Capítulo 09

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Joseph Arzic

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Joseph Arzic

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Crescer sem ter meus pais presentes foi muito ruim para mim, morei minha infância com meus avós, minha a avó era uma boa mulher, já meu avô era um filho ta puta de merda, fazia tudo para me deixar mal e sempre mostrando o quanto me odiava. Pelo menos com a minha avó ele era um bom homem e marido, não fazia mais que sua obrigação. Ele tinha raiva por meu pai ter herdado essa fazenda do meu bisavô, isso o revoltou fazendo uma grande rachadura na família, minha avó nunca se afastou do meus pais mesmo sabendo que seu marido não gostava, mas ele respeitava.

Minha avó morreu um ano depois que meus pais haviam morrido, ela sentiu a morte do seu filho mais que qualquer outro, meu avô entrou em depressão com a sua morte e eu tivesse que cuidar dele mesmo ele me xingo varias vezes, o mesmo morreu aos meus dezessete anos e por fim ele pediu meu pedão entre a vida e a morte. E eu o perdoei porque sei que meu pai também o havia perdoado e ele também sofria com a distância.

— Joseph! — olho em direção ao caminhão vendo Sofia sorrindo e andando em minha direção. — Como vai?

— Bem Sofia, e você como esta? — não sorrio.

— Serio como sempre. — revira os olhos — Estou bem, uma longa viajem como você sabe, mas sempre vale apena quando você esta no meio.

— Hm... — sinto suas mãos em mim e me afasto um pouco.

— Estava pensando... O que você acha da gente sair?

— Não sei... — olho para trás vendo um vulto branco e um cabeleira loira. — Anjo.

— O quê? Obrigada mas...

— Não estou falando de você. — sou direto, mas acho que saiu de maneira grossa — Anjo! — grito — Rosália, venha cá. — grito mais vez, mas somente vejo um vulto indo embora. — Ora!

— Quem é ela?

— Você ainda esta aqui? — faço uma careta. — Preciso ir.

— Mas o nosso encontro?

— Eu não aceitei. — suspiro — Veja Sofia, eu não quero sair com você e nunca quis, estou interessado em outra pessoa.

Afasto-me indo em direção do caminhão fazendo as contagens do gado. Assim que termino levo para o pasto que foi feito para eles os deixando comer e tudo mais. Entro na baia dos cavalos ouvindo uma voz baixinha, me aproximo vendo Rosália sentada no feno fazendo carinho em Estrela.

— Você é linda. — sorri tocando Estrela

— Era da minha mãe. — ela se assusta — Ela iria ser sacrificada, mas minha mãe não deixou de repente meu pai sumiu com ela e minha mãe ficou uns dias triste sem falar com ele. No aniversário de casamento ele chegou com estrela limpa e bem tratada.

— Onde seu pai havia levado ela?

— Ao veterinário. Minha mãe chorou abraçada a ela e pediu milhares de desculpa para meu pai.

— Uma linda historia. — suspira. — Eu preciso ir.

— Fique comigo. — tento tocar ela, mas se afastar. — Fique...

— Não posso. — vai embora.

Não gosto de ter ela longe de mim, ainda sinto uma dorzinha quando não me deixou tocar ela. Por que ela esta assim? Eu havia chamado ela naquele momento, mas ela pode não ter visto, mas eu a chamei.

Sera que eu fiz algo?

Suspiro indo para casa com vários pensamentos rodeando minha cabeça. Tiro as roupas indo em direção ao banheiro tomando um banho. Meus pensamentos vão em direção a Rosália novamente, o jeito frio dela comigo me deixa com uma sensação estranha em mim, talvez seja estranho, mas eu gostei dela quando a vi pela primeira vez naquele vestido.

Saio do banheiro e coloco uma calças moletom e uma camisa, desço as escadas indo em direção da cozinha ouvindo conversas dos trabalhadores e risadas. Comprimentos eles sentando na mesa, logo a comida é servida.

— Helena você me poderia me empresta sua panela de pressão? — sinto meu coração quase sair pela boca quando vejo Rosália entra na cozinha.

— Claro menina.

Somente consigo presta atenção nela que está vestida com um short e uma blusinha com seus cabelos soltou armados, suas coxas grossas são perfeitas e seus peitos então... Puf, não tem nada igual.

— Obrigada, eu preciso ir. — a vejo ir embora e no mesmo momento arregalo meus olhos e vou atrás dela.

— Anjo! — puxo seu braço de modo que não machuque a fazendo parar. — Porque esta me ignorando? Eu fiz algo.

— Você não fez nada. — respira fundo — Eu só não to afim, desculpe. — e vai embora.

— Porra! — volto para casa resmungo e entro na cozinha chamando a atenção do povo — O que foi?

— Patrãozinho ta apaixonado. — sorriram

— Vão se ferra! — sento na mesa voltando a comer.

— Patrãozinho ta apaixonado! — começaram a bater na mesa cantando e rindo.

— Eu mereço...

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Eu Amei Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora