Com amor, Freya - Harry Potter

Capítulo 37 - Reposted

Eu voltei para o castelo, e quando cheguei ao meu quarto, Regulus estava lá.

— Como você foi sem mim? — Ele caminhou até mim. — Eu queria vê-lo.

— Desculpe. — Eu me joguei na cama. — Amanhã eu vou ir. Você pode ir comigo.

— E como ele está? — Ele sentou ao meu lado. — Está tudo bem com ele, deu algum indício de melhoria?

— Não, Reggie. — Eu lamentei. — Mas ele vai melhorar. Vai acordar e vai fazer das nossas vidas mais felizes como sempre fez.

— Que assim seja. — Ele suspirou.

— Eu nem disse que estava grávida. — Eu sorri e limpei uma lágrima. — Ele sempre quis ser tio, sabe?

— Você está- — Ele se chocou. — Meu... Merlin????

— Estou, eu estou sim. É complicado sabe. — Eu toquei a minha barriga. — Fez um mês agora pouco.

— Puxa vida, Freya. — Ele tocou o meu ombro. — Esse bebê vai nascer lindo.

— São dois. — Eu falei. — Ele iria simplesmente surtar! "são dois, igual a nós".

Depois de rir, eu escondi meu rosto nas mãos e comecei a chorar.

— Estou com tanto medo, Regulus. Eu não quero que o meu irmão morra! — Eu disse aos soluços.

— Tudo bem. — Ele me abraçou. — Ele não vai morrer.

— Tem razão. Acho que eu me descontrolei. — Senti que precisava de um abraço, mas um em específico. — O Harry está aqui?

— Ah, sim. Ele estava preocupado com você. — Ele me soltou. — Deveria ir vê-lo.

— tem razão. — eu enxuguei o meu rosto e me levantei para ir.

Parei de andar quando eu me lembrei da situação com o Sirius. Eu havia traído o Harry. Eu sabia. O sirius sabia, e mesmo assim fizemos isso.

— Algum problema? — Regulus me perguntou.

— Eu fiz uma coisa. — Eu me virei para olhá-lo. — Uma coisa horrível.

— Horrível, horrível? Ou horrível nem tanto? — Ele riu.

— Horrível, Horrível. — eu me sentei na cama. — Eu beijei o seu irmão.

— E....? — Ele pareceu tranquilo com isso.

— E acontece que o Harry gosta de mim. Eu sei disso, e o Sirius também e mesmo assim fizemos isso! — Eu revirei meus olhos. — Como eu sou estúpida.

— É só você não contar a ele. Você está arrependida, não está? Por que vai contar uma coisa para uma pessoa que você sabe que vai magoar a mesma, se tem certeza de que isso nunca mais vai se repetir? — Ele falou calmamente. — Ou vai?

— Não, claro que nunca mais vai acontecer isso. — eu me justifiquei. — eu estava com problemas. Sei que não justifica isso, ah não importa! Tudo bem, eu não vou contar.

— Não quer dizer que não vai contar, que tem que fazer tudo de novo. O Harry é ingênuo demais. — Ele disse.

— Sim, muito Ingênuo. — Eu falei e saí.

Eu fui até a comunal da grifinória, e todos olhavam para mim chocados. Eu caminhei rapidamente até a escadaria quando os cochichos se iniciaram.

— Idiotas. — Eu resmunguei para mim mesma.

Eu subi até o dormitório dele, e entrei. Rony, Simas, Dino, Neville e o próprio Harry conversavam. Eu não queria atrapalhar, então eu dei meia volta para ir embora.