Capítulo 05

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Joseph Arzic

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Joseph Arzic

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Inspiro o ar puro da minha fazenda após dois anos longe do meu amado lugar, havia sentindo saudades daqui e como sempre nada mudou.

Dois anos longe, dois malditos anos e para nada.

Quando menor eu havia sofrido um acidente com os meus pais e infelizmente ambos morreram, mas eu sobrevivi e tive que carregar uma enorme cicatriz no meu rosto que me deixou cego de um olho, fui nos melhores médicos e todos diziam que não teria a minha visão de volta, ficarei cego de um olho para sempre.

— Patrão. — o homem me comprimentando assim que passo pela porteira. — Bem-vindo de volta.

— Obrigado Joel. — o comprimento descendo do carro — Como anda as coisas por aqui? — olhando ao redor tudo parecia igual à diferença é que estava mais limpa e cuidada.

— Semana passada chegou um caminhão pequeno de cavalos uns mais bonito que o outro.

Joel cuida da parte dos cavalos e tudo que tem a ver com eles. Comida, cuidados, moradias, éguas prenha, partos, simplesmente tudo.

— Já tomaram os cuidados necessários?

— Sim, senhor.

— Os gados que comprei?

— Isso não sei senhor, mas vou chama o Jorge. — ele olha em volta e assovia chamando o mesmo. — Patrão quer saber do gado.

— Que bom que o senhor voltou patrão. — aperto sua mão. — O gado que o senhor comprou la da puta que pariu vai chega em alguns dias, já preparei o pasto e as comidas tudo.

— Que bom! — balanço a cabeça e os dois saem.

Quando mais jovem meu pai havia comprado essas terra e lentamente foi lucrando e comprando mais terras, depois construiu gradualmente essa fazenda. Umas vacas ali e outra aqui e quando viu construiu um império, uma fazenda enorme que depois da morte dele eu a herdei e fiz de tudo para não deixar cair em ruínas.

Hoje estamos lucrando o dobro do passado, posso dizer o triplo.

Nesses dois anos que havia ficado longe da fazenda eu havia deixado nos cuidados do meu padrinho e pelo que eu to vendo fiz certo em deixar aos seus cuidados.

Olho ao redor e sorrio ao ver um cavalo branco em pé comendo tranquila. De repente alguém corre em direção ao cavalo o abraçando e fazendo carinho, tento enchegar, mas só consigo em chegar uma cabeleleira loira e uma roupa branca.

De vagar me aproximo do modo lento e quando estou mais próximo percebo ser uma mulher e porra ela é linda. Seus cabelos cacheados e bagunçados a mesma é baixinha e usa um vestido solta branco, me aproximo e ela se vira para mim assustada.

— Você é um anjo? — observo seu rosto delicado, sua pele parece ser macia, cheirosa sinto vontade de tocar ela — Você é mesmo um anjo? — toco seu rosto. Ela nega se afastando de mim e eu não gostei disso, não gostei ter ela longe de mim.

A digo o quanto ela é linda, mas ela nega novamente dizendo que eu sou cedo, na verdade, eu sou e fazer piada com isso não ajudou muito já que ela sai correndo como uma desesperada.

— É garota, penso que fui laçado. — toco na cabeça da eguá — Sera que é possível? Eu a conheci a agora? — ela relincha me empurrando com a cabeça — Esta certa, nada é impossível.

Arrumo o meu chapéu e o cinto e vou em direção da casa, assim que entro a encontro com o meu padrinho. Ouço a metade da conversa e acabo descobrindo que ela é sua filha.

— Você não disse nenhuma mentira anjo. — se assusta quando eu digo que ela não mentiu — Oi! padrinho. — ele me cumprimenta e se vai.

Sorrio do jeito que ela olha para o pai pedindo socorro a chamo de anjo novamente e isso parece irritar ela, e eu gosto de ver seu rostinho vermelho o bico em sua boca.

— Por que não gosta? — sorrio enrolando uma mecha do seu cabelo em meu dedo — Em Anjo? — ela resmunga brava e vai embora — É... Acredito que tenho um anjo bravo para domar, anjo? Ta mais para uma onça, e das braba.

— Falando sozinho patrão? — Helena sai da cozinha

— Pensando alto mulher só isso.

— Os homens de hoje em dia tao tudo doido — entra na cozinha.

— Oxê! Agora essa. — arrumo o chapéu na cabeça — Vou é trabalhar que ganho mais.

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Eu Amei Um AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora