Eda
Termino meu banho e me seco vagarosamente. Visto minha camisola transparente e o roupão do hotel por cima. Saio do banho toda sem graça, e quando o vejo ali, sem camisa, jogado no sofá de olhos fechados, esqueço por um segundo das desculpas e percebo que pela primeira vez ele me chamou pelo nome certo.
Ele me olha e não diz nada. Eu me aproximo cautelosa, olhando para baixo.
-Desculpa-me pela minha reação! Foi a bebida.
-Não sabia que beber te deixa com tesão.
Eu quero mandá-lo para aquele lugar, mas me contenho. Eu estou errada e claro que ele não vai facilitar as coisas.
-Você não precisa ser um idiota sempre. Eu bebi, tentei te agarrar, você me rejeitou, eu sou ridícula, e ponto. Agora esse assunto morre aqui!
-Nada disso, Eda! Você me deseja e eu não vou mais fingir que não percebo isso. -dou uma risada.
-Eu te desejo? Então seu ego aceita atitudes desesperadas de mulheres bêbadas? Fico imaginando quantas mulheres você pega e realmente conquista ou quantas você apenas embebeda! -ele abre um sorriso.
-O importante é que no final, eu pego todas.
Eu bufo e dou a volta para entrar no quarto, mas ele me puxa para o seu colo.
-Serkan , me solta! Isso não tem graça.
-Só se você olhar nos meus olhos e disser que não me deseja!
Ele só pode estar brincando. Olho para ele e percebo que está sério. Então é isso, por mais que eu o deseje (e como eu desejo), nunca vou admitir isso para ele! Olho bem naqueles olhos lindos e falo:
-Eu não te desejo, seu imbecil convencido de merda! -ele abre um enorme sorriso.
-Claro que não.
Então me puxa para mais perto dele e num segundo sua boca já está na minha. Seus lábios tomam os meus e sua língua invade minha boca, me deixando tonta. Ele se move, deitando meu torso no sofá enquanto minhas pernas permanecem no colo dele. Começa a passar a mão pelos meus braços e seu beijo se torna mais voraz.
Estou quase sem ar quando ele se afasta da minha boca e começa a beijar meu pescoço, descendo para os meu seios. Ele abre meu roupão e eu não tenho forças para pará-lo (eu não quero pará-lo). Ele toma meu seio na boca através da camisola, mas isso não impede que eu sinta o calor dos lábios dele em mim, eu nunca senti nada parecido com o desejo que sinto por ele nesse momento.
Vejo-me arquear de encontro a ele e gemer como nunca tinha feito. Sua mão continua passeando por meu corpo, quando ele levanta minha camisola e toca minhas coxas, eu grito. Ele volta a me beijar, ainda com mais força quando sua mão entra em minha calcinha. Ele para de me beijar e olha para baixo, para minha calcinha preta, a calcinha que ele conhece bem. Um sorriso surge em seu rosto e ele fala com a voz rouca:
-Eu acertei. Quando você abaixou vi que estava usando lingerie branca. E sabia que agora estaria com a minha calcinha.
Ele tira vagarosamente minha calcinha e me acaricia, fazendo-me gemer. Então pega minha calcinha e põe de novo no bolso.
-Ela agora é minha, nem tente pegá-la de volta!
Então sua boca já está na minha de novo e sua mão está mexendo com tudo no meio das minhas pernas. Eu arquejo e gemo e tudo parece novo para mim. Nunca tinha sentido tanto prazer na vida!
Ele enfia um dedo em mim e perco o fôlego, logo ele enfia outro dedo e começa a se movimentar. Eu sinto algo me tomando, algo que nunca senti antes, como se eu perdesse meus sentidos, e existisse apenas um sentimento arrebatador que vem de dentro de mim. Aquilo vai ficando mais forte, mais forte, até que não aguento mais e grito enquanto sou levada para outro mundo!
Quando passa, eu volto a respirar novamente, Serkan beija minha testa e se afasta. Ele enfia os dois dedos na boca e chupa e isso faz com que algo pulse no meio das minhas pernas de novo. Então ele se levanta e diz:
-Você é deliciosa! É uma pena que não me deseje.
E sai de perto de mim me deixando ali, sem forças até para me mexer e frustrada como eu nunca estive na vida.