O dia amanheceu e o sol bateu na minha cara. Eu me acordei e e me virei para George que ainda dormia.
Ele era como um anjo. Eu tentei me mexer mas ainda doía. Eu levantei o lençol e estava um pouco suja de sangue.
— Porra George! A gente vai se atrasar. — Fred começou a esmurrar a porta.
— Ein? — George deu um pulo da cama.
— Bom dia. — Eu olhei pra ele.
— Bom dia. Você está melhor? — Ele tocou meu rosto.
— Na verdade não. Não sei porque, mas meio que sujei seu lençol de sangue. — Eu disse morrendo de vergonha.
— Ohw. — Ele me olhou um tanto tranquilo. — Você está com aquele problema de garotas?
— Não, Eu acho que foi você.
— Você está tendo um sangramento interno por minha causa? Você vai morrer por minha causa? — Ele pulou da cama. — Não morra!
— Relaxa George. Não foi nada demais. Só foi o esforço por ontem. — Eu tentei me levantar de novo.
— Mamãe sabe o que fazer. Eu vou chamar ela. — Ele começou a vestir a roupa.
— Não, tá tudo bem olha. — Eu levantei com dificuldade, mas levantei. — Eu tô conseguindo.
— Suas pernas estão trêmulas. — Ele me agarrou e me sentou na cama. — Eu te deixei impossibilitada. Eu vou chamar a mamãe.
— George não faz isso. — Eu puxei o braço dele. — Até ontem eu estava junto demais com o Fred e agora ela vai saber que eu dormi com você, o que você acha que ela vai pensar? que eu sou uma vagabunda.
— Então eu vou chamar o Carlinhos.
— O Carlinhos? Como ele vai resolver?
— Ele é experiente nesse assunto. — Ele me deu um beijo na bochecha. — Eu já volto tá?
Eu esperei e ele chegou com o irmão.
— Ah, oi Freya. — Ele me olhou confuso. — Por que eu estou aqui?
— Explique formiga. — George fechou a porta.
— Você fez isso comigo, então explica você. — Me cobri com o lençol.
— Vamos lá, meio que estávamos bravos uns com os outros e... Acabamos que... Você sabe né? — George começou a rir. Carlinhos não achava graça nenhuma. — Eu acho que machuquei ela e agora não consegue andar e estar perdendo muito sangue.
— Não seja dramático George, só é um pouco. — Respondi.
— Você é um pouco disputada entre os meus irmãos não é? — Carlinhos me encarou. — Quantos anos você tem?
— Pra que você quer saber? — Respondi.
— Hum... Nada. Pensei que já era maior de idade. — Ele mudou de assunto.
Enquanto eles discutiam do que fazer, meu celular vibrou desparadamente. Eu abri e tinha vários "oi". E chegou um áudio de quase 1 minuto.
— ESCUTA AQUI SUA PIRANHA DO CARALHO, ONDE É QUE VOCÊ ESTÁ? JÁ DEVERIA TER VOLTADO A MUITO TEMPO. PRA INÍCIO DE CONVERSA NÃO ERA NEM PRA TER IDO. ESPERO QUE VOLTE HOJE E QUE AINDA ESTEJA VIVA SE NÃO EU BATO NESSA POCILGA COM O MEU PAI. estou com saudades. beijinhos.
Desliguei o celular e percebi que os dois olhavam para mim.
— Desculpe. Era o Draco.
— Eu vou te preparar um chá. Você estará novinha em folha. — Carlinhos saiu do quarto.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Com amor, Freya - Harry Potter
FanfictionEssa história se passa na minha DR, onde eu fui Freya Edwards Snape. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)