Capítulo 15

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E se alguém te machucar eu quero lutar

Mas minhas mãos foram quebradas muitas vezes

Então usarei minha voz, serei tão rude

Palavras sempre ganham, mas eu sei que vou perder

Palavras sempre ganham, mas eu sei que vou perder

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Rosália Hwang

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Rosália Hwang

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— Posso te levar para casa, se quiser — Roger, um amigo que fiz no trabalho aqui na fazenda ele é um cara bom, e eu sei o que ele sente por mim, mas sempre tento me manter afastada para no iludi-lo — Ta quente la fora e eu sei que você chegou de carona

— Sim, era meu pai — suspiro vendo o horário, tenho certeza que ele demoraria para chegar

— Posso te levar para casa — suspiro não tendo opção

— Tudo bem eu aceito. — ele sorri amplo andando ao meu lado ate o carro. — Obrigada — respondo quando ele abre a porta do carro.

O caminho me senti confortável e nos conversamos o caminho todo, algumas vezes ele ate me fez ri, o que não fazia por algum tempo depois que eu terminei com Joseph. Por fala nele, eu sabia que fora ele a entrega o ursinho, a som que saí dele quando aperto sua barriga também denuncia isso

— Esta entregue — ele me acompanha ate a porta.

— Obrigada. — sorri

Os segundos seguintes se passaram como um borrão, os braços passando por minha cintura o beijo depositado em meus balios, por alguns minutos fiquei não tive reação alguma e não correspondi em momento algum. Empurrei ele de leve o afastando

— Você não deveria ter feito isso — disse

— Eu pensei que você queria. — fala baixo

— Em momento algum disse ou insinuei que queria algo — suspiro — Eu posso esta sendengo idiota, mas eu ainda sinto algo pelo Joseph, nunca dei a entender querer algo com você.

— Você tem razão — sua feição não demonstrava, mas sua voz vacilou quando disse essas palavras — Desculpe ter beijado você e espero que você e Joseph se entendam. — ele entrou no carro, acenei com a mão e ele foi embora.

Entro em casa não me deparando com o silêncio na mesma, mas não demoro me certificar que não tem ninguém em casa além de mim mesma. Vou para o meu quarto sentindo meu coração acelerado, deitei na cama e chorei abraçada ao pequeno ursinho que ele havia me dado. Aperto o centro do peito do ursinho e as palavras saem "eu te amo, anjinho" causando um estregado dentro de mim.

— Não entendo porque se tortura assim. — meu pai entra sentando ao meu lado e eu apoio minha cabeça em sua perna

— Acabou pai...

— Não acabou, não. — sinto suas mãos fazer carinho na minha cabeça — Vocês jovens fazem uma tempestade em um copo de água por pouca coisa.

— Ele não me ama e no nosso aniversário de namoro ele estava com outra, você acha pouco?

— Dê a ele uma nova oportunidade, sim? Ele está sofrendo tanto quanto você com essa situação.

— Posso tenta.

— Pois tente, não gosto de ver minha filha desse jeito.

E assim ele deita ao meu lado e eu me encolho em seus abraços, ele continua a fazer carinho no meu cabelo me fazendo lembrar do tempo em que eu era criança e sempre que me machucava era para ele que eu corria para chora, então lembrando disso começo a desabar contra o seu peito

— Tudo bem, papai esta aqui pode chora — me encolho mais em seus braços fazendo ele me apertar contra si.

Não lembro quanto tempo se passou, só lembro de dormi e logo depois no dia seguinte acordei enrolada abraçada ao ursinho, como hoje é meu dia de folga, por isso, resolvi andar um pouco a cavalo. Sentia saudades de sentir o vendo bater no meu rosto enquanto cavalgo.

Alguns minutos depois me vejo indo em direção a cachoeira, amarro o cavalo ali em uma árvore e caminho na direção da mesma, quanto mais me aproximo consigo ver Joseph sentado em uma pedra com os olhos vidrados na água cristalina.

— Não sabia que viria — me nota quando, sem querer, piso em um galho. — Vou embora, para te deixar mais confortável.

— Não, não precisa — digo o surpreendendo — Nós precisamos conversar, melhor agora do que nunca.

Ele volta a se sentar voltando seus olhos para a água — Eu vi o beijo.

— Eu não correspondi ele, não esperava que iria acontecer aquilo — me explico.

Ficamos em silêncio e a vontade de me aproximar mais dele aumenta, sinto saudades dele e de todos os momentos que passamos juntos.

— Eu sei que não foi certo o que eu fiz com você aquela noite, eu não era para esta com outra mulher no dia do nosso aniversário de namoro, e sim, com você que é a minha namorada. Desrespeitei você saindo com outra e não lhe dizendo onde estava e por chegar em sua casa com perfume de outra. — diz de repente — Você fez certo em ficar com raiva, decepcionada e fazer tudo que fez e se eu estivesse no seu lugar provavelmente teria feito pior e bateria no homem que estivesse com você. — suspira e me olha, podia ver as lagrimas em seus olhos caindo sobre seu rosto, não o julgava por que estou da mesma forma. — Me perdoe, Rosália. Me perdoe por ter te desrespeitado por não ter expressado em palavras deixando claro meus sentimentos por você, me perdoe por te fazer chorar, me perdoe por te decepcionar, me perdoe por tudo meu anjinho. — segura a minha mão — Se me perdoar eu prometo que a partir de hoje iremos começar diferente. Irei sei um homem melhor, um namorado melhor, me tornarei um melhor marido e pai dos seus filhos porque eu quero um futuro com você que inclui nos dois em um casamento, uma sala de parto e canil de adoção de animais. Me perdoe?

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E eu cantaria uma música, que seria apenas nossa

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E eu cantaria uma música, que seria apenas nossa

Mas eu cantei todos eles para outro coração

E eu quero chorar, eu quero aprender a amar

Mas todas as minhas lágrimas foram usadas

Em outro amor, outro amor

— Another Love, Tom Odell

Eu Amei Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora