Capítulo 03

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Rosália Hwang

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Rosália Hwang

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Depois de quase um dia inteiro de carro de Denver ate a fazenda me encontro deitada no colo do meu pai com a cabeça apoiada em uma almofada em cima do seu colo enquanto ele fazia carinho nos meus cabelos.

— fiquei surpreso quando vi você ali filhote.

— Eu havia comprado uma passagem para semana que vem, mas resolvi adiantar.

— Posso saber o que aconteceu?

— ter saudade do senhor não conta? — ele arqueou a sobrancelha e eu sentei no sofá — O senhor estava certo, ele era casado e eu era a amante.

— Diacho! — exclamou surpreso e com raiva — Se eu encontro aquela cabra eu dou uns tiros na bunda dele, que nunca mais vai esquecer. Não criei filha minha para ser amante de ninguém. Ora... — tentei não ri com ele andando de um lado para o outro mexendo no cinto.

— Eu dei o troco.

— O que você fez? — sentou no sofá apressado

— Bati nele com a bolsa cheia de pedra e ainda falei o que ele fez na frente da mulher dele, só não bati mais por causa dos seguranças me tiraram de lá praticamente arrastada.

— Fez bem, fez muito bem. Agora vamos esquecer isso e vamos da, um passeio pela fazenda.

— Posso ver os cavalos?

— Sim, ora! Ainda tenho presente para você, mas só depois que eu vou te dar.

— Poxa! Velhote sabe que gosto de presente... — cruzei os braços.

— Eu sei! — sorriu convencido — Agora sobe e coloca uma roupa fresca.

Subo as escadas a cada dois degraus de modo rápido indo em direção ao meu quarto. Abro a mala que estava em cima da cama procurando uma roupa fresca.

— Vai esse mesmo. — dou de ombro quando encontro um vestido branco bem leve de alça fina. Tiro minha roupa colocando o vestido e tento arrumar meu cabelo ele não abaixa de jeito nenhum. — To pronta

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A fazenda é enorme e completamente linda, enquanto caminhava ao redor meu pai me falava que seu afilhado amava muito a fazenda e fazia de tudo para cuida dela e dos animais e eu podia ver, a grama bem aparada vários pés de frutos que eram cuidados pelo menos uma vez por mês, os animais tinham seu próprio canto e não se misturava com os outros animais.

As casas dos moradores eram bem feitas e meu disse que os moradores têm total liberdade de dizer o precisa ser feito na casa. Aqueles peões que não possui família tem uma casa bem grande com três quartos e camas para eles com guarda-roupas e três banheiros, tudo o que eles precisam, uma mulher que limpa a casa sempre no final de semana e sempre faz compras com o carro disponível na fazenda.

Pai disse também que aqui se a mulher quer trabalhar também pode, o salário é igual. Claro que não trabalha com coisas pesadas, elas cuidam dos porcos, carneiros, ovelhas, cavalos — menos os agressivos — e sempre tem que manter a fazenda limpa.

— Iaê cambada! — meu pai entra na cede sendo recebido por saudações dos homens e de algumas mulheres — Pessoal essa é a minha filhota, filhote esses são os trabalhadores. — aceno tímida, cada um diz seu nome me deixando mais confortável.

Alguns minutos depois eu estou a gargalhadas ouvindo suas histórias antes de morarem aqui e cada uma é melhor que as outras.

— Nem te conto o que passei na mão desse homem. — diz Helena mexendo a panela — Lembro que uma vez ele arranjou um trabalho em uma fazenda no meio do nada em uma ilha e para entrar nessa ilha tinha que travessar com uma balça ate a estrada de terra e era quase uma hora ate chega na cidade, minha menina era pequena de braço passei o dia inteiro para achar. Agora imagina eu, irritada com uma bebê de colo com manhosa e com fome no meio da chuva? Meus moveis tava tudo molhado.

— E o que a senhora fez? — questionei rindo.

— Eu? Quando cheguei lá a fazenda não tinha completamente nada, esse imbecil aqui. — apontou para marido que tava rindo — Tava colocando o leite nas garrafas de dois litros que nem tambor tinha naquela merda e depois ia coloca na geladeira.

— Puta que pariu!

— Pois é menina, quando vi aquilo só disse "se você quiser ficar aí fica, por que eu to indo embora" ele só fez deixa as garrafa lá e subi no carro. Minha sorte é que minha mãe não tinha arrendado a casa dela ainda só pedi a chave de volta, peguei uma colchas e deitei com a menina e ele passou um bom tempo dormindo no chão duro.

— Vocês passaram poucas e boas em?

— A gente morou em mais de vinte fazendas, algumas eram boas outras nem tanto já algumas só era o bagaço, tivemos sorte em ter patroes bons e outros ruins e achamos essa fazenda e aqui estamos.

O marido da Helena continua contando suas histórias entrertendo todo mundo e eu como amo uma história fico ouvindo tudo enquanto observo os cachorros brincando através da janela, então de repente vejo um cavalo branco extremamente lindo.

— Um cavalo! — grito chamando atenção de todo mundo, sorrio e corro saindo da cede e indo até o cavalo — Nossa como você é lindo... — ele relincha e me empurra com a cabeça.

Sorrio abraçando sua cabeça fazendo carinho no mesmo. Entao vejo uma sombra se formando em cima de mim.

— Você é um anjo? — viro para trás ficando de frente para o homem, ele é extremamente alto me fazendo se sentir uma anã perto dele. — Você é mesmo um anjo? — arregalo os olhos quando ele toca meu rosto.

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Eu Amei Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora