Café Duplo

114 13 1
                                    

caras a escola ta fodendo com meu tempo AGRH EU ODEIO FIM DE ANO E BIMESTRE AAAAAA
mas tá na mão o que eu adiei por bastante tempo, me perdoem pela demora (ノ'д`)

━━━━━━━━━//━━━━━━━━

Amigos antigos e atuais inundaram a sala por um curto período de tempo, copos e garrafas sendo retirados do balcão da cozinha. estava tudo muito alto para Karl que a música e as pessoas conversando lhe davam dor de cabeça.

Eram todos adultos e, como adultos, muitas coisas são temporárias. seus olhos mudaram de aborrecimento para admiração. o único melhor amigo dele presente na festa veio até ele. Estava feliz por pelo menos tê-lo ao lado para sobreviver à noite.

A festa começava às seis, não era a festa dele, mas ele conhecia muita gente lá. saber que seu melhor amigo, Sapnap, viria à festa o deixou muito mais seguro. A noite caiu rapidamente com todos os seus velhos amigos e estranhos conversando, bebendo e cantando. Ele sentiu um tapinha no ombro:

— Ei, sentiu minha falta?- Nick sorriu enquanto olhava para ele com os olhos ligeiramente arregalados.

— A gente se viu uma semana atrás seu cabeção! Mas sim, eu senti.- Sua reação instantânea foi envolver os braços em volta do moreno com força.

O mais alto levantou a mão para brincar com o cabelo de Karl. Os dois meninos se abraçaram por alguns minutos antes de se afastarem.

— Podemos ir a algum lugar que não seja barulhento? Eu sei que você odeia multidões e essas merdas.- Sua mão segurou gentilmente o polegar de Jacobs, ele assentiu.

Um sorriso secreto cresceu em seu rosto causado por Sapnap ter por acaso decorado o que ele odiava e gostava.

Armstrong abriu a porta de uma sala aleatória assim que saíram do meio da "muvuca"

 — Tem certeza que podemos estar aqui?- Karl estava nervoso porque mal conhecia alguma coisa na casa, exceto algumas pessoas.

— É a casa do meu amigo, tudo bem.- O moreno olhou em volta para ver uma cama colocada perto da porta e uma grande janela na outra parede. Um espelho foi colocado acima do tapete marrom fofo, uma mesa, uma cadeira, um pequeno sofá, uma mesa de centro e uma prateleira cheia de coisas aleatórias foram colocadas ordenadamente dentro da sala naturalmente fria.
Os desenhos colados nas paredes lembravam a ambos a parede em que desenharam na faculdade.

— Lembra daquela parede que costumávamos pintar e desenhar?- Sapnap sentou-se na cama enquanto Karl olhava em volta.

— Sim, eu sinto falta do mural dos energizados! É uma merda terem coberto ele!

Antes que ele percebesse, o demônio puxou seu pulso, ambos os rostos se aproximando. Os olhos alaranjados de Jacobs vagaram ao redor de seu rosto e separaram ligeiramente seus lábios até que Nicholas riu e o deixou sentar ao lado. O leve rubor não desapareceu mesmo depois de alguns momentos.

O mais novo sentou-se contra a parede com as mãos sob a cabeça,

— Você ainda reage da mesma forma.- Ele soltou um suspiro que de alguma forma segurou. Ao reagir da mesma forma, ele quis dizer que quando eles flertavam as vezes na brincadeira,  o de olhos negros sempre o puxava para perto, o prendia contra a parede ou segurava suavemente sua cintura. Aquilo havia começado a fazer aflorar leves sentimentos ao peito do viajante.

— Você namorou alguém?-  Karl ergueu uma sobrancelha antes de responder a uma garota chamada Betty.

— Não, depois de nos separarmos ou algo assim.- Ele mantinha os olhos no moreno enquanto o outro mantinha os dele no chão.

O silêncio encheu a sala por um minuto, Karl se virou para ver Sapnap sorrindo, já olhando para ele, pensou em dizer algo mas apenas se calou.

— Obrigado por me fazer companhia.- Se aninhou junto ao colega na cama aproveitando o silêncio.

[ Ao outro lado da festa ]

Tinha muita coisa rolando, talvez coisa até demais.
Alexis se arrumava novamente do melhor jeito que conseguiu. Mesmo não sendo lá dos mais vaidosos, estava querendo passar bastante brilho hoje, seu terno preto e cabelos trançados transmitiam bastante poder.
Enquanto o mesmo recebia uma mensagem de Wilbur, que dizia algo sobre perdoa-lo, Quackity suspirava pesadamente por ter dito aquelas coisas ao menino e ter dado a ele mais desesperança do que deveria. Precisaria acabar com aquilo de uma vez, ou recomeçar,
a questão era: como? Respondeu a mensagem apreensivo dizendo para escolher um cômodo e se encontrarem, e assim foi feito.

Em um dos cômodos da casa Wilbur estava sem a parte de cima de seu macacão, deixando o a blusa semi levantada amostra, enquanto Alex tinha os cabelos pretos soltos das tranças e bagunçados junto ao terno quase sendo tirado em meio a um beijo quente, que logo foi quebrado pelo Soot, que afastava o parceiro enquanto vestia seu macacão de volta.

Wilbur nunca pensou que sentiria tanta culpa na sua vida e tanta saudade de alguém.
Saudade do seu abraço.
Saudade do seu cheiro.
Saudade da sua voz.
Saudade de tocar sua pele.
Saudade de olhar em seus olhos.
Saudade dele, de tudo dele, da sua presença e da sensação boa que ele o trás.

Seria tarde de mais se pedisse desculpas naquele momento?


— Eu...sei, que fui babaca pra caralho por causa de uma confusão que 'tava na minha cabeça, eu sei que te machuquei pra caralho, eu sei que fui um merda, eu sei que fui uma pessoa horrível, mas eu quero me reconciliar, eu não posso te perder, não posso perder a pessoa que eu amo pra sempre, não posso, não posso viver sabendo que cometi o pior erro de toda minha vida, que foi machucar o amor da minha vida.- Wilbur falava com a voz embriagada enquanto segurava o rosto de Maldonado.

— Não... Você me machucou e muito, não sabe o quanto que chorei por sua culpa William.- Empurrou levemente o outro, todo o clima criado entre os beijos no local foi quebrado e tomado por uma onda de tristeza.

— Eu sei, eu sei Ale, mas por favor, me dê a chance de mostrar que eu mudei, me dê a chance de provar que me arrependi, me dê a chance de mostrar que te amo...- Agarrou os ombros do mesmo de maneira tristonha enquanto os polegares faziam um pequeno carinho. — Me deixa construir um mundo melhor para ficarmos juntos.

Não pôde evitar o sorriso que aparecia durante seu choro, implorando para o homem mais velho prometer que jamais o machucaria daquela forma de novo, e assim o fez.

Wilbur agora beijava o pescoço do mais novo com ferocidade e o mais novo soltava gemidos baixos, nenhum deles se importou com barulhos altos afinal a música era mais alta. O pescoço de Alexis agora, era marcado por mordidas e chupões, enquanto o mesmo acontecia com William, que agora era marcado com chupões e mordidas no seu peito após a blusa ser retirada e o macacão abaixado, hematomas que eram bons de se sentir, o calor se alastrava em
seus corpos e nenhum deles estava disposto a parar, ambos gostando da sensação de sentir um ao outro.

Quackity e Wilbur, logo pararam o que estavam fazendo depois da falta de ar e se encararam.

— Nenê, 'ta afim de ir lá em casa? Eu faço a cama na sala pra gente, a gente pode...sei lá...

— Passar a noite se beijando e tentar de novo?

— Isso mesmo! Meu deus como você me entende.- Riram levemente em conjunto.


Ambos saíram daquele quarto de maneira sorrateira entre risadas como dois adolescentes bobos

Açúcar Com Café ; KarlnapOnde histórias criam vida. Descubra agora