40 - agora é pra valer

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carina's pov

é hoje.

passei quase a noite toda em claro, tentando fazer o mínimo de barulho possível ao listar tudo que precisava comprar assim que maya saísse para o trabalho pela manhã. estou completamente sozinha, decidi não contar a ninguém que a pedirei em casamento, porque quero que seja algo só nosso, desde as compras até o "sim."

ao despertar, sinto os lábios da loira em meu rosto, sussurrando um "eu te amo" e saindo de casa, em seguida.
levanto animada, e começo a cozinhar antes mesmo de escovar meus dentes (decisão na qual não me orgulho!) ou sequer tomar banho. preparo o bolo de chocolate favorito da minha namorada, receita da nonna, que maya come como se fosse a oitava maravilha do mundo. ligo para uma floricultura, pedindo um buquê de tulipas brancas e pétalas avulsas para decorar o ambiente.
enquanto espero ambas as coisas ficarem prontas, coloco minha playlist para tocar, e começo a limpar cada canto da casa. deslizando com minhas meias no chão recém limpo, e usando a vassoura como microfone. estava radiante e também, precisando um banho.

escuto a campainha, e ao abrir me deparo com simpático e sorridente moço, segurando as flores que havia pedido ao telefone. - bom dia senhorita, estou aqui para a entrega das flores.

— bom dia, claro, obrigada! - pego os itens das suas mãos, e ele permanece sorrindo.

- você deve ser sortuda, seu namorado te deu todas essas flores?

- oh, não! eu que as pedi, são pra minha namorada, e espero eu, furura noiva. - ele arregala os olhos, e cresce o sorriso.

- boa sorte então, tenho certeza que ela é muito especial. - concordo, e nos despedimos em meio à risadas.

eu estava tão feliz, que saí jogando as pétalas pelo chão, sem ao menos me importar em arrumá-las com cautela. eu estava feliz porque pelo fim do dia, teria maya como minha noiva e prometeríamos ficar juntas para sempre. estava feliz porque ela é o meu "para sempre".

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escuto meu celular tocar do banheiro, e suponho que seja meu irmão já que o liguei mais cedo e estava ocupado

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escuto meu celular tocar do banheiro, e suponho que seja meu irmão já que o liguei mais cedo e estava ocupado. ao pegar o aparelho e comprovar minha suposição, me envolvo em uma toalha e atendo a chamada de vídeo.

me encontra - marina Onde histórias criam vida. Descubra agora