*em revisão*
Eu amei um anjo. Não, não aqueles anjos que tem na bíblia, o meu anjo era tão diferente e tao perfeita que não existem palavras para descreve-las.
Eu amo um anjo diariamente e a minha maior felicidade é ter elas em meus braços sem ter m...
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Rosália Hwang
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Ele tocar meu rosto foi um dos meus menos problemas por que ele, em si, já carrega algo sombrio, principalmente com essa enorme cicatriz em seu rosto.
— Eu não sou um anjo. — me afasto — Estou longe de ser um.
— Tem certeza? Você é linda demais. — se aproxima mais uma vez.
— Acredito que o senhor esta cego.
— Ter visão somente de um olho não ajuda muito. — oh! Deus ele é realmente cego.
— Eu... An... Desculpe. — me agasto novamente indo em direção a ceda o deixando para trás. — Que merda eu fiz?
— O que você fez? — levo um susto quando meu pai aparece na minha frente — Estou esperando. — cruza os braços.
— Um cara louco me chamou anjo e disse que eu era a coisa mais linda que ele viu, ai eu disse que ele só podia ta cego por que nem sou tao linda assim.
— Nossa — meu pai sorri. — Como ele é?
— Ele é extremamente alto e tem uma cicatriz enorme no rosto e ele disse ser realmente cego de um olho. — meu pai franze o cenho — O que foi?
— Bom, parece que você conheceu meu afilhado.
— O quê? — arregalo os olhos — O dono da fazenda?
— Uhum...
— Ele vai me matar pai! Eu o disse que ele é cego.
— Você não disse nenhuma mentira anjo. — me assusto com a voz grossa atrás de mim. Viro e o vejo caminhando em minha direção. — Oi! Padrinho.
— Parece que conheceu minha filha. Bom, eu estou indo cuidado vocês dois. — coloca o chapéu na cabeça saindo da casa.
Respiro fundo soltando o ar pela boca e fecho os olhos tentando me acalmar.
— Esta tudo bem anjo? — ouço sua voz bem próxima a mim e suas mãos tocando meu cabelo.
— Eu estou bem, mas da para você parar de me chamar assim?
— Por que não gosta? — sorri de lado ainda mexendo no meu cabelo — Em Anjo?
Resmungo me afastando dele e com raiva vou embora para casa.
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Estou sentada na grama no campo onde fica os cavalos enquanto brinco com um filhote de cachorrinho, sorrio o pegando no colo fazendo carinho na sua barrigada, de repente ouço uma gritaria na entrada da fazenda, olho naquela direção vendo alguns homens lá e meu pai armado. Corro ate lá e consigo ouvir meu nome sendo gritado
— Rosália!
— Carlos? O que esta fazendo aqui? Como conseguiu me achar?
— Eu vim atrás de você, volte-me Rosália, eu amo você por favor...
— E a sua mulher?
— Não importa! Eu estou aqui por você. — tenta se aproxima de mim, mas não deixo me afastando.
— Você deixou sua mulher gravida para vir atrás de mim? Você é mesmo um covarde e sem carácter.
— Não! Eu... — ele balança a cabeça chorando, mas é interrompido por meu pai.
— Entao é você que fez minha filhote de amante? — entra na minha frente com uma espingarda na mão. — Eu vou te mostra como faz ensopado de cabra safado. — dispara contra ele o fazendo pular, Carlos corre para dentro do carro tentando fugir dos tiros.
— Eu vou voltar Rosa! Eu prometo que vou e você vai voltar para mim.
— Entao volta seu filho de uma quenga! — dispara novamente. — Volta e eu te deixo igual uma peneira de tanto buraco!
Encolho-me sobre os olhares de todos e corro dali ouvindo meu pai me chamar. Sinto-me envergonhada e suja, eles viram e agora talvez saibam o que aconteceu e pensam que eu fiquei com ele por vontade própria mesmo sabendo que ele era casado.
— Droga por que isso teve que acontecer comigo? — paro em frente a uma cachoeira sentando em uma pedra e ali choro de verdade.
Saber que fui amante de alguém me deixa insegura com tudo, enquanto eu queria ser apenas amada ele tirou proveito disso para suprir seus desejos.
— Te encontrei anjo. — ignoro o modo que ele me chamou. — Padrinho esta preocupado com você.
— Eu já estava indo. — limpo minhas lagrimas.
— Eu vi o que aconteceu.
— Agora deve me achar uma aproveitadora não é assim como todos?
— Na verdade, não. — o olho — Eu sei a verdade, seu pai me disse e eu acho pouco os tiros que ele deu naquele a sem vergonha. — sorri. — Seu sorriso é ainda mais lindo.
— Me chamo Rosália e o seu nome?
— Joseph, prazer em conhecer anjo.
— Não vai para de me chamar assim não é?
— Não — sorri de lado — Além de você ser o meu anjo, combina com a dona.
