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Eu realmente estava fazendo isso? Tudo por causa de uma simples briguinha entre mim e Koby? Nunca pensei que um dia me rebaixaria a tal nível por causa de coisas tão bobas. E por que eu fugi? Se não queria sexo era só ter dito a ele que ele entenderia! Eu não devia ter fugido. Eu não deveria estar aqui e não deveria ter chamado quem chamei. Eu sou tão burro...

- Olá, bom dia. Será que poderia me trazer um americano e uma tortinha de morango, por favor? - peço educadamente para um atendente que trabalhava no local.

O mesmo me olha com um extenso sorriso e olhos cerrados e diz:

- Claro, senhor. Já vou traze-los bem docinhos, do jeito que gosta. - e sai andando, quase que em pulinhos animados.

Sem querer me gabar nem nada, mas eu sou uma pessoa muito amigável e sociável. Então conheci esse rapaz, que trabalha em uma belíssima confeitaria, no qual é onde eu sempre venho. Um fato legal sobre ele, além de ser incrivelmente simpático, é que ele sabe falar russo. Pedi para ele dizer alguma coisa para eu poder ver, mas ele é meio tímido.

Enfim, onde eu estava? Ah, claro! A minha burrice sem limites!

- Luffy-ya... - levanto minha cabeça, que antes estava vidrada em meu celular, e procuro pela voz familiar que havia me chamado. E lá estava ele. - Posso sentar?

- Pode, pode. A vontade. - digo de bochechas quentes(sinceramente, aquilo estava ferindo meu orgulho que se fosse expressar, provavelmente poderia ser cancelado). - Como você está?

- Não muito bem despois de nossa última conversa.

- É, eu sei. Eu queria dizer-

- Que sente muito? Hora, me poupe. Não vim até aqui para ouvir mentiras. Muito menos des-

- Dá para calar a porra da boca? Escuta aqui, não é porque eu errei que vou ficar ouvindo um monte de merda sair da boca de um cara que ficou onze anos sem me ver e achou que eu iria esperar por ele.

No mesmo momento, ele abaixa a cabeça. Mas ele achava que eu tinha terminado...

- Eu estou tão confuso quanto você, Tral. Mas eu vou me casar e minha vida está uma bagunça. Meu antigo amor acaba de voltar do quinto dos infernos ou sei lá de onde e eu não sei como reagir! Porque, talvez, só talvez, eu ainda tenha certa sentimentos por ele, no qual tentei esconder o quanto pude e no final, havia me esquecido que existiam.

- Mas se sente algo por mim, por que não me disse logo? Ou então, por que não cancelou seu casamento, antes que virasse algo tão incrivelmente sério. Seja lá em que ponto dele você esteja.

- Eu não sei, eu não sei! Sentimentos são bem mais complicados do que parecem! E eu não sei se percebeu, mas muitas vezes, eu não consigo expressar os meus! Olha, sinceramente, eu achei que você me conhecesse melhor!

- E eu achei que você tinha mudado. Mas parece que continua como antes.

- E o que isso significaria?

- Significa que você ainda agr como uma criança!

- E você ainda age como quem pensa saber de tudo, mesmo não sabendo nada, nem sobre si mesmo! Escuta Tral, mesmo que eu te amasse e muito, não me casaria com você. Você não se importa comigo e nem se quer me conhece como acha que conhece! Você age como se fosse o dono da razão e depois quem sai machucado sou eu! Escute: eu vim aqui para tentar conversar numa boa com você. Tentar entender o que você sente, porque achei que você também se importava comigo dessa forma. Mas pelo jeito, sei que não. E quer saber, você é egoísta. E se continuar assim, é melhor que viva sozinho mesmo!

Depois de tudo aquilo, saio da confeitaria pisando forte e com raiva, e chamo o primeiro táxi que avisto, indo direto para casa. Não queria passar nem mais um segundo ali. Iria voltar e conversar com Koby como um homem sensato faria.

Em poucos minutos, já estava de volta. Opto por subir as escadas até o apartamento de Nami. Para ter mais tempo para pensar no que dizer e não falar bobagens.

Quando finalmente chego, bato na porta, ansioso para falar com Koby.
O mesmo abre a porta e eu não sabia o que dizer. Havia esquecido tudo!

Ficamos nos encarando por apenas alguns segundos, até q eu decido tomar atitude e abraça-lo o mais forte que posso. Ele retribui no mesmo instante.

- Eu sinto muitíssimo, amor! Eu sinto muito! Eu fui impulsivo, não pensei e... Desculpe. - digo, sem me separar dele.

- Não, não... eu que tenho que me desculpar, Luffy-san! Eu...desculpe, desculpe. Eu não respeitei seus desejos... Eu estava tão... Não há desculpas para o que fiz... Eu sou o errado. Por favor, me perdoe...

- Está tudo bem, eu entendo... Eu te perdoo, eu perdoo... Eu te amo tanto...

- Eu também te amo muito...! Mas acho melhor entrar. Conversamos melhor aqui dentro. Anda, está frio! Como pode estar de regata?!

- Shishishishi! - dou pequenas risadas, até perceber que realmente estava frio.

Entro o mais rápido que posso no apê e, assim que Koby tranca a porta, pulo em cima do mesmo, o abraçando fortemente.

- Seu lindo! Vem esquentar seu namorado maravilhoso, vem. - jogo minha cabeça em seu ombro, enquanto apertava mais meu abraço.

Ele beija meu pescoço de forma carinhosa diversas vezes e me leva até o quarto. Koby me joga na cama e vai até o armário, procurando por algum outro casaco para mim. Em poucos segundos, ele vem para a cama, junto de cinco casacos gigantes.

- Sinceramente, como não estava sentindo o frio antes?

- Eu não sei. Vai ver, tenho um super-poder.

- Seria divertido. - ele sorri, enquanto me ajuda a colocar os casacos. - e agora? Fazemos o que?

- TV!

- Você manda!

💎💎💎💎
.... Como eu posso dizer? Hmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm......
Já sei: to desanimado.
Enfim, obrigado por ler mais um cap, amo muito tds vcs
(apesar da demora) e desculpem qualquer
Erro de ortografia.

Apaixonado pelo meu... Anjo da Guarda?!(Vol.2)Onde histórias criam vida. Descubra agora