
— Eu sei que você errou o feitiço de propósito. Você nunca me mataria não é, Tom? — Eu disse.
— Calada. — Ele fechou o livro e colocou na cabeceira enquanto olhava para mim.
— Você nunca erra um feitiço, e ainda mais eu estando tão perto de você, muito perto. — Eu subi sobre ele. — O que tem no seu diário? Alguma coisa sobre mim?
Ele cravou as unhas no meu braço, e trocou de posição. Parecia que a minha fala havia mexido muito com ele.
— Quer brincar, Snape? — Ele soltou os meus braços e segurou o meu pescoço com uma mão, e a outra ele pegou a varinha.
— É Edwards! — Eu disse irritada.
Ele sorriu e voltou a segurar o meu braço colocando a ponta da varinha na minha veia. Aquela sensação estranha voltou a aparecer, mas dessa vez era demais. Era como se eu não dormisse por uns 3 dias. Minhas pálpebras pesavam muito.
Minha cabeça demorou a parar de girar, e de vez em quando minha visão desfocava como uma câmera. Não conseguia olhar uma coisa por muito tempo sem minha cabeça começar a rodar novamente.
— O que você fez? — Eu falei lentamente. Meu maxilar pesava quando eu falava.
— Nada demais. Só mais um pouco de êxtase. — Ele tirou os meus sapatos.
— Sim, e por que você não coloca um pouco também? — Eu toquei a minha cabeça parecendo que ia explodir a qualquer momento.
— Eu não preciso disso. — Ele abriu as minhas pernas.
— O que você vai fazer? — Eu o olhei.
— Você que quer isso, lembra?
— Ah, verdade. — Eu voltei a deitar.
Eu sentia ele, mas não fazia efeito algum no meu corpo. Não o suficiente para eu sentir alguma coisa. A dor de cabeça estava impedindo isso.
— Você é fraca demais para drogas de verdade. — Ele se levantou. — Que tal você fazer em mim?
— Claro. — Eu me levantei.
Um redemoinho surgiu sobre mim. Eu rodava parada. Minha cabeça doía mais e mais. Eu caminhei lentamente até ele e me ajoelhei.
— Não dorme. — Ele abriu a calça e me segurou pelo cabelo.
— Está bem. — Eu tentei mas não consegui.
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Com amor, Freya - Harry Potter
FanficEssa história se passa na minha DR, onde eu fui Freya Edwards Snape. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)