Lena Luthor | Point of View
Após um banho, estávamos no carro e como de costume, Kah sentou no carona, esperou que eu sentasse e puxou meu cinto, pois segundo dela, eu sempre esqueço. Depois colocou o dela e sorriu ao me olhar.
— Eu senti tanto a sua falta. – Eu disse suspirando e ela fechou os olhos. — Você fecha os olhos sempre que eu falo alguma coisa.
— Eu tinha até me esquecido o quanto é bom sentir o que você diz, pois eu sempre sinto...
— Aquele arrepio na coluna e o frio na barriga. – Dissemos juntas e acabamos sorrindo.
— Droga! Preciso sair logo dessa garagem ou vou desistir de te dividir com as meninas. – Ela gargalhou.
— Coitadas, amor. Eu estou com saudade delas.
— Eu sei... – Eu disse ligando o carro.
— Não faz bico, Sra Zor-El.
— Não estou fazendo. – Ela desprendeu o cinto e me abraçou.
— Senti saudade das suas manhas. – Acabei sorrindo e aproveitando o abraço, mas tive que sair, pois a história de desistir é mais que verídica.
Paramos em frente ao prédio da escolinha da Lo, que sai sempre meia hora antes da irmã e Kara esfregava as mãos.
— Eu estou suando, não sabia que ficaria tão ansiosa. Ela cresceu muito?
— Não. Continua aquela coisinha gordinha e mega fofa, falando tudo errado.
— Ainda bem. – Ela disse emocionada. — Não me perdoaria se meu descontrole me privasse do crescimento delas.
— Hey... está tudo bem e no lugar agora. – Apertei a mão dela. — Não se martirize.
Ela assentiu e eu desprendi nossos cintos, limpando as lágrimas de seu rosto e selando nossos lábios.
Descemos do carro e entrelaçamos os dedos para entrar no prédio. Ficamos na frente da porta e Kara bateu na mesma, pedindo licença e ganhando um sorriso exagerado na professora de Louise. Entrei atrás dela e a professora me cumprimentou com um sorriso bem menor.
— PAPI! – Voltei atenção para o fundo da sala, onde um pequeno furacão correu em direção de Kara, a mesma abriu os braços e se abaixou, abraçando a filha que chorava e sorria ao mesmo tempo. — Viu mama? A papi vultô. – Ela disse e eu assenti, abobada com as duas, mas Lo se afastou de Kara e colocou a mãozinha na cintura, apontando o dedinho para a papi dela. — Voxê demolô. Plometeu errado. Tô bem blaba com voxê. – A professora e eu nos olhamos e rimos.
— Me perdoa, pequena. Eu fiz o possível para voltar, mas agora estou aqui e não vou a lugar nenhum sem você. – Ela arqueou uma sobrancelha e analisou Kara.
— Plomete pla valê? – Ela perguntou e Kara ergueu o mindinho.
— Prometo! – Lo entrelaçou o dela e abraçou Kara forte.
Quando dei por mim, todos haviam saído e Louise e Kara estavam em uma troca de carinhos, sorrisos e declarações.
— Vamos, amores? Lori deve estar esperando. – Kara pegou Lo no colo e caminhou até sua mesa, juntando seus
materiais e colocando na mochilinha dela.[•••]
Chegando a escola, deixamos o carro no estacionamento e Lo estava agarrada a Kara assim que desceu do carro. Lo literalmente está contando em detalhes tudo que aconteceu durante dos meses que Kara esteve fora.
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TRAMA - Adaptação Karlena
Hayran Kurgu"O comportamento emocionalmente instável dos adolescentes é atribuído à explosão hormonal típica da idade." Kara sabe muito bem o que é isso, já se deixou dominar por todos os instintos primitivos e não controla seus impulsos. Já Lena, soube muito b...