Capítulo 38 - Reposted

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Ele subiu sobre mim e continuou me beijando.

Eu ficava me perguntando se valia a pena. O Tom não era nenhum santo. Era ainda pior que o Mattheo.

Não faria sentindo eu ficar com raiva do Mattheo por ter me chamado de vagabunda, se o Tom já havia feito coisas piores também, além de ter me chamado disso quando eu fui defender o Mattheo no início do ano.

— Quer saber, eu não quero mais. — Eu o empurrei.

— Puta merda, você também nunca quer não é? — Ele se levantou e me olhou bravo.

— É que eu estou grávida. Não posso ficar fazendo esse tipo de coisa. — Eu caminhei até o armário e peguei uma das blusas do uniforme dele que estava lá.

— Do Mattheo? — Ele me seguiu.

— Por que quer saber? — Eu o olhei enquanto vestia a blusa. — Quer matá-lo por ter me engravidado?

— Então é dele? — Ele cerrou o maxilar.

— Não, não é dele, Tom. — Eu o tirei da minha frente e abri a porta. — Como eu saio daqui?

Ele me olhou dos pés a cabeça e começou a andar pelo corredor. Ele estava calado. Provavelmente por eu não ter ido para cama com ele, mas essa história ainda não havia acabado.

Ele abriu uma porta e deu na floresta proibida. Eu olhei em volta e fiquei pasma. o quanto a câmara secreta era enorme.

Ele me empurrou da sua frente e fechou a porta, assim, desaparecendo como mágica.

— Incrível! — Eu o olhei.

— Tem sorte de não estar morta. — Ele segurou o meu braço e me começou a andar. — Agora você sabe como entrar e como sair.

— Acha que eu vou voltar lá com uma cobra enorme daquelas? — Eu cobri meus olhos quando nós saímos da Floresta Proibida, por conta do sol estar muito forte.

— É. Muito bem. Se você voltar, eu não vou estar lá para impedi-lo de te comer viva. — Ele voltou a andar.

— Bom... Agora eu vou para o meu dormitório. Vou me arrumar para visitar o meu irmão. — Eu falei.

— Não perguntei nada. — Ele respondeu.

Eu dei de ombros enquanto eu seguia meu caminho. Parecia que ele estava me seguindo.

Enquanto eu andava, todo mundo olhava para mim. Talvez pelo fato de eu estar toda molhada e com as roupas bagunçadas.

Eu entrei na comunal e fui para o meu dormitório. Mattheo estava lá.

Eu fui até o armário e peguei umas roupas simples e as mesmas coisas de sempre. casaco, calça e blusa.

— Ele não matou você. — Ele indagou.

— Por que ele faria isso? — Eu respondi.

— Eu não me importo com isso. — Ele me virou. — Eu quero falar sobre você.

— Onde está o Regulus? Ele iria comigo para o hospital. É daqui a meia hora. — Eu olhei para o lado.

— Você foi a primeira pessoa que eu amei em toda a minha vida. — Ele segurou o meu rosto. — Você é a mulher da minha vida. Não é uma vagabunda pela qual eu chamei você. É uma mulher. A mulher da minha vida, Freya Edwards.

— Eu também amo você, Mattheo. Não mais do que o George, mas ainda sim eu amo. — Eu falei. — Como isso é possível? Amar duas pessoas ao mesmo tempo?

— Estávamos indo bem até ele aparecer. — Ele disse.

— Acho que tudo começou a dar errado depois que você me beijou. — Eu me afastei dele. — Eu realmente gostava da nossa amizade.

Com amor, Freya - Harry Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora