(Trilogia irmãos Angelis: Livro 3 )
"Uma mulher que não acredita no amor, precisa de um anjo que lhe mostre o poder da paixão...!" Madalena e Natanael foram criados juntos e disfarçavam o quanto podiam a atração entre eles. Até que em uma única n...
"Desse teu ar de menina, desse ter ar que te faz mais mulher ao meu olhar..."
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Madalena observava a paisagem caótica do centro do Rio de Janeiro naquele final de manhã de segunda feira. Havia acordado cedo, na casa de Gabe depois da noite tumultuada. Rapidamente tomou um banho e se vestiu com um jeans e camiseta seus, guardados juntos com outras poucas peças no quarto de hóspedes que sempre ocupava quando pernoitava na casa de Gabe. Nunca dormia na casa de Micael e não conhecia a residência de Nate. Acreditava que jamais seria sua convidada.
Havia roupas suas em seu quarto na mansão dos Angelis. Tia Serena, como carinhosamente chamava a mãe dos trigêmeos, mantinha o quarto que ocupava desde criança sempre pronta para recebê-la . Mas, havia muito tempo não conseguia ver a mansão como um lar. Aquele lugar abrigava lembranças demais para que pudesse ficar a vontade. Sabia que Serena e Rafael Angelis não gostavam de seu afastamento e se o aceitavam, era por intuírem que algo errado aconteceu.
Respirou profundamente. Seu constrangimento, a levou a se esquivar das questões não formuladas por Gabe e o olhar solidário de Carolina no café da manhã. Por não saber o que dizer murmurou uma desculpa sobre a enorme quantidade de trabalho a sua espera e fugi. Para perder-se em lembranças que a machucavam além da conta. Custava a acreditar que havia caído aos pés de Natanael. Um sorriso irônico desenhou-se em seus lábios ao conjuntura se não foi o peso da culpa que a derrubou. Pois era culpada. E se Natanael já pensava o pior a seu respeito, o que aconteceria se descobrisse toda a verdade? Enxugando a lágrima solitária que rolou por seu rosto antes de voltar sua atenção para os documentos a sua frente.
Depois de trabalhar nas coletivas para o lançamento dos novos produtos da empresa de Mariana, a cosméticos Ámbares, recebeu carta branca produzir uma seria de perfumes. Seu conhecimento sobre flores e plantas foi muito elogiada e as combinações aromáticas prometiam ser um grande sucesso. Pensava no porque de não está feliz com tantas conquistas, quando uma suave batida na porta precedeu a entrada de Mariana.
_ Muito ocupada?
_ Ora, o que e isso chefinha! _ Madalena tentou disfarçar seu estado de espírito. _ Sempre tenho espaço na minha agenda para conversarmos.
Mariana sorriu para jovem a sua frente. Reconhecia a tristeza em sua feições, ao que Lena habilmente tentava disfarçar. Ainda não podia crer que teve ciúmes de sua proximidade com Micael. Eram tão perceptível os profundos sentimentos que a ligavam a Nate. Esperava que algum dia eles pudessem se entender...
_ Que bom! _ Mari exclamou, antes de sentar na confortável cadeira. _ Por que vim preveni-la.
_ Prevenir-me. _ Lena não escondeu o sorriso. _ Ah! O que o Mica aprontou desse vez?
_ Na verdade... _ Mariana fez uma pausa proposital para causar efeito. _ Nós aprontamos algumas coisas... _ O brilho estampado em seus olhos era incriminador. _ Mas não e sobre isso que ele vem conversar. _ Mari se mexeu desconfortável. _ Bem... Depois do seu desmaio ontem... Eles discutiram.
