Someone Like You •Jjk + Pjm• 🐺 [ Concluída ]

→ 𝐂𝐀𝐏𝐈́𝐓𝐔𝐋𝐎 𝐗𝐗𝐗 🦋

Aviso: Atenção, esse capítulo não está corrigido. Fiquei ansiosa para postar logo para vocês, então me perdoem caso encontrem algum erro.

Aviso 2: Será dividido em duas partes de narração, começando com o Jimin e terminando com o Jungkook. Avisarei assim que mudar.

Ps: Estou sentindo falta dos comentários de vocês :( …  comentem bastante, sim? Amo surtar junto de cada um! Vamos com tudo.

→ Votem e comentem ←

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Três meses. Meu noivo está em coma por longos e exatos três meses.

Tem sido difícil para mim suportar e ir todos os dias vê-lo com nossos filhos a ponto de voltar para casa só à noite. Dói, dói muito não senti-lo de forma intensa quanto antes, mas ainda consigo o fazer sempre que seguro a sua mão ou chego mais perto da sua cama hospitalar.

É como se uma parte de mim foi arrancada de forma indesejada, a maior parte boa da minha vida está ali deitado e sendo mantido vivo por máquinas que sequer sei se vão ajudar ou não em sua recuperação.

Estou com três meses de gestação e já consegui descobrir o sexo do nosso bebê… tem um pequeno ômega sendo gerado dentro de mim.

Sei o quanto meu Jungkook ficará feliz com essa notícia assim que acordar, ainda não perdi as esperanças e sei que ele está fazendo a sua parte e cumprindo a promessa que fez de que nunca me deixaria sozinho.

E disso eu tenho certeza.

Jeon Jungkook jamais quebra uma promessa feita a mim.

— Appa? — Acabo fugindo de meus pensamentos quando sinto meu menino tocando em meu braço. — O irmãozinho e você estão bem?

Estávamos no quarto de Jungkook, a tarde já estava chegando ao fim dando início a noite. O inverno tinha tomado conta de Seul, a neve já tocava o chão assim como o vento frio invadia não só as ruas, mas também nossas casas.

O natal havia sido tão triste para nós esse ano, mas os meus filhos lindos tiveram a idéia de abrir seus presentes bem ao lado do pai alfa que permanecia inconsciente. Devo afirmar que doeu em mim vê-los mostrando o que haviam ganhado com tanta felicidade que ao menos se abalaram ao ver a situação do pai.

— Está sim, meu anjo. — Chamo ambos para ficarem mais próximos de mim assim que vi Mina adentrar o quarto junto a Taylor. — Hoje o papai vai passar a noite aqui, tudo bem? Vão para casa e se comportem, a Vovó e o Vovô vão cuidar bem de vocês.

— Não fica sozinho, paizinho. — Minha pequena borboleta me rodeou com seus braços assim que passou a esfregar sua bochecha em minha barriga já aparente. — Não pode ficar aqui pra chorar, o papai Kookie vai ficar triste se você ficar mal.

Por Deus, eu não aguento mais.

— O papai não vai chorar, sim? — Olhei para ela que também passou a me encarar. — Vou ser forte, é uma promessa.

Ela assente e caminha até Jeon juntando suas mãozinhas e entrelaçando seus dedos juntos. Um beijo fofo é deixado no dorso da palma do alfa antes de ouvi-la falando: — Papa Minie est triste, papa. Nous avons besoin de vous, revenez bientôt. ( O papai Minie está triste, pai. Nós precisamos de você, volta logo. )

Tendo aprendido um pouco desse lindo idioma no decorrer dos meses, consegui entender tudo o que a minha pequena disse o que me fez quase chorar, porém não deixei transparecer muito, afinal fiz uma promessa de que não iria chorar.

Nossos filhos logo saíram junto a Mina e Taylor que sempre cuidam muito bem deles e tenho certeza que não será diferente com o nosso mais novo bebê. Estar grávido sem a presença do meu amor é difícil, tão difícil que às vezes me pego pensando em como seria sua reação se esse maldito acidente não tivesse acontecido.