Rosália Hwang
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No dia seguinte resolvi dormi ate tarde e foi bom para mim, acordei bem e descansada, aproveitei e arrumei a casa mesmo que não tivesse quase anda de sujo na mesma, papai é um homem organizado e ele gostava de manter tudo limpo, o único problema era fazer ele lembrar de tirar a roupa do varal.
Dei o último gole do café e suspirei olhando o varau cheio de roupas limpas, as vezes achava que ele morria de preguiça de tirar e dobrar tudo. Peguei um cesto que havia ali colocando no chão, e enquanto eu tirava as roupas jogava no cesto que facilitava muito. Levei tudo para o seu quarto e dobrei colocando no guarda-roupa de madeira um pouco degastado do tempo.
Desci as escadas indo em direção da cozinha e fui preparar um almoço, como era somente eu e meu pai não fiz muita coisa. Enquanto cortava as verduras ouvi alguém ou algo bater na porta, limpei as mãos e fui abrir.
- Boa tarde. - fiquei surpresa em ver ele ali cedo.
- Boa tarde, precisa de algo? - o convidei para entrar, mas ele negou dizendo ser rápido.
- Eu vim chamar você para uma roda de viola que vai ter mais tarde. - olhei o relógio com figuras de corujo e vi que eram quase 13h da tarde.
- Eu aceito. - ele sorri me fazendo por impulso colocar meu cabelo atras da orelha - Mas vou logo dizendo que não sei dança simplesmente nada. - ele sorri mais ainda.
- Vai ser um prazer te ensinar. - sorri malicioso e eu sinto meu rosto queimar. - Bom, vou indo. Tenha uma ótima tarde.
- Você também. - ele sobe no cavalo e eu dou um tchauzinho, e fico o observando ele ir embora.
Suspiro e ainda sorrindo volto a cozinha para preparar a comida mais feliz. Imagina, eu, na roda de viola e ainda dançando, não sei fazer o passinho: dois para ca e dois para lá, imagina dançar.
- É cada coisa que acontece comigo... - sorrio
- O que acontece contigo? - grito assustada quando de repente ouvi a voz do meu pai.
- Credo velho parece um fantasma! Aparece do nada, Deus que me livre! _ digo brava. - Faz um barulhinho antes de aparecer.
- Dramática. - o vejo revirar os olhos. - Mas você não respondeu minha pergunta. - senta na mesa.
- O Joseph me chamou para ir em uma roda de viola. - sorriu.
- As pessoas dançam dançam lá, nem tente dança. - me olha estranho. - E se for, não vejo a hora de ver ele chegando em casa mancando.
- Eu sei que não sei dançar ta legal? E ele sabe disso e disse que ia me ensinar.
- Uhum... Sei. - me olha desconfiado. - Agora me fala, você não tem medo dele?
- Se eu tivesse não estaria saindo com ele. - agora minha vez de revirar os olhos. - E porque eu teria?
- Devido à cicatriz dele, algumas mulheres têm medo.
- Mas eu não sou elas, e se quer saber ele fica gostoso com aquela cicatriz. - ele me olha com nojo me fazendo rir.
- Nojenta. - ele sai e eu gargalho
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Suspiro me olhando no espelho e fico analisando para ver se ta tudo certo. Como a roda de viola começa ao entardecer eu estou um short com um cinto e uma bota com uma blusinha de renda e meu cabelos soltos bagunçados.
- Como eu estou? - entro na sala vendo papai assistir a novela.
- Ta bonita.
- Só isso?
- Quer que eu fale o quê? Sou teu pai e não teus machos. - voltar o olhar para a TV
- Diz que eu sou a filha mais linda do mundo uai.
- Eu quero assistir minha novela.
- Velho ranzinza. - Como uma criança ele me deu a língua e depois riu mandando um beijo
Ouvi alguém bate na porta e eu rapidamente abri. Joseph estava usando uma roupa tradicional, calças botas e eu famoso chapeu que nunca larga, as vezes acho ser sua marca registrada.
- Você ta linda. - me olha de cima a abaixo me fazendo arrepiar. - Perfeita, anjo. - sorrio com o apelido que não me incomodava mais.
- Você também esta lindo. - ele sorri.
O mesmo me estende a mão e eu apego entrando no carro.
- Como você sabe, eu sou cedo de um olho e não posso dirigir, por isso tenho meu proprio motorista. - comprimento ele.
- Desculpe por falar aquilo sobre seu olho, eu não sabia.
- Tudo bem, como você mesma disse. Você não sabia. - sorri de lado pegando minha mão e beijando ela.
O caminho seguiu em risadas, eu me senti confortável ao lado dele e parece que ele tambem, pois parecia bem relaxado, e eu gostei disso. Quando chegamos não tinha muita gente, a banda já tocava e algumas pessoas dançavam e tinha ate crianças dançando tambem, do jeito delas, mas dançando.
Ele me puxou para sentar em uma mesa do canto e logo pediu um pratinho de carne e bebida, como eu não bebo ele somente pediu um wisky para ele e uma bebida sem alcool para mim.
- Quer dançar? - indaguei
- Eu não sei dançar, você sabe disso. - falei baixinho
- E eu disse que te ensinava. - me puxou para o centro da pista.
- Joseph! O que esta fazendo? - senti meu rosto queimar. Olhei ao redor, mas ninguém estava se importando e isso me faz relaxar um pouco.
- Te ensinando a dançar.
Ele colocou uma das minhas mãos eu seu ombro e eu aproveitei para acaricia-lo melhor e sentir o quanto forte ele é. O mesmo percebeu já que sorriu malicioso, sua mão pegou a minha e a outra segurou minha cintura com força e me puxou contra seu peito enquanto uma de suas pernas deslizou ficando entre as minhas.
- Só aproveite anjo... - ofeguei com a sua voz rouca.
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Eu Amei Um Anjo
Romance*em revisão* Eu amei um anjo. Não, não aqueles anjos que tem na bíblia, o meu anjo era tão diferente e tao perfeita que não existem palavras para descreve-las. Eu amo um anjo diariamente e a minha maior felicidade é ter elas em meus braços sem ter m...