A gente dançou alguns minutos juntos e em silêncio.
- Você está maior. - Ele disse.
- Saltos altos. - Eu sentei na poltrona e os tirei. - Estão me matando.
- Se quiser, podemos ir para o baile. - Ele pegou os meus sapatos, me puxou e começamos a andar.
- Mas você nem sabe se pode sair da enfermaria. - Eu falei.
- Estou melhor, não estou? - Ele disse, e nós paramos na entrada do grande salão. - Então... Vamos?
- Está de pijama, Mattheo. - Eu sorri. - Aliás, já está bem sem graça essa festa.
Eu olhei para dentro e algumas pessoas dançavam. George estava perto das bebidas enquanto conversava com o Lino.
- Então vamos fazer uma festa lá no nosso quarto. - Ele me beijou.
- Adorei a idéia. - Eu o puxei.
Assim que entramos no quarto, ele tirou a camisa e voltou a me beijar enquanto íamos para cama.
Ele me virou de costas para abrir o fecho do meu vestido, e me jogou na cama logo subindo sobre mim.
- Ahn-
Eu olhei para o lado e Regulus e o Ed olhavam para nós. Mattheo resmungou e escondeu o rosto no meu pescoço.
- Eu nem vi vocês aí- PARA MATTHEO! - Eu comecei a rir por ele está me fazendo cócegas.
- Você parece bem ocupada. - Regulus falou.
- Estávamos apenas conversando. - Edmund disse e foi embora.
- Espera. - Regulus o seguiu.
- Vou trancar a porta. - Mattheo disse e saiu de cima de mim.
Eu fiquei de joelhos na cama para tirar o vestido, e eu vi que ainda tinha a marca dos dedos daquele garoto no meu braço.
- Como amanhã é sábado, podemos fazer isso a noite toda não é? - Mattheo me pegou no colo e deitou na cama.
- Eu- - Eu segurei as mãos dele quando ele foi abrir o meu sutiã. - Eu- Não estou com vontade.
- Ahn, tudo bem. - Ele falou. - O que quer fazer?
- Podemos conversar um pouco. - Eu deitei no seu peito. - Aqueles seus amigos, qual é o nome deles?
- Não são mais meus amigos. Chamaram você de vadia, e eu nunca vou perdoar isso. - Ele começou a passar seus dedos carinhosamente por minhas costas.
- Me fala o nome deles. - Eu insisti.
- Bom... O loiro alto é o David. O outro da corvinal é o César, e o que ficava sempre discutindo com você, é o Caleb. O mais babaca de todos. - Ele disse.
- Caleb... - Eu repeti.
- Por que? - Ele levantou o meu rosto. - Não me diga que fizeram alguma coisa com você- Se fizeram eu juro-
- Não, não. Não fizeram nada. - Eu subi mais um pouco e o beijei. - É que eu não sabia o nome deles. Apenas.
- Tudo bem. - Ele colocou meu cabelo para o lado. - Me sinto um pouco culpado por não ter dado para você um presente de aniversário.
- Não se preocupe com isso, Mattheo. - Eu comecei a deslizar o meu dedo sobre o peito dele. - Eu não me importo com presentes.
- Você bem que poderia visitar os meus avós comigo. - Ele falou.
- Seus avós? - Eu o olhei. - Eu não sabia que você tinha...
- Parentes vivos além do Tom? - Ele completou. - Só temos eles e alguns tios. São os pais da minha mãe. Eles vivem em uma chalé na montanha.
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Com amor, Freya - Harry Potter
FanficEssa história se passa na minha DR, onde eu fui Freya Edwards Snape. (contém conteúdo sexual, extremamente pesado, e pode dar gatilhos em algumas pessoas.)