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Tô meio sumida né? Desculpem-me é que eu tô com um bloqueio criativo junto com uma preguiça que só Jesus na causa

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-O que?- Bruce pergunta sem entender.

-Nós não existimos mais, nunca existimos na verdade.- Natasha falou.

-A gente nunca existiu?

-Bruce, sabe a fruta que tu gosta?- Natasha replica.

-Sim.

-Eu chupo até o caroço.

-Você... É lésbica?- Bruce pergunta.

-Sim, ela é sapatão.- Wanda responde. -Chupa otário.

-Mas, por que você ficou comigo então?

-Eu estava tentando dizer para mim mesma que não era sapatão.

Bruce levou alguns segundos para processar e saiu da cozinha.

-Precisava do "chupa otário"?

-Eu não consegui me segurar.- Wanda fala se defendendo.

-Tá, mas o que você vai querer comer?- Natasha pergunta do balcão da cozinha.

-Quer que eu fale mesmo?

-Idiota.

-Eu não, tu que deixa- Wanda fala. -Hum, tem o que pra comer?

-Sei lá. Posso fazer waffles se quiser.

-SIMMM! EU QUERO.- Wanda fala animada, fazendo Natasha sorrir de sua animação.

As garotas comeram e resolveram ir para a sala.

(...)
Um tempo depois


Wanda estava muito diferente nos últimos dias, mas não era um diferente ruim. Era um diferente muito bom.

A última vez que Wanda sorriu de verdade, foi antes da morte de Pietro. Após esse evento, a garota ficou mais reservada do que antes, os sorrisos que soltavam eram falsos. E era muito fácil perceber isso, pois a garota não fazia questão nenhuma em esconder.

Agora, o que a garota mais fazia era rir, e era aquele sorriso que ilumina a sala toda, que fazia a pessoa que estivesse tendo o pior dia de sua vida sorrir junto. Era aquele sorriso que aquecia o coração de qualquer um.

Ela estava com uma animação contagiante. E não era diferente para a Romanoff. A mulher estava radiante, ninguém nunca a viu daquele jeito a não ser quando estava com os filhos de Clint. A mulher transbordava felicidade, e isso era muito estranho para todos. Ela acorda e dava bom dia, estava sempre de bom humor, fazia piadinhas com todo mundo, estava cozinhando para todos, entre outras coisas.

Elas não sabiam explicar por que estavam assim, mas só sabiam que era muito bom se sentir assim.

Elas estavam muito próximas nesse meio tempo, e essa companhia estava fazendo muito bem para ambas. O quarto de Wanda estava praticamente abandonado, ela só ia lá para pegar alguns pertences seus de vez em quando. Ela tava ficando no quarto da ruiva, as duas não se desgrudavam mais.

Só que estavam tentando reprimir um sentimento forte demais para ser escondido.

(...)

Todos se encontravam na sala conversando. Wanda estava com Sam, Tony, Visão e Clint. E a cada momento que se passava a Sokoviana gargalhava cada vez mais alto, das palhaçadas dos homens.

Natasha estava no sofá com uma garrafa de cerveja na mão, prestando atenção na morena. E a cada gargalhada da morena ela abria um sorriso bobo e tentava esconder tomando um gole de sua cerveja.

-Romanoff.

-Rogers.

-Vou direto ao ponto, o que tá acontecendo entre você e a Wanda?

Natasha que estava tomando um gole de sua cerveja se engasgou e cuspiu todo o líquido, ganhando a atenção de todos.

-Que foi ruivinha?- Tony perguntou com com um tom de deboche.

-Nada que te interesse.

-Por que a pergunta, Stee?- Natasha fala assim que todos voltaram a atenção a seus respectivos lugares.

-Porque tá na cara, vocês não fazem nem questão de esconder!

-Co-como assim?

-Nat, eu vejo como vocês se olham, eu vejo como vocês riem das piadas uma das outras mesmo que não tenha graça nenhuma, como vocês não se desgrudam todos os dias. O jeito que você tenta não machucar ela quando estão treinando. E muitas outras coisas.

-Eu não sei, Steve. É como se... Eu fosse eu mesma perto dela. Não sei o que ela tem que me faz me sentir tão bem quando estou com ela. Ela não precisa fazer nada que eu já tô rindo. Ela é uma pessoa perfeita, ela me faz querer ser uma pessoa melhor, me faz querer acordar de manhã. Toda vez que ela abre aquele sorriso que ilumina todo o cômodo, ou quando ela da aquela gargalhada que chega a ser como música para os meus ouvidos, me faz querer fazer ela fazer isso mais e mais. Eu sinto como se meu corpo inteiro sorrisse pra ela. Quando ela chega perto demais quando tá dormindo e me dá um gay panic. Ou quando ela encosta a cabeça no meu ombro e me faz sentir aquelas malditas borboletas. E isso me assusta por que faz somente uns 2 meses que eu conheço ela, e ela já me deixa assim.

-Uau, isso é muita coisa. Mas eu acho que você já tem sua resposta, Nat.- Steve fala dando uns tapinhas nas costas dela.

-Qual?

-Você tá apaixonada. E bota apaixonada nisso.

-Não, eu não tô.

-Você pode negar, mas no fundo você sabe que sim, você tá apaixonada.


The Beggining (Wantasha)Onde histórias criam vida. Descubra agora