Capítulo 07

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Rosália Hwang

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Rosália Hwang

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No dia seguinte resolvi dormi ate tarde e foi bom para mim, acordei bem e descansada, aproveitei e arrumei a casa mesmo que não tivesse quase anda de sujo na mesma, papai é um homem organizado e ele gostava de manter tudo limpo, o único problema era fazer ele lembrar de tirar a roupa do varal.

Dei o último gole do café e suspirei olhando o varau cheio de roupas limpas, as vezes achava que ele morria de preguiça de tirar e dobrar tudo. Peguei um cesto que havia ali colocando no chão, e enquanto eu tirava as roupas jogava no cesto que facilitava muito. Levei tudo para o seu quarto e dobrei colocando no guarda-roupa de madeira um pouco degastado do tempo.

Desci as escadas indo em direção da cozinha e fui preparar um almoço, como era somente eu e meu pai não fiz muita coisa. Enquanto cortava as verduras ouvi alguém ou algo bater na porta, limpei as mãos e fui abrir.

- Boa tarde. - fiquei surpresa em ver ele ali cedo.

- Boa tarde, precisa de algo? - o convidei para entrar, mas ele negou dizendo ser rápido.

- Eu vim chamar você para uma roda de viola que vai ter mais tarde. - olhei o relógio com figuras de corujo e vi que eram quase 13h da tarde.

- Eu aceito. - ele sorri me fazendo por impulso colocar meu cabelo atras da orelha - Mas vou logo dizendo que não sei dança simplesmente nada. - ele sorri mais ainda.

- Vai ser um prazer te ensinar. - sorri malicioso e eu sinto meu rosto queimar. - Bom, vou indo. Tenha uma ótima tarde.

- Você também. - ele sobe no cavalo e eu dou um tchauzinho, e fico o observando ele ir embora.

Suspiro e ainda sorrindo volto a cozinha para preparar a comida mais feliz. Imagina, eu, na roda de viola e ainda dançando, não sei fazer o passinho: dois para ca e dois para lá, imagina dançar.

- É cada coisa que acontece comigo... - sorrio

- O que acontece contigo? - grito assustada quando de repente ouvi a voz do meu pai.

- Credo velho parece um fantasma! Aparece do nada, Deus que me livre! _ digo brava. - Faz um barulhinho antes de aparecer.

- Dramática. - o vejo revirar os olhos. - Mas você não respondeu minha pergunta. - senta na mesa.

- O Joseph me chamou para ir em uma roda de viola. - sorriu.

- As pessoas dançam dançam lá, nem tente dança. - me olha estranho. - E se for, não vejo a hora de ver ele chegando em casa mancando.

- Eu sei que não sei dançar ta legal? E ele sabe disso e disse que ia me ensinar.

- Uhum... Sei. - me olha desconfiado. - Agora me fala, você não tem medo dele?

- Se eu tivesse não estaria saindo com ele. - agora minha vez de revirar os olhos. - E porque eu teria?

- Devido à cicatriz dele, algumas mulheres têm medo.

- Mas eu não sou elas, e se quer saber ele fica gostoso com aquela cicatriz. - ele me olha com nojo me fazendo rir.

- Nojenta. - ele sai e eu gargalho

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Suspiro me olhando no espelho e fico analisando para ver se ta tudo certo. Como a roda de viola começa ao entardecer eu estou um short com um cinto e uma bota com uma blusinha de renda e meu cabelos soltos bagunçados.

- Como eu estou? - entro na sala vendo papai assistir a novela.

- Ta bonita.

- Só isso?

- Quer que eu fale o quê? Sou teu pai e não teus machos. - voltar o olhar para a TV

- Diz que eu sou a filha mais linda do mundo uai.

- Eu quero assistir minha novela.

- Velho ranzinza. - Como uma criança ele me deu a língua e depois riu mandando um beijo

Ouvi alguém bate na porta e eu rapidamente abri. Joseph estava usando uma roupa tradicional, calças botas e eu famoso chapeu que nunca larga, as vezes acho ser sua marca registrada.

- Você ta linda. - me olha de cima a abaixo me fazendo arrepiar. - Perfeita, anjo. - sorrio com o apelido que não me incomodava mais.

- Você também esta lindo. - ele sorri.

O mesmo me estende a mão e eu apego entrando no carro.

- Como você sabe, eu sou cedo de um olho e não posso dirigir, por isso tenho meu proprio motorista. - comprimento ele.

- Desculpe por falar aquilo sobre seu olho, eu não sabia.

- Tudo bem, como você mesma disse. Você não sabia. - sorri de lado pegando minha mão e beijando ela.

O caminho seguiu em risadas, eu me senti confortável ao lado dele e parece que ele tambem, pois parecia bem relaxado, e eu gostei disso. Quando chegamos não tinha muita gente, a banda já tocava e algumas pessoas dançavam e tinha ate crianças dançando tambem, do jeito delas, mas dançando.

Ele me puxou para sentar em uma mesa do canto e logo pediu um pratinho de carne e bebida, como eu não bebo ele somente pediu um wisky para ele e uma bebida sem alcool para mim.

- Quer dançar? - indaguei

- Eu não sei dançar, você sabe disso. - falei baixinho

- E eu disse que te ensinava. - me puxou para o centro da pista.

- Joseph! O que esta fazendo? - senti meu rosto queimar. Olhei ao redor, mas ninguém estava se importando e isso me faz relaxar um pouco.

- Te ensinando a dançar.

Ele colocou uma das minhas mãos eu seu ombro e eu aproveitei para acaricia-lo melhor e sentir o quanto forte ele é. O mesmo percebeu já que sorriu malicioso, sua mão pegou a minha e a outra segurou minha cintura com força e me puxou contra seu peito enquanto uma de suas pernas deslizou ficando entre as minhas.

- Só aproveite anjo... - ofeguei com a sua voz rouca.

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Eu Amei Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora