Porcelana Rachada

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boa leitura!

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Uma semana havia se passado e Quackity fez a festa que havia prometido a Karl e chamou todas as pessoas que conhecia, sem exceção, era um sábado em plenas as 19:30 da noite, Karlos parou na frente da mansão do amigo, suspiro e acabou adentrando a casa, iluminada com luzes coloridas que cegavam, sua vista, abafada pelo calor das pessoas aos arredores, Karl estava... perdido.

Era essa a palavra que procurava pra si? Talvez a ideia de se ter se enfiado nesse local fosse uma péssima ideia, talvez ele achasse que fosse apenas o efeito idiota da bebida que tinha tomado como obrigação na entrada.
Mas bem, ele já estava na festa, procurando por Sapnap ou Alex, com as mãos suadas, o coração batendo rápido, o corpo tremendo um pouco pela ansiedade  de saber o que ia fazer caso encontrasse com o moreno, já que o patinho jurava que os juntaria, tudo isso deixava o pobre garoto ainda mais confuso.

Ele andou, andou e andou, até achar um dos homens, era Nick, avistando um pouco desnorteado entre o monte de pessoas e olhando ele, ele o viu de volta, e foi lentamente andando até Nick, apertando os próprios dedos, e o tal olha pra trás.

Naquele momento conseguiu visualizar uma figura familiar, asas douradas, gorro e um ar esbone, o reconheceu como Quackity, pensava em o cumprimentar, mas ele parecia estar ocupado com outro homem.

Esse homem parecia ser mais velho que Quackity, bem mais velho, usava um terno aparentemente caro, cabelo para trás em gel e chifres lixados e polidos, não reconhecia aquela figura, mas sabia que provavelmente era algum amigo de Quackity, ou só mais um cara que o pato estava usando pra fazer ciúmes a Wilbur.

Karl respirou fundo, fazendo um breve exercício de respiração, caminhando até Nick, que até então, estava de costas a um balcão, Karl segurou o ombro de Nick, que se virou para trás em um reflexo rápido, mas logo abrindo um sorriso genuíno ao ver Karl ali:

— Oi Karl! Você demorou, está bem? Você está suando! - Disse Sapnap segurando as bochechas de Karl com cuidado, havia um ar de preocupação vindo de Nick.

— Eu estou bem sim... Apenas não sou o maior fã de festas - Karl disse soltando uma risada nasal, juntamente de um sorriso reconfortante, segurou as mãos de Nick que tocavam seu rosto, na intenção de o acalmar e mostrar que estava tudo bem - Eu apenas vim porque Quackity me convidou, mas ele parece estar ocupado com aquele homem.

Karl apontou com o polegar pra trás de suas costas, e Sapnap logo virou sua atenção pra onde Karlos apontava, reconhecendo o homem que Quackity estava como Jschlatt.

— Ah eu conheço ele, se chama Jebediah Jschlatt, ele é bem rico, dono da empresa Manberg, corrupta pra caralho

— E por que Quackity está com ele?

— Por dinheiro provavelmente, não dá pra tirar conclusões assim, principalmente de um amigo seu.

Karl concordou com o que Sapnap havia dito com a cabeça, se sentando em um banquinho do bar e pedindo uma água:

— Eu não conheci sua casa ainda - Disse Karl pegando um copo de água gelada e bebendo um gole.

— Quer conhecer? - Sapnap sorriu de canto, se sentando em um outro banco e o girando até seu campo de visão estar confortável o suficiente pra olhar e ter uma conversa descente com Karl.

— Se não for muito longe... Não vou poder continuar aqui por muito tempo, nem você, nos dois temos que trabalhar amanhã

— Só a algumas quadras daqui, além que, eu me acostumei com os chiliques de Eret.

Karl soltou uma risada nasal, ambos conseguiram se divertir naquela festa, riram, conversaram, dançaram, até que chegou o momento de irem pra casa.

Ambos andavam juntos naquela rua deserta, até que, em um momento, Karl notou que estava falando sozinho e andando sozinho.

Karl se virou pra trás, notando que Sapnap parecia estar parado no tempo, com os paços travados no ar.

Karl se aproximou, tocou seu rosto, tentou falar, gritar, mover Sapnap dali, mas nada funcionava.

Até que, ele havia percebido que não foi apenas Sapnap que estava parado, mas sim tudo, folhas, carros, faróis, tudo.

Ele gritou por ajuda, correu pra ver se conseguia achar alguém salvo ali, mas não tinha ninguém, Karl ficou ali, naquela dimensão com o tempo parado por muito tempo, não ele não tinha mais noção de quanto tempo ele estava ali, a noite era infinita, nunca passava.

Horas, dias, meses, anos? Ele não sabia mais. Até que, em um dia, após meses de tortura, ele acordou num lugar limpo, era como um palácio preto e branco.

— Olá? - Karl perguntou, ouvindo o eco do local, até que sentiu uma presença atrás de si, ele se virou pra trás, se encontrando com uma figura grande, vestes verdes e uma máscara quebrada com um formato em XD.

— Eu demorei? - perguntou a criatura, se aproximando de Karl com as mãos atrás das costas

Açúcar Com Café ; KarlnapOnde histórias criam vida. Descubra agora