Capítulo 46 - Brenda

417 27 48
                                    

A gente dançou alguns minutos juntos e em silêncio.

- Você está maior. - Ele disse.

- Saltos altos. - Eu sentei na poltrona e os tirei. - Estão me matando.

- Se quiser, podemos ir para o baile. - Ele pegou os meus sapatos, me puxou e começamos a andar.

- Mas você nem sabe se pode sair da enfermaria. - Eu falei.

- Estou melhor, não estou? - Ele disse, e nós paramos na entrada do grande salão. - Então... Vamos?

- Está de pijama, Mattheo. - Eu sorri. - Aliás, já está bem sem graça essa festa.

Eu olhei para dentro e algumas pessoas dançavam. George estava perto das bebidas enquanto conversava com o Lino.

- Então vamos fazer uma festa lá no nosso quarto. - Ele me beijou.

- Adorei a idéia. - Eu o puxei.

Assim que entramos no quarto, ele tirou a camisa e voltou a me beijar enquanto íamos para cama.

Ele me virou de costas para abrir o fecho do meu vestido, e me jogou na cama logo subindo sobre mim.

- Ahn-

Eu olhei para o lado e Regulus e o Ed olhavam para nós. Mattheo resmungou e escondeu o rosto no meu pescoço.

- Eu nem vi vocês aí- PARA MATTHEO! - Eu comecei a rir por ele está me fazendo cócegas.

- Você parece bem ocupada. - Regulus falou.

- Estávamos apenas conversando. - Edmund disse e foi embora.

- Espera. - Regulus o seguiu.

- Vou trancar a porta. - Mattheo disse e saiu de cima de mim.

Eu fiquei de joelhos na cama para tirar o vestido, e eu vi que ainda tinha a marca dos dedos daquele garoto no meu braço.

- Como amanhã é sábado, podemos fazer isso a noite toda não é? - Mattheo me pegou no colo e deitou na cama.

- Eu- - Eu segurei as mãos dele quando ele foi abrir o meu sutiã. - Eu- Não estou com vontade.

- Ahn, tudo bem. - Ele falou. - O que quer fazer?

- Podemos conversar um pouco. - Eu deitei no seu peito. - Aqueles seus amigos, qual é o nome deles?

- Não são mais meus amigos. Chamaram você de vadia, e eu nunca vou perdoar isso. - Ele começou a passar seus dedos carinhosamente por minhas costas.

- Me fala o nome deles. - Eu insisti.

- Bom... O loiro alto é o David. O outro da corvinal é o César, e o que ficava sempre discutindo com você, é o Caleb. O mais babaca de todos. - Ele disse.

- Caleb... - Eu repeti.

- Por que? - Ele levantou o meu rosto. - Não me diga que fizeram alguma coisa com você- Se fizeram eu juro-

- Não, não. Não fizeram nada. - Eu subi mais um pouco e o beijei. - É que eu não sabia o nome deles. Apenas.

- Tudo bem. - Ele colocou meu cabelo para o lado. - Me sinto um pouco culpado por não ter dado para você um presente de aniversário.

- Não se preocupe com isso, Mattheo. - Eu comecei a deslizar o meu dedo sobre o peito dele. - Eu não me importo com presentes.

- Você bem que poderia visitar os meus avós comigo. - Ele falou.

- Seus avós? - Eu o olhei. - Eu não sabia que você tinha...

- Parentes vivos além do Tom? - Ele completou. - Só temos eles e alguns tios. São os pais da minha mãe. Eles vivem em uma chalé na montanha.

Com amor, Freya - Harry Potter Onde histórias criam vida. Descubra agora